Summary: | We study the effects of redistributive taxation on growth, inequality and welfare in a Schumpeterian economy and compare the outcomes of different policies. The model features a structure of vertical innovations based on the concept of creative destruction and contains risk-averse agents and elastic labor supply. Contrary to previous findings, we show that excessive tax rates discourage research effort, but moderate redistribution can stimulate it. We analyze the results for three different policies: equal redistribution to all agents, research subsidy and innovation bonus. While the first is better in terms of reducing inequality, the others are more efficient to promote research effort and economic growth. We show that the best policy in terms of welfare generation changes as we increase the amount of skilled individuals in the economy, and that the obtained outcomes do not support the hypothesis of convergence.
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O presente estudo analisa os efeitos de redistribuição de renda sobre crescimento, desigualdade e bem-estar em uma economia Schumpeteriana e compara os resultados de diferentes políticas de redistribuição. O modelo contempla uma estrutura de inovação vertical baseada no conceito de destruição criadora e contém agentes avessos ao risco e elasticidade na oferta de trabalho. Ao contrário de estudos anteriores, mostra-se que taxação excessiva desencoraja a atividade de pesquisa, mas redistribuição de renda moderada pode incentivá-la. Analisam-se os resultados de equilíbrio para três diferentes políticas: redistribuição igual entre os agentes, subsídio à pesquisa e bônus por inovação. Enquanto a primeira é a mais eficiente para reduzir a desigualdade de renda, as outras duas são mais eficientes para promover crescimento econômico. Mostra-se que a política ótima em termos de geração de bem-estar varia dependendo da massa de indivíduos qualificados na economia, e que os resultados obtidos não sustentam a hipótese de convergência.
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