Summary: | Introdução: O uso de amostradores individuais de poluentes e a medida da ventilação (Ve) tem sido avaliados para estimar a dose de exposição a poluição. Por ser a Ve uma medida de difícil mensuração em campo, tem-se estimado a Ve a partir da frequência cardíaca (FC) utilizando equações de regressão construídas em teste de esforço cardiopulmonar (TECP). Entretanto, ainda persistem dúvidas quanto à sua aplicabilidade para estimar a Ve em indivíduos com características semelhantes, porem que não realizaram o TECP. O objetivo do estudo foi avaliar modelos para a estimativa da Ve a partir da FC, construído a partir de TECP, e testar sua aplicabilidade com o uso de medidas da FC em campo, em diferentes grupos expostos a poluentes. Métodos: Avaliados 60 homens, não tabagistas, 33 que trabalham em vias públicas (Grupo Via Publica - GVP), 17 que trabalham em um Parque (Grupo Parque - GP) e 10 outros participantes (Grupo teste - GT) para validação dos modelos utilizados. Todos tiveram registros da FC e da concentração de MP2,5, durante 24 horas, e realizaram TECP. Resultados: Foram encontradas grandes variações nas equações de regressão entre os indivíduos, e entre os grupos avaliados, mas o emprego de equações de regressão médias, para estimar a carga de exposição com registro da FC de 24 horas em campo revelou-se adequado para situações de FC média abaixo de 80 bpm. Conclusão: Equações individuais estimam de maneira mais precisa a Ve e a carga inalada de poluentes, mas equações construídas em um grupo de indivíduos podem ser empregadas para estimar a Ve em atividades onde a FC média não é elevada, como ocorre com a maioria das situações habituais de atividades de vida diárias
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Background: To evaluate the degree of exposure to air pollutants, ventilation (Ve) measurements and individual pollutant sampler have been used. Given that Ve is difficult to measure in field studies, it has been estimated based on the heart rate (HR) using regression equations that were built with cardiopulmonary exercise test (CPET) results. However, doubt still exists as to its applicability to estimate Ve in groups of individuals who did not perform the CPET. The purpose of this study was to evaluate different models for estimating Ve based on HR, constructed from CPET, and to test the models\' applicability using HR measurements in the field, in different groups exposed to pollutants. Methods: We evaluated 60 men, nonsmokers: 33 public streets workers (Public Street Group - GPS), 17 park workers (Park Group - GP), and 10 other participants (Test Group - GT) for model validation. All subjects underwent HR and PM2.5 concentration recording throughout 24 hours and CPET. Results: We found wide variations in the regression equations between individuals and the assessed groups. Nonetheless, the use of average regression equations to estimate the exposure load within the 24-hour HR monitoring proved to be suitable for situations of average HR, under 80 bpm. Conclusion: Individual equations estimate Ve and pollutant load inhaled more accurately, but equations constructed based on a group of individuals can be used to estimate Ve in activities where the HR remains lower
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