Summary: | Objetivos: Objetivos: Avaliar o crescimento de crianças amamentadas cujas mães haviam inserido um implante de liberação de etonogestrel no pós-parto imediato. Métodos: Ensaio clínico aberto, randomizado, controlado e paralelo de mulheres pós-parto que foram randomizadas em blocos para inserção precoce (até 48 horas pós-parto antes da alta) ou convencional (6 semanas após o parto) de um implante etonogestrel. O desfecho primário foi o peso médio do bebê aos 12 meses (360 dias), e uma diferença de >=10% entre os grupos foi considerada clinicamente significativa. Os desfechos secundários foram a comprimento da criança, o perímetro cefálico e a circunferência braquial. Estas variáveis foram medidas no início e aos 14 e 40, 90, 180, 270 e 360 dias pós-parto. O modelo de regressão linear de efeitos mistos foi utilizado para avaliar os desfechos, com um poder de 80%, e um nível de significância de 1% para o desfecho primário e 0,3% para os desfechos secundários, devido à correção para múltiplas hipóteses. Resultados: De junho a agosto de 2015, um total de 100 mulheres foram randomizadas para inserção precoce ou convencional do implante de etonogestrel no pós-parto. As características sociodemográficas foram semelhantes entre os grupos, exceto no nível de escolaridade, que foi maior no grupo de inserção convencional (88% vs. 70% no grupo de inserção precoce, p = 0,02). Não houve diferença no peso do bebê em 360 dias entre os grupos [precoce: (média ± desvio padrão) 10060,3 ± 1156,0 g vs convencional: 9812,1 ± 1270,3g, estimativa da diferença de média 321,6g, intervalo de confiança 95% (IC): -183,5 A 495,7]. As curvas de crescimento do comprimento e as curvas dos perímetros cefálico e braquial também não diferiram entre os grupos. Conclusões: Não há diferença no crescimento das crianças amamentadas, em 12 meses, cujas mães receberam a inserção do implante liberador de etnogestrel precocemente comparado com a inserção pós-parto convencional.
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Objective: To evaluate the growth of breastfed children whose mothers had inserted an etonogestrel-releasing implant in the immediate postpartum period. Methods: An open, randomized, controlled, and parallel trial of postpartum women who were block randomized to early (up to 48 hours postpartum before discharge) or conventional (at 6 weeks postpartum) insertion of a etonogestrel implant. The primary outcome was average infant weight at 12 months (360 days), and a difference of >=10% between groups was considered clinically significant. The secondary outcomes were infant\'s lenght, head and arm circumferences. These variables were measured at baseline and at 14 and 40, 90, 180, 270, and 360 days postpartum. The mixed-effects linear regression model was used to evaluate the outcomes, with a power of 80%, and a significance level of 1% for primary outcome and 0.3% for secondary outcomes, due to correction for multiple hypothesis testing. Results: From June to August of 2015, a total of 100 women were randomized to either early or conventional postpartum etonogestrel insertion. Sociodemographic characteristics were similar between the groups, except for educational attainment, which was higher in the conventional insertion group (88% vs. 70% in the early insertion group, p=.02). There was no difference in infant weight at 360 days between the groups [early: (mean ± standard deviation) 10060.3 ±1156.0 g vs conventional: 9812.1 ± 1270.3g, mean difference estimate 321.6g, 95% confidence interval (CI): - 183.5 to 495.7]. The growth curves of the lenght and the curves of the head and arm circumferences did not differ between the groups. Conclusion: There is no difference in growth at 12 months among breastfed infants whose mothers underwent early compared with conventional postpartum insertion of the etonogestrel implant.
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