Summary: | O objetivo deste estudo foi de comparar a eficácia clínica de enxaguatórios bucais a higienizadores linguais e à escovação com dentifrício para higiene convencional, medidos por um monitor portátil de sulfetos BreathAlert™. Vinte voluntários saudáveis, com idade entre 18 e 50 anos (média de 35,9 anos), de ambos os gêneros, foram aleatoriamente alocados em um ensaio cruzado de cinco períodos. Foram testados: um higienizador de língua convencional (Kolbe®), um higienizador integrado à escova dental (Johnson´s Professional Extreme®), dois enxaguatórios bucais: 0,05% de cloreto de cetilpiridínio (Oral-B®) e 0,12% de digluconato de clorexidina (Periotherapy®- Bitufo) e uma escova dental (Johnson´s Professional Extreme®) com dentifrício fluoretado (Contente®) como controle positivo. Todos os voluntários foram orientados a permanecer por 20 horas sem qualquer tipo de higiene bucal, para registro dos índices iniciais de halitose. Cada produto foi utilizado uma vez seguido por uma semana de washout. O hálito foi mensurado antes (00), imediatamente após (0) e após 1, 2 e 3 horas do procedimento. Os produtos e os tempos foram comparados entre si pelo teste de Friedman (p<0,05) e, havendo diferenças significantes, foram analisados aos pares pelo teste de Wilcoxon, com ajuste de Bonferroni. Imediatamente após o uso dos produtos, somente o higienizador lingual acoplado à escova foi capaz de reduzir significantemente o hálito (p=0.0031) e seu efeito perdurou por até 2 horas. A clorexidina reduziu o hálito somente no final da segunda hora (p=0.004) e durou até três horas, enquanto que a higienização bucal com escova e dentifrício foi eficaz em reduzir o hálito já na primeira hora (p=0.002), perdurando por até 3 horas. Conclui-se que a higiene mecânica da língua foi capaz de reduzir imediatamente o hálito, porém com duração relativamente curta de seu efeito, enquanto que a clorexidina e a higienização da boca conseguiram reduzir o hálito por períodos maiores do que os observados na literatura que trabalha com halitose persistente.
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The aim of this study was to compare the chemical effect of antimicrobial agents in mouthrinses and mechanical effect of tongue scrapers along with toothbrushing and dentifrice for conventional oral hygiene, measured by a handheld sulphide monitor BreathAlert™. Twenty healthy volunteers, from 18 to 50 years-old (the mean age was 35,9 years-old), of either gender, were randomly allocated into a five period cross-over trial. They were tested a conventional tongue scraper (Kolbe®), a tongue scraper coupled at the back of a toothbrushs head (Johnson′s Professional Extreme®), two mouthwashes: 0,05% cetylpyridinium chloride (Oral-B®) and 0,12% chlorhexidine digluconate (PerioTherapy®); and a soft-bristle toothbrush (Johnson′s Professional Extreme®) with fluoride toothpaste (Contente®) as a positive control. All the volunteers were asked to refrain from any kind of oral hygiene for a 20-hours period for baseline scores. Each product was used at once, followed by a one-week washout period. The breath was measured before (00), immediately after (0) and after 1, 2 and 3 hours after the procedure. A Friedman′s test (p <0.05) was used to compare the products and the times and, when significant differences were detected, a Wilcoxon′s test with Bonferroni correction was used (group to group). Immediately after the products use, only the toothbrush′s tongue scraper was able to significantly reduce the breath (p=0.0031) and its effect lasted for up to two hours. Chlorhexidine reduced the breath only at the final of the second hour (p=0.004) and lasted for three hours, while oral hygiene with toothbrush and toothpaste was effective in reducing the breath at the first hour (p=0.002) and lasted for up to three hours. It can be concluded that the mechanical cleaning of the tongue was able to immediately reduce the breath, but with relatively short duration of its effect, while chlorhexidine and the association of mechanical with chemical agents in oral hygiene can reduce the breath for longer periods than those observed in the literature which deals with chronic halitosis.
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