Mudanças dos Modos de Variabilidade do Atlântico Tropical no Século XX
Resultados da reanálise SODA v2.2.6 (Carton, Giese, 2008) e da Renálise do Século 20 v2 (Compo, et al., 2011) foram analisados para verificar alterações dos modos de variabilidade da TSM (o modo do Gradiente Meridional de Temperatura (GMT) e o Modo Zonal) no Atlântico Tropical (de 1929 a 2008) a...
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Universidade de São Paulo
2014
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ndltd-IBICT-oai-teses.usp.br-tde-10032015-1510362019-01-22T02:21:53Z Mudanças dos Modos de Variabilidade do Atlântico Tropical no Século XX Changes of the Tropical Atlantic Variability modes in the 20th Century Dalton Kei Sasaki Ilana Elazari Klein Coaracy Wainer Joseph Harari Luciano Ponzi Pezzi EOF jEOF Modos de variabilidade da TSM mudanças climáticas Temperatura de Superfície do Mar tensão de cisalhamento do vento climate change EOF jEOF Sea surface temperature SST variability modes wind stress Resultados da reanálise SODA v2.2.6 (Carton, Giese, 2008) e da Renálise do Século 20 v2 (Compo, et al., 2011) foram analisados para verificar alterações dos modos de variabilidade da TSM (o modo do Gradiente Meridional de Temperatura (GMT) e o Modo Zonal) no Atlântico Tropical (de 1929 a 2008) através de funções empíricas ortogonais (EOF) e funções empíricas ortogonais associadas (jEOF). A evolução do padrão espacial do modo do GMT se inicia com a configuração de dipolo de temperatura, com eixo central em ≈ 5ºN evoluindo para o GMT com variabilidade concentrada no Atlântico Tropical Norte. O Modo Zonal apresenta inicialmente variabilidade associada à região equatorial (entre 5ºS e 5ºN) e à costa sudoeste africana, que evolui para um gradiente meridional de TSM, centrado em ≈ 5ºN. Sua variabilidade concentra-se exclusivamente no Atlântico Tropical Sul. A variabilidade equatorial se degenera ao longo do período, devido ao aumento, gerado pelo vento, da profundidade das isopicnais na termoclina. No equador o acoplamento entre o oceano e a atmosfera ocorre nos períodos de T = 30 meses e T ≈ 34 meses, com o vento antecedendo a temperatura em 1 e 2 meses, respectivamente. O Modo Zonal apresenta acoplamento com o vento durante a segunda metade das análises. O período associado é de T ≈ 34 meses, com o vento antecedendo a temperatura em cerca de 1 mês. O modo do GMT está associado aos ventos no Atlântico Tropical Norte e Atlântico Tropical Sul. Os períodos de acoplamento são de T = 96 e T = 60 meses, com o vento antecedendo a TSM em 3 e ≈ 2 meses respectivamente. The results of SODA v2.2.6 reanalysis (Carton, Giese, 2008) and 20th Century Reanalysis v2 Project (Compo, et al., 2011) were analyzed in order to verify changes of the SST modes (the Meridional Temperature Gradient mode (GMT) and the Zonal Mode) in the Tropical Atlantic (1929 to 2008) using Empirical Orthogonal Functions (EOF) and joint Empirical Orthogonal Functions (jEOF). The spatial distribution of GMT starts initially as a temperature dipole centred at ≈ 5ºN. It evolves into a meridional gradient with variability concentrated at the Tropical North Atlantic. The zonal mode variability is initially associated with the equatorial region (between 5ºS and 5ºN) and with the northwestern african coast. It evolves into a merdional gradient with central axis located at 5ºN. Its variability is concentrated exclusively in the Tropical South Atlantic. The equatorial variability degenerates throughout the period, due to the inhibition of the isopicnal uplift by the wind. At the equator, the coupling occurs in periods of T = 30 months and T ≈ 34 months, with the wind preceding the TSM by 1 and 2 months, respectively. The zonal mode presents coupling with the wind only during the second half of the analysis. The periods are of T = 34 months, with wind preciding TSM by about 1 month. GMT mode is associated to the winds of both Tropical North Atlantic and Tropical South Atlantic. Coupling periods are of T = 96 and T = 60 months, with the wind preceding TSM in 3 and ≈ 2 months respectively. 2014-10-02 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21135/tde-10032015-151036/ por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade de São Paulo Oceanografia USP BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP instname:Universidade de São Paulo instacron:USP |
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Resultados da reanálise SODA v2.2.6 (Carton, Giese, 2008) e da Renálise do Século 20 v2 (Compo, et al., 2011) foram analisados para verificar alterações dos modos de variabilidade da TSM (o modo do Gradiente Meridional de Temperatura (GMT) e o Modo Zonal) no Atlântico Tropical (de 1929 a 2008) através de funções empíricas ortogonais (EOF) e funções empíricas ortogonais associadas (jEOF). A evolução do padrão espacial do modo do GMT se inicia com a configuração de dipolo de temperatura, com eixo central em ≈ 5ºN evoluindo para o GMT com variabilidade concentrada no Atlântico Tropical Norte. O Modo Zonal apresenta inicialmente variabilidade associada à região equatorial (entre 5ºS e 5ºN) e à costa sudoeste africana, que evolui para um gradiente meridional de TSM, centrado em ≈ 5ºN. Sua variabilidade concentra-se exclusivamente no Atlântico Tropical Sul. A variabilidade equatorial se degenera ao longo do período, devido ao aumento, gerado pelo vento, da profundidade das isopicnais na termoclina. No equador o acoplamento entre o oceano e a atmosfera ocorre nos períodos de T = 30 meses e T ≈ 34 meses, com o vento antecedendo a temperatura em 1 e 2 meses, respectivamente. O Modo Zonal apresenta acoplamento com o vento durante a segunda metade das análises. O período associado é de T ≈ 34 meses, com o vento antecedendo a temperatura em cerca de 1 mês. O modo do GMT está associado aos ventos no Atlântico Tropical Norte e Atlântico Tropical Sul. Os períodos de acoplamento são de T = 96 e T = 60 meses, com o vento antecedendo a TSM em 3 e ≈ 2 meses respectivamente.
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The results of SODA v2.2.6 reanalysis (Carton, Giese, 2008) and 20th Century Reanalysis v2 Project (Compo, et al., 2011) were analyzed in order to verify changes of the SST modes (the Meridional Temperature Gradient mode (GMT) and the Zonal Mode) in the Tropical Atlantic (1929 to 2008) using Empirical Orthogonal Functions (EOF) and joint Empirical Orthogonal Functions (jEOF). The spatial distribution of GMT starts initially as a temperature dipole centred at ≈ 5ºN. It evolves into a meridional gradient with variability concentrated at the Tropical North Atlantic. The zonal mode variability is initially associated with the equatorial region (between 5ºS and 5ºN) and with the northwestern african coast. It evolves into a merdional gradient with central axis located at 5ºN. Its variability is concentrated exclusively in the Tropical South Atlantic. The equatorial variability degenerates throughout the period, due to the inhibition of the isopicnal uplift by the wind. At the equator, the coupling occurs in periods of T = 30 months and T ≈ 34 months, with the wind preceding the TSM by 1 and 2 months, respectively. The zonal mode presents coupling with the wind only during the second half of the analysis. The periods are of T = 34 months, with wind preciding TSM by about 1 month. GMT mode is associated to the winds of both Tropical North Atlantic and Tropical South Atlantic. Coupling periods are of T = 96 and T = 60 months, with the wind preceding TSM in 3 and ≈ 2 months respectively.
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