Emancipação e ambientalismo: um estudo sobre fundamentos para uma educação ambiental crítica
O presente estudo objetiva Conhecer, organizar e qualificar um discurso coletivo e compartilhado em torno da Educação Ambiental Emancipatória\", que reflita a sua esperança projectual, a ser construído a partir do coletivo que transita em torno deste núcleo semântico, em confronto com o ref...
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Universidade de São Paulo
2008
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Educação Crítica Emancipação Liberdade. Sustentabilidade Socioambiental Fabíola Marono Zerbini Emancipação e ambientalismo: um estudo sobre fundamentos para uma educação ambiental crítica |
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O presente estudo objetiva Conhecer, organizar e qualificar um discurso coletivo e compartilhado em torno da Educação Ambiental Emancipatória\", que reflita a sua esperança projectual, a ser construído a partir do coletivo que transita em torno deste núcleo semântico, em confronto com o referencial teórico de suas premissas. Para tanto, se desenvolveu a partir de uma ação combinada entre estudos teóricos e empíricos, direcionados a compreender e a explicitar as premissas do objeto da presente pesquisa, de forma a gerar conclusões sobre a pertinência e a viabilidade lógica da hipótese que fundamenta a interação entre as utopias emancipatória e ambientalista em uma proposta pedagógica comum. O estudo teórico rastreou os elementos autores, correntes, teorias e hipóteses -, relacionados aos três temas centrais que compõem a proposta aqui em estudo, quais sejam: utopia emancipatória, utopia ambientalista e educação crítica. Para o primeiro deles o presente estudo se apoiou nos fundamentos e conceitos da noção de emancipação humana de Marx, na noção de sujeito crítico e na dialética do esclarecimento dos teóricos críticos da primeira geração, Adorno e Horkheimer, e, nas críticas de Hannah Arendt à dicotomia filosófica entre liberdade política e liberdade moderna, para concluir pela legitimidade humanista deste conceito que se concretiza como processo de desopressão e de autoconsciência humana. Para a utopia ambientalista, partiu de um resgate histórico da construção de seus valores, sensibilidades e racionalidades, para chegar no conflito contemporâneo entre desenvolvimento sustentável e sustentabilidade socioambiental, posicionando-se por esta última como um processo dinâmico e contínuo de busca de uma melhor interação entre cultura e natureza. Para o terceiro deles, o estudo se pautou em Henry Giroux, Adorno e Paulo Freire para traçar um caminho que parte da crítica à educação colonizadora para a construção e a vivência de uma educação revolucionária, comprometida com a transformação social. O estudo empírico por sua vez se direcionou a promover a construção de um discurso compartilhado, a partir da realização de reuniões semi-estruturadas com um grupo de pessoas previamente identificadas com a proposta da educação ambiental emancipatória, sobre as convergências e complementaridades dos mesmos em relação a este tema. Tendo os discursos 8 transcritos como dados, o estudo se pautou no referencial metodológico da Análise de Conteúdo (Bardin), para se desenvolver em cinco momentos: 1) situando as vozes que buscou apresentar os participantes traçando aspectos comuns de suas biografias, 2) situando a percepção do grupo sobre o objetivo da pesquisa, 3) situando as concepções sobre a utopia emancipatória, 4) situando as concepções sobre a sustentabilidade socioambiental, e, 5) situando as concepções sobre educação crítica. Os resultados das análises empíricas apontaram para a existência de convergências e complementaridades, capazes de colaborar em um discurso compartilhado sobre os questionamentos e as esperanças projetadas na educação ambiental emancipatória, confirmando a primeira componente da hipótese da presente pesquisa sobre a intersecção dos núcleos não ser vazia, ou seja, subjacente à utilização de uma terminologia comum pelo grupo, há afinidade e identidade de propósitos e significados desta terminologia. O último capítulo por sua vez, contrastou os resultados teóricos e empíricos, de forma a qualificar o discurso compartilhado em torno da educação ambiental emancipatória, comprovando a segunda componente da hipótese de que este discurso se fundamenta em premissas comprovadas teoricamente para cada um de seus elementos, e para todos na interação em um conceito único, a educação ambiental emancipatória.
