O uso de condroitinase ABC combinada com células-tronco do epitélio olfatório de coelhos em modelo de lesão medular por hemissecção dorsal em coelhos
Cerca de 0,005% da população mundial sofre de lesão medular. O processo regenerativo do tecido nervoso apresenta limitada capacidade para repor as células danificadas (JOHANSSON et al., 1999) e produzir inibidores de crescimento dos axônios associados com a mielina para formação de cicatriz glia...
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Universidade de São Paulo
2013
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Células-tronco
Condroitinase ABC Lesão medular Chondroitinase ABC Spinal cord injury Stem cells Renato Zonzini Bocabello O uso de condroitinase ABC combinada com células-tronco do epitélio olfatório de coelhos em modelo de lesão medular por hemissecção dorsal em coelhos |
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Cerca de 0,005% da população mundial sofre de lesão medular. O processo regenerativo do tecido nervoso apresenta limitada capacidade para repor as células danificadas (JOHANSSON et al., 1999) e produzir inibidores de crescimento dos axônios associados com a mielina para formação de cicatriz glial (OLSON, 2002). Apesar de resultados promissores, ainda existem controversas quanto ao uso de células-tronco. A eliminação da cicatriz glial, os benefícios de sua formação em diferentes fases e a avaliação da liberação de inibidores de crescimento axonal podem ser parâmetros de análise para o tratamento medular. A enzima condroitinase ABC atua nessa lesão. Neste trabalho avaliamos a interrupção do processo de liberação de inibidores axonais da cicatriz da glia em um tempo não agudo de 7 dias da lesão, sem descartar seus benefícios na fase de formação. Nosso objetivo foi utilizar terapia celular e estabelecer um protocolo de tratamento eficaz, criando uma linha de pesquisa nos estudos da lesão medular. Foi utilizado um grupo de coelhos experimental com realização de hemissecção dorsal e instituído o uso da condroitinase ABC, por aplicação, com micro injeção a curto prazo da lesão. Foi aplicada célula-tronco mesenquimal no foco da lesão após o tratamento da cicatriz da glia com a enzima. Avaliamos por imunohistoquimica a liberação de glial fibrillary acidic protein (GFAP) e sulfato de condroitina proteoglicano (SCPg) nos tecidos após o tratamento no qual foi pretendido fechar algumas lacunas e evitar falhas já descritas, e abrir uma nova esperança no tratamento de pacientes com lesão medular. Nossos resultados ainda mostraram um entendimento superficial sobre a enzima e sua ação sobre cicatrização da glia em associação com o implante celular. Foi aberta uma nova linha de questionamento sobre os benefícios causados à regeneração medular previamente a aplicação de células-tronco.
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Around 0,005% of global human population is affected by Spinal Cord Injury (SCI). The regenerative process of neural tissue shows a limited capacity to replace damaged cells (JOHANSSON et al., 1999) and to produce growth inhibitors of associated axons with myelin to create glial scar (OLSON, 2002). Plenty of studies are being developed with stem cell and, despite successful results, there still are controversial opinions. The elimination of the glial scar, the benefits of its growth at different stages and the assessment of axonal growth inhibitors\' release can be parameters of analysis for treating spinal cord. The enzyme chondroitinase ABC acts in this lesion. In this paper we evaluated the release interruption of axonal inhibitors of glial scar in a non-acute 7 days term from injury, not disregarding its benefits during growth. Our goal was to use cell therapy and establish an effective treatment protocol, creating a research line for studies of spinal cord injury and its treatment. A group of rabbits was used under experimental model, conducting dorsal hemisection and application of chondroitinase ABC with micro injection in short-term injury. Mesenchymal stem cells were applied in the lesion focus after the glial scar treatment with the enzyme. Immunohistochemically, we evaluated the release of glial fibrillary acidic protein (GFAP) and sulfate chondroitin proteoglycan (SCPg) in tissues after treatment which was intended to close some gaps and avoid failures described above, and open a new hope in the treatment of patients with spinal cord injury. Our results also showed superficial understanding of the enzyme and its action on glial scarring in association with cell implant. It has opened a new line of questioning about the benefits due to spinal cord regeneration prior to application of stem cells.
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