Estabilidade a longo prazo do tratamento da mordida aberta, com extrações, na dentadura permanente
A realização deste trabalho teve como objetivo avaliar cefalometricamente a estabilidade da mordida aberta após cinco anos de tratamento, bem como a correlação deste resultado com possíveis alterações esqueléticas e dentárias. Para tanto, foram utilizadas 93 telerradiografias de 31 pacientes, co...
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Universidade de São Paulo
2002
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mordida aberta Rejane Targino Soares Beltrão Estabilidade a longo prazo do tratamento da mordida aberta, com extrações, na dentadura permanente |
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A realização deste trabalho teve como objetivo avaliar cefalometricamente a estabilidade da mordida aberta após cinco anos de tratamento, bem como a correlação deste resultado com possíveis alterações esqueléticas e dentárias. Para tanto, foram utilizadas 93 telerradiografias de 31 pacientes, constituindo um único grupo tratado, avaliado em três fases, inicial (T1), final (T2) e no mínimo, cinco anos pós-tratamento (T3). Todos os pacientes apresentaram inicialmente uma mordida aberta anterior maior que 1mm, quando medidos em modelos de estudo, com má oclusão de Classe I e II, em fase de dentadura permanente e que foram tratados ortodonticamente com aparelhos fixos, pela técnica "edgewise", com extrações. Estes pacientes foram selecionados do arquivo da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru - USP e ao serem comparados inicialmente com o grupo controle, apresentaram: planos palatino e mandibular divergentes; ramo mandibular diminuído; altura facial ântero-inferior aumentada; padrão de crescimento acentuadamente vertical; incisivos superiores e inferiores acentuadamente protruídos e apenas os superiores acentuadamente inclinados para vestibular. Todos os resultados foram submetidos à análise estatística, revelando que a mecânica empregada mostrou-se bastante efetiva na correção desta displasia vertical; entretanto esta correção ocorreu mais em conseqüência de alterações dentárias do que esqueléticas, e após no mínimo, cinco anos de tratamento apresentou uma estabilidade clínica de 74,2%. As grandezas esqueléticas e dentárias demonstraram alterações estatisticamente significantes que corroboraram para esta estabilidade, e, após a correlação do trespasse vertical verificado, durante a fase controle, com o trespasse vertical inicial (T1) e final (T2), concluiu-se que quanto maior a mordida aberta inicial, maior a alteração do trespasse vertical na fase T3, e quanto maior o trespasse vertical obtido após o tratamento, menor a alteração deste trespasse na fase T3
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This study aimed at cephalometrically evaluating the open bite stability after five years of treatment, as well as the correlation of this study with possible skeletal and dental alterations. Thus, 93 teleradiographs of 31 patients were used, comprising a single treated group, assessed in three phases: initial, final and five years following posttreatment. A Class I and II malocclusion control group, longitudinally studied by MARTINS was compared, being the data kept in the growth Atlas at the Dental School, USP, at Bauru, SP. Initially, all patients presented an anterior open bite greater than 1mm, when measured in models, with Class I and II malocclusions in the permanent denture phase and were orthodontically treated with fixed appliances through the Edgewise technique with extractions. These patients were selected from the archives of the Orthodontics Discipline at the Dental School - USP, at Bauru, SP, and when initially compared with the control group, presented: divergent palatine and mandibular planes; a diminished mandibular ramus; an increased antero inferior facial height; a markedly vertical growth pattern; highly protruded upper and lower incisors and only the upper markedly tipped to the vestibular. All results were submitted to statistical analysis, revealing that the mechanics employed showed to be quite effective in correcting this vertical displasia. After 5 years of treatment, the anterior open bite presented a stability
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Marcos Roberto de Freitas |
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