Idéias provisórias para tempos provisórios: a trajetória da Internacional Situacionista e apontamentos para seu lugar na Geografia
Nesta pesquisa procuramos estabelecer as bases teóricas e práticas da Internacional Situacionista e de dois de seus principais teóricos, Guy Debord e Raoul Vaneigem. Para aprofundar a compreensão, fomos em busca das origens desse grupo no Letrismo, na Internacional Letrista e Movimento por uma B...
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Universidade de São Paulo
2011
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ndltd-IBICT-oai-teses.usp.br-tde-13062012-1333272019-01-21T23:42:41Z Idéias provisórias para tempos provisórios: a trajetória da Internacional Situacionista e apontamentos para seu lugar na Geografia Interim ideas for provisional times: the history of the Situationist International and its place in geography Fabio Lopes Bonna Moreirão de Magalhaes Amelia Luisa Damiani Flavia Elaine da Silva Martins Odette Carvalho de Lima Seabra Crítica da cultura Espaço-tempo vivido Espetáculo Internacional Situacionista Vida cotidiana Critique of culture Everyday life Situacionist Internationa Space-Time of lived experience Spectacle Nesta pesquisa procuramos estabelecer as bases teóricas e práticas da Internacional Situacionista e de dois de seus principais teóricos, Guy Debord e Raoul Vaneigem. Para aprofundar a compreensão, fomos em busca das origens desse grupo no Letrismo, na Internacional Letrista e Movimento por uma Bauhaus Imaginista, em uma tentativa de estabelecer uma trajetória. O início, no Letrismo, se estabelece como vanguarda artística, para logo quebrar com a perspectiva de uma proposta estética e realizar um aprofundamento de caráter marxista na crítica à cultura e ao urbanismo, na forma metodológica do desvio e da deriva e na construção de situações, a partir dos anos da Internacional Letrista. O processo de Decomposição da cultura faz com que alguns grupos se reúnam em uma nova internacional, desta vez Situacionista, com uma proposta inicial de revolução cultural, na e contra Decomposição. O envolvimento de Guy Debord com outros teóricos marxistas como Henri Lefebvre, radicaliza uma crítica da vida cotidiana e tira do foco uma discussão sobre cultura. O resultado é desenvolvimento do conceito de espetáculo, forma mais desenvolvida da sociedade produtora de mercadorias, e a centralização da questão do fetiche na crítica. Uma possibilidade de debate entre uma práxis revolucionária da vida cotidiana e a centralidade do fetiche da mercadoria nos parece necessária no momento atual da Geografia. This research sought to establish the theoretical and practical bases of the Situationist International and two of its leading theorists, Guy Debord and Raoul Vaneigem. To deepen understanding, we were in search of the origins of this group in Lettrism, Lettrist International and the International Movement for an Imaginist Bauhaus, in an attempt to establish a trajectory. The beginning, in Lettrism, establishes himself as the artistic vanguard, soon to break with the prospect of an aesthetic proposal and make a deeper exploration in the marxist ideas, in order to make a critique of culture and urbanism with the methodological form of the detournement, the dérive and the construction of situations, since the years of the Lettrist International. The process of Decomposition of the culture causes some groups to join in a new International, Situationist this time, with an initial proposal of cultural revolution, inside and against Decomposition. Guy Debord\'s involvement with other marxist theorists such as Henri Lefebvre, the radical critique of everyday life takes the focus from the discussion about culture. The result is the development of the concept of spectacle, most developed form of commodity-producing society, and centered on the critical question of the fetish. A possibility for discussion between a revolutionary praxis of everyday life and the centrality of the fetish seems necessary at this moment in Geography. 2011-12-16 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-13062012-133327/ por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade de São Paulo Geografia (Geografia Humana) USP BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP instname:Universidade de São Paulo instacron:USP |
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Espaço-tempo vivido Espetáculo Internacional Situacionista Vida cotidiana Critique of culture Everyday life Situacionist Internationa Space-Time of lived experience Spectacle Fabio Lopes Bonna Moreirão de Magalhaes Idéias provisórias para tempos provisórios: a trajetória da Internacional Situacionista e apontamentos para seu lugar na Geografia |
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Nesta pesquisa procuramos estabelecer as bases teóricas e práticas da Internacional Situacionista e de dois de seus principais teóricos, Guy Debord e Raoul Vaneigem. Para aprofundar a compreensão, fomos em busca das origens desse grupo no Letrismo, na Internacional Letrista e Movimento por uma Bauhaus Imaginista, em uma tentativa de estabelecer uma trajetória. O início, no Letrismo, se estabelece como vanguarda artística, para logo quebrar com a perspectiva de uma proposta estética e realizar um aprofundamento de caráter marxista na crítica à cultura e ao urbanismo, na forma metodológica do desvio e da deriva e na construção de situações, a partir dos anos da Internacional Letrista. O processo de Decomposição da cultura faz com que alguns grupos se reúnam em uma nova internacional, desta vez Situacionista, com uma proposta inicial de revolução cultural, na e contra Decomposição. O envolvimento de Guy Debord com outros teóricos marxistas como Henri Lefebvre, radicaliza uma crítica da vida cotidiana e tira do foco uma discussão sobre cultura. O resultado é desenvolvimento do conceito de espetáculo, forma mais desenvolvida da sociedade produtora de mercadorias, e a centralização da questão do fetiche na crítica. Uma possibilidade de debate entre uma práxis revolucionária da vida cotidiana e a centralidade do fetiche da mercadoria nos parece necessária no momento atual da Geografia.
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This research sought to establish the theoretical and practical bases of the Situationist International and two of its leading theorists, Guy Debord and Raoul Vaneigem. To deepen understanding, we were in search of the origins of this group in Lettrism, Lettrist International and the International Movement for an Imaginist Bauhaus, in an attempt to establish a trajectory. The beginning, in Lettrism, establishes himself as the artistic vanguard, soon to break with the prospect of an aesthetic proposal and make a deeper exploration in the marxist ideas, in order to make a critique of culture and urbanism with the methodological form of the detournement, the dérive and the construction of situations, since the years of the Lettrist International. The process of Decomposition of the culture causes some groups to join in a new International, Situationist this time, with an initial proposal of cultural revolution, inside and against Decomposition. Guy Debord\'s involvement with other marxist theorists such as Henri Lefebvre, the radical critique of everyday life takes the focus from the discussion about culture. The result is the development of the concept of spectacle, most developed form of commodity-producing society, and centered on the critical question of the fetish. A possibility for discussion between a revolutionary praxis of everyday life and the centrality of the fetish seems necessary at this moment in Geography.
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