Summary: | LTI Lingua Tertii Imperii, von Victor Klemperer, ist eine tiefgreifende Analyse der faschistischen geistigen Struktur, ausgehend aus der Untersuchung der Manipulation der deutschen Sprache durch die Machthaber in Deutschland, von 1933 bis 1945. Der Autor beweist, daß diese Manipulation das allgemeine Ziel hatte, der deutschen Bevölkerung die Nazi Ideologie einzubleuen, und das besondere, den Antisemitismus zu verbreiten. Das Werk beweist, daß diese Sprache so gut ausgearbeitet wurde, daß der größte Teil der Bevölkerung sie übernahm, sogar einige Juden, ihre größten Opfer. Klemperer, Professor der Romanistik an der Universität Dresden, war ein assimilierter Jude, der sogar zum lutherischen Glauben übertreten war, und der durch die dem Nazismus inhärente Diskriminierung, die ihm sein Deutschtum verleugnete und ihn gewaltsam an sein Judentum erinnerte, überrascht wurde. Selbst abgegrenzt und gedemütigt, vermochte er zu überleben, indem er sich bemühte, seine innere Würde aufrecht zu erhalten, durch ständige, fast besessene Notizen seiner Beobachtungen über die Manipulation der Sprache, die Angst und den Fanatismus des Naziregimes. Die Dissertation untersucht im Detail die verschiedenen Kapitel des Werks, durch Exzerpte ihrer wichtigsten Sätze, mit der dazu gehörigen Übersetzung ins Portugiesische. Sie endet mit einem Glossar von rund sechshundert Wörter der Nazisprache, ins Portugiesisches übersetzt und begleitet von einer Erhebung derjenigen Termini, die das Ende des Regimes überdauerten, verschwanden oder einfach zu ihrem früheren Gebrauch zurückkehrten, sowie derer, die tabuisiert wurden.
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'LTI' - 'Lingua Tertii Imperii', de Victor Klemperer, é uma análise profunda da estrutura mental fascista, a partir do estudo da manipulação da língua alemã pelos detentores do poder na Alemanha, entre 1933 e 1945. O autor prova que essa manipulação ocorreu com a finalidade geral de inculcar a ideologia nazista e a particular de disseminar o anti-semitismo junto ao povo alemão. A obra demonstra que essa nova linguagem foi tão bem engendrada, que a maior parte da população passou a empregá-la, até mesmo alguns judeus, suas principais vítimas. Klemperer, professor de Filologia Românica na Universidade de Dresden, era um judeu assimilado e até mesmo convertido à confissão luterana, que foi pego de surpresa pela discriminação inerente ao nazismo, que negou sua alemanidade e o relembrou violentamente de seu judaísmo. Mesmo segregado e humilhado, conseguiu sobreviver, empenhando-se em manter sua dignidade interior, anotando de forma quase obsessiva suas observações sobre a manipulação da linguagem, o medo e o fanatismo no regime nazista. A dissertação faz uma análise pormenorizada dos diversos capítulos da obra, mediante excertos de suas principais frases, com a respectiva tradução. Encerra-se com um glossário que reúne perto de seiscentos termos da linguagem nazista, traduzidos para o português e acompanhados de um levantamento daqueles termos que perduraram após o fim do regime, daqueles que desapareceram ou simplesmente voltaram para o uso anterior, bem como daqueles que foram tabuizados.
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