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O presente estudo objetiva Conhecer, organizar e qualificar um discurso coletivo e compartilhado em torno da Educação Ambiental Emancipatória\", que reflita a sua esperança projectual, a ser construído a partir do coletivo que transita em torno deste núcleo semântico, em confronto com o referencial teórico de suas premissas. Para tanto, se desenvolveu a partir de uma ação combinada entre estudos teóricos e empíricos, direcionados a compreender e a explicitar as premissas do objeto da presente pesquisa, de forma a gerar conclusões sobre a pertinência e a viabilidade lógica da hipótese que fundamenta a interação entre as utopias emancipatória e ambientalista em uma proposta pedagógica comum. O estudo teórico rastreou os elementos autores, correntes, teorias e hipóteses -, relacionados aos três temas centrais que compõem a proposta aqui em estudo, quais sejam: utopia emancipatória, utopia ambientalista e educação crítica. Para o primeiro deles o presente estudo se apoiou nos fundamentos e conceitos da noção de emancipação humana de Marx, na noção de sujeito crítico e na dialética do esclarecimento dos teóricos críticos da primeira geração, Adorno e Horkheimer, e, nas críticas de Hannah Arendt à dicotomia filosófica entre liberdade política e liberdade moderna, para concluir pela legitimidade humanista deste conceito que se concretiza como processo de desopressão e de autoconsciência humana. Para a utopia ambientalista, partiu de um resgate histórico da construção de seus valores, sensibilidades e racionalidades, para chegar no conflito contemporâneo entre desenvolvimento sustentável e sustentabilidade socioambiental, posicionando-se por esta última como um processo dinâmico e contínuo de busca de uma melhor interação entre cultura e natureza. Para o terceiro deles, o estudo se pautou em Henry Giroux, Adorno e Paulo Freire para traçar um caminho que parte da crítica à educação colonizadora para a construção e a vivência de uma educação revolucionária, comprometida com a transformação social. O estudo empírico por sua vez se direcionou a promover a construção de um discurso compartilhado, a partir da realização de reuniões semi-estruturadas com um grupo de pessoas previamente identificadas com a proposta da educação ambiental emancipatória, sobre as convergências e complementaridades dos mesmos em relação a este tema. Tendo os discursos 8 transcritos como dados, o estudo se pautou no referencial metodológico da Análise de Conteúdo (Bardin), para se desenvolver em cinco momentos: 1) situando as vozes que buscou apresentar os participantes traçando aspectos comuns de suas biografias, 2) situando a percepção do grupo sobre o objetivo da pesquisa, 3) situando as concepções sobre a utopia emancipatória, 4) situando as concepções sobre a sustentabilidade socioambiental, e, 5) situando as concepções sobre educação crítica. Os resultados das análises empíricas apontaram para a existência de convergências e complementaridades, capazes de colaborar em um discurso compartilhado sobre os questionamentos e as esperanças projetadas na educação ambiental emancipatória, confirmando a primeira componente da hipótese da presente pesquisa sobre a intersecção dos núcleos não ser vazia, ou seja, subjacente à utilização de uma terminologia comum pelo grupo, há afinidade e identidade de propósitos e significados desta terminologia. O último capítulo por sua vez, contrastou os resultados teóricos e empíricos, de forma a qualificar o discurso compartilhado em torno da educação ambiental emancipatória, comprovando a segunda componente da hipótese de que este discurso se fundamenta em premissas comprovadas teoricamente para cada um de seus elementos, e para todos na interação em um conceito único, a educação ambiental emancipatória.
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Eda Terezinha de Oliveira Tassara |
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Para tanto, se desenvolveu a partir de uma ação combinada entre estudos teóricos e empíricos, direcionados a compreender e a explicitar as premissas do objeto da presente pesquisa, de forma a gerar conclusões sobre a pertinência e a viabilidade lógica da hipótese que fundamenta a interação entre as utopias emancipatória e ambientalista em uma proposta pedagógica comum. O estudo teórico rastreou os elementos autores, correntes, teorias e hipóteses -, relacionados aos três temas centrais que compõem a proposta aqui em estudo, quais sejam: utopia emancipatória, utopia ambientalista e educação crítica. Para o primeiro deles o presente estudo se apoiou nos fundamentos e conceitos da noção de emancipação humana de Marx, na noção de sujeito crítico e na dialética do esclarecimento dos teóricos críticos da primeira geração, Adorno e Horkheimer, e, nas críticas de Hannah Arendt à dicotomia filosófica entre liberdade política e liberdade moderna, para concluir pela legitimidade humanista deste conceito que se concretiza como processo de desopressão e de autoconsciência humana. Para a utopia ambientalista, partiu de um resgate histórico da construção de seus valores, sensibilidades e racionalidades, para chegar no conflito contemporâneo entre desenvolvimento sustentável e sustentabilidade socioambiental, posicionando-se por esta última como um processo dinâmico e contínuo de busca de uma melhor interação entre cultura e natureza. Para o terceiro deles, o estudo se pautou em Henry Giroux, Adorno e Paulo Freire para traçar um caminho que parte da crítica à educação colonizadora para a construção e a vivência de uma educação revolucionária, comprometida com a transformação social. O estudo empírico por sua vez se direcionou a promover a construção de um