Summary: | L\'Esprit Nouveau, revista de estética publicada em Paris entre 1920 e 1925, projeto do pintor francês Ozenfant, do arquiteto suíço Le Corbusier e do poeta belga Paul Dermée, representa uma importante matriz na formação das idéias estéticas e da poética de Mário de Andrade. Lida e anotada por ele em todos os exemplares, esta publicação da vanguarda francesa encerra um alentado diálogo do poeta brasileiro com o modernismo europeu. Paralelamente, os apontamentos autógrafos, sobrepostos aos textos impressos, fazem com que os números anotados gozem da dupla natureza de edição e de manuscrito. Esta pesquisa inclinou-se sobre as correlações entre as leituras, as notas e as obras do autor brasileiro entre 1920 e 1925. Transcreveu e classificou as anotações autógrafas deste escritor/leitor na coleção completa da revista em sua biblioteca, no Instituto de Estudos Brasileiros, na Universidade de São Paulo, e apresentou, no final, um índice da revista LEsprit Nouveau nas estantes do autor de Macunaíma.
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L\'Esprit Nouveau, revista de estética publicada em Paris entre 1920 e 1925, projeto do pintor francês Ozenfant, do arquiteto suíço Le Corbusier e do poeta belga Paul Dermée, representa uma importante matriz na formação das idéias estéticas e da poética de Mário de Andrade. Lida e anotada por ele em todos os exemplares, esta publicação da vanguarda francesa encerra um alentado diálogo do poeta brasileiro com o modernismo europeu. Paralelamente, os apontamentos autógrafos, sobrepostos aos textos impressos, fazem com que os números anotados gozem da dupla natureza de edição e de manuscrito. Esta pesquisa inclinou-se sobre as correlações entre as leituras, as notas e as obras do autor brasileiro entre 1920 e 1925. Transcreveu e classificou as anotações autógrafas deste escritor/leitor na coleção completa da revista em sua biblioteca, no Instituto de Estudos Brasileiros, na Universidade de São Paulo, e apresentou, no final, um índice da revista LEsprit Nouveau nas estantes do autor de Macunaíma. Biblioteca de Mário de Andrade, Marginália, Leitura e criação, Modernismo brasileiro, Vanguardas européias
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