Ressonância magnética nuclear em condutores superiônicos de estrutura fluorita.

Neste trabalho foram realizadas medidas dos tempos de relaxação nuclear do 19F, em três amostras ternárias, não estequiométricas e que apresentam estrutura fluorita. Na amostra Na0.4Y0.6F2.2 foram medidos o tempo de relaxação spin-spin (T2) em função da temperatura nas fases onde sua estrutura n...

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Bibliographic Details
Main Author: Sergio Paulo Amaral Souto
Other Authors: Jose Pedro Donoso Gonzalez
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 1990
Subjects:
RMN
NMR
Online Access:http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/54/54132/tde-16042009-101634/
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spelling ndltd-IBICT-oai-teses.usp.br-tde-16042009-1016342018-05-23T19:10:55Z Ressonância magnética nuclear em condutores superiônicos de estrutura fluorita. Nuclear magnetic resonance in superionics conductors with fluorite-type structure. Sergio Paulo Amaral Souto Jose Pedro Donoso Gonzalez Gaston Eduardo Barberis Maximo Siu Li Condução iônica Fluorita RMN Superiônicos Fluorite-type Ion conductor NMR Superionics Neste trabalho foram realizadas medidas dos tempos de relaxação nuclear do 19F, em três amostras ternárias, não estequiométricas e que apresentam estrutura fluorita. Na amostra Na0.4Y0.6F2.2 foram medidos o tempo de relaxação spin-spin (T2) em função da temperatura nas fases onde sua estrutura não é fluorita (600K à 900K), e o tempo de relaxação spin-rede (T1), no mesmo intervalo de temperaturas, nas freqüências de Larmor: 20.42 MHz e 34.24 MHz. Obtivemos para as medidas de T1, um comportamento similar ao observado em sistemas com dois sítios inequivalentes. Na amostra Pb0.84Bi0.16F2.16 foram feitas medidas de T2 no intervalo de temperaturas 300K à 830K, dentro de um ciclo térmico de aquecimento e resfriamento, afim de se obter a energia de formação de defeitos. Porém a diferença de energia obtida, de 0.08 eV entre a energia obtida durante o aquecimento e o resfriamento, parece estar associada a mudanças estruturais nos clusters. Na amostra K0.04Bi0.06 F2.2: 2% PbF2 foram realizadas medidas de T2 em um intervalo de temperatura de 300K a 800K, dentro de um ciclo térmico. Não se observou mudança na energia de ativação durante o ciclo. Mediu-se também, no mesmo intervalo de temperaturas, T1 nas freqüências de Larmor: 11.71 MHz, 20.42 MHz e 34.24 MHz. A análise das curvas de T1 parece indicar a existência de dois mecanismos de saltos no material. The 19F NMR relaxation times T1 and T2 were measured is ternary and nonstoichiometric compounds with the fluorite-type structure. We have studied the Na0.4Y0.6F2.2 crystal in the temperature range 600K to 900K, where the crystal hás not the fluorite structure. The T1 values were measured in two Larmor frequencies: 20.42 MHz and 34.24 MHz. The results for T1 were seem to be qualitatively similar to those measured in the system with two inequivalent sublattices. The T2 measurement, in the Pb0.84Bi0.16F2.16 crystal, were made during temperature cycles in the range of 300K to 830K. The difference in activation energy between cooling and heating half cycles, found to be approximatly 0.08 eV, appear to be associated with the change in the clusters structure and not to the energy of defect formation. Finally, similar T2 measurements during the temperature cycling was made in K0.04Bi0.06 F2.2: 2% PbF2 crystal in the temperature range 300K to 800K, but in this case no difference in the cooling and heating results was observed. We also measured, in the same temperature range, the T1 relaxation time in 3 Larmor frequencies: 11.71 MHz, 20.42 MHz and 34.24 MHz. This results appear to indicate the existence of two hopping mechanism. 1990-01-17 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/54/54132/tde-16042009-101634/ por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade de São Paulo Física USP BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP instname:Universidade de São Paulo instacron:USP
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