discurso compartilhado, a partir da realização de reuniões semi-estruturadas com um grupo de pessoas previamente identificadas com a proposta da educação ambiental emancipatória, sobre as convergências e complementaridades dos mesmos em relação a este tema. Tendo os discursos 8 transcritos como dados, o estudo se pautou no referencial metodológico da Análise de Conteúdo (Bardin), para se desenvolver em cinco momentos: 1) situando as vozes que buscou apresentar os participantes traçando aspectos comuns de suas biografias, 2) situando a percepção do grupo sobre o objetivo da pesquisa, 3) situando as concepções sobre a utopia emancipatória, 4) situando as concepções sobre a sustentabilidade socioambiental, e, 5) situando as concepções sobre educação crítica. Os resultados das análises empíricas apontaram para a existência de convergências e complementaridades, capazes de colaborar em um discurso compartilhado sobre os questionamentos e as esperanças projetadas na educação ambiental emancipatória, confirmando a primeira componente da hipótese da presente pesquisa sobre a intersecção dos núcleos não ser vazia, ou seja, subjacente à utilização de uma terminologia comum pelo grupo, há afinidade e identidade de propósitos e significados desta terminologia. O último capítulo por sua vez, contrastou os resultados teóricos e empíricos, de forma a qualificar o discurso compartilhado em torno da educação ambiental emancipatória, comprovando a segunda componente da hipótese de que este discurso se fundamenta em premissas comprovadas teoricamente para cada um de seus elementos, e para todos na interação em um conceito único, a educação ambiental emancipatória. O presente estudo objetiva Conhecer, organizar e qualificar um discurso coletivo e compartilhado em torno da Educação Ambiental Emancipatória\", que reflita a sua esperança projectual, a ser construído a partir do coletivo que transita em torno deste núcleo semântico, em confronto com o referencial teórico de suas premissas. Para tanto, se desenvolveu a partir de uma ação combinada entre estudos teóricos e empíricos, direcionados a compreender e a explicitar as premissas do objeto da presente pesquisa, de forma a gerar conclusões sobre a pertinência e a viabilidade lógica da hipótese que fundamenta a interação entre as utopias emancipatória e ambientalista em uma proposta pedagógica comum. O estudo teórico rastreou os elementos autores, correntes, teorias e hipóteses -, relacionados aos três temas centrais que compõem a proposta aqui em estudo, quais sejam: utopia emancipatória, utopia ambientalista e educação crítica. Para o primeiro deles o presente estudo se apoiou nos fundamentos e conceitos da noção de emancipação humana de Marx, na noção de sujeito crítico e na dialética do esclarecimento dos teóricos críticos da primeira geração, Adorno e Horkheimer, e, nas críticas de Hannah Arendt à dicotomia filosófica entre liberdade política e liberdade moderna, para concluir pela legitimidade humanista deste conceito que se concretiza como processo de desopressão e de autoconsciência humana. Para a utopia ambientalista, partiu de um resgate histórico da construção de seus valores, sensibilidades e racionalidades, para chegar no conflito contemporâneo entre desenvolvimento sustentável e sustentabilidade socioambiental, posicionando-se por esta última como um processo dinâmico e contínuo de busca de uma melhor interação entre cultura e natureza. Para o terceiro deles, o estudo se pautou em Henry Giroux, Adorno e Paulo Freire para traçar um caminho que parte da crítica à educação colonizadora para a construção e a vivência de uma educação revolucionária, comprometida com a transformação social. O estudo empírico por sua vez se direcionou a promover a construção de um discurso compartilhado, a partir da realização de reuniões semi-estruturadas com um grupo de pessoas previamente identificadas com a proposta da educação ambiental emancipatória, sobre as convergências e complementaridades dos mesmos em relação a este tema. Tendo os discursos 8 transcritos como dados, o estudo se pautou no referencial metodológico da Análise de Conteúdo (Bardin), para se desenvolver em cinco momentos: 1) situando as vozes que buscou apresentar os participantes traçando aspectos comuns de suas biografias, 2) situando a percepção do grupo sobre o objetivo da pesquisa, 3) situando as concepções sobre a utopia emancipatória, 4) situando as concepções sobre a sustentabilidade socioambiental, e, 5) situando as concepções sobre educação crítica. Os resultados das análises empíricas apontaram para a existência de convergências e complementaridades, capazes de colaborar em um discurso compartilhado sobre os questionamentos e as esperanças projetadas na educação ambiental emancipatória, confirmando a primeira componente da hipótese da presente pesquisa sobre a intersecção dos núcleos não ser vazia, ou seja, subjacente à utilização de uma terminologia comum pelo grupo, há afinidade e identidade de propósitos e significados desta terminologia. O último capítulo por sua vez, contrastou os resultados teóricos e empíricos, de forma a qualificar o discurso compartilhado em torno da educação ambiental emancipatória, comprovando a segunda componente da hipótese de que este discurso se fundamenta em premissas comprovadas teoricamente para cada um de seus elementos, e para todos na interação em um conceito único, a educação ambiental emancipatória. 2008-04-25 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/90/90131/tde-22112011-160250/ por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade de São Paulo Ciência Ambiental USP BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP instname:Universidade de São Paulo instacron:USP |