Estudo morfométrico em foraminíferos planctônicos da margem continental brasileira

A taxonomia de foraminíferos planctônicos é fonte de discussões desde o início de sua utilização na paleoceanografia, havendo discordância tanto na sua classificação como identificação. Estudos genéticos em foraminíferos planctônicos identificaram a presença de mais de uma espécie dentro das esp...

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Bibliographic Details
Main Author: Fabiane Sayuri Iwai
Other Authors: Felipe Antonio de Lima Toledo
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 2015
Subjects:
Online Access:http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21136/tde-08102015-154119/
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spelling ndltd-IBICT-oai-teses.usp.br-tde-08102015-1541192019-01-22T02:21:53Z Estudo morfométrico em foraminíferos planctônicos da margem continental brasileira Morphometric study in planktonic foraminifera on Brazilian continental margin Fabiane Sayuri Iwai Felipe Antonio de Lima Toledo Cristiano Mazur Chiessi Christian Millo María Alejandra Gómez Pivel Espécies crípticas Isótopos estáveis Morfoespécies Morfologia Morfometria Paleoceanografia Cryptic species Morphology Morphometry Morphospecies Paleoceanography Stable isotopes A taxonomia de foraminíferos planctônicos é fonte de discussões desde o início de sua utilização na paleoceanografia, havendo discordância tanto na sua classificação como identificação. Estudos genéticos em foraminíferos planctônicos identificaram a presença de mais de uma espécie dentro das espécies aceitas atualmente. Estas espécies possuem diferenças ecológicas entre si, tendo implicações para interpretações paleoceanográficas. A morfometria e isótopos de carbono e oxigênio foram escolhidos como uma alternativa mais acurada e reproduzível para identificação de variações morfológicas e para explorar a ecologia dos indivíduos estudados, respectivamente. Foram utilizadas amostras de sedimento da margem continental brasileira para explorar o potencial da morfometria como ferramenta paleoceanográfica. Foi possível observar a dominância do genótipo pink de Globigerinoides ruber na margem continental brasileira. Para Globigerinoides sacculifer, foi possível identificar comportamentos de migração vertical distintos entre os morfotipos identificados. Em Globorotalia menardii observa-se que as relações morfométricas-ambientais para o grupo todo se mantém quando a análise é feita separadamente em cada morfotipo, confirmando o potencial da correlação direta da morfometria com variáveis ambientais. Já em Globigerinella siphonifera, a diferença morfológica é atribuída a presença de diferentes espécies e não a influências do ambiente sobre a morfologia. Although taxonomy in planktonic foraminifera has been subject of debates since the beginning of its use in paleoceanography, disagreement in their classification and identification remains. Genetic investigations have identified the presence of more than one species for some of the species accepted nowadays. Hence, these species display ecological differences among them, resulting in implications for paleoceanographic interpretations. Morphometry and carbon and oxygen stable isotopes were chosen as a more precise and reproducible alternative to identify morphological variations and to explore the ecology of the specimens, respectively. Sediment samples from the Brazilian Continental Margin were used to explore morphometry\'s potential as a paleoceanography tool. It was possible to observe the dominance of the pink genotype in Globigerinoides ruber at Brazilian continental margin. For Globigerinoides sacculifer, it was possible to identify distinct vertical migration behaviour in each identified morphotype. In Globorotalia menardii it is possible to observe that the morphometric-enviromental relations for the whole group is maintained when each morphotype is analysed separately, confirming the potential of direct correlations between morphometry and environmental variables. Meanwhile, in Globigerinella siphonifera the morphological difference is attributed to the presence of two different species and not to the influence of the environment on the morphology. 2015-08-06 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21136/tde-08102015-154119/ por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade de São Paulo Oceanografia USP BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP instname:Universidade de São Paulo instacron:USP
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Fabiane Sayuri Iwai
Estudo morfométrico em foraminíferos planctônicos da margem continental brasileira
description A taxonomia de foraminíferos planctônicos é fonte de discussões desde o início de sua utilização na paleoceanografia, havendo discordância tanto na sua classificação como identificação. Estudos genéticos em foraminíferos planctônicos identificaram a presença de mais de uma espécie dentro das espécies aceitas atualmente. Estas espécies possuem diferenças ecológicas entre si, tendo implicações para interpretações paleoceanográficas. A morfometria e isótopos de carbono e oxigênio foram escolhidos como uma alternativa mais acurada e reproduzível para identificação de variações morfológicas e para explorar a ecologia dos indivíduos estudados, respectivamente. Foram utilizadas amostras de sedimento da margem continental brasileira para explorar o potencial da morfometria como ferramenta paleoceanográfica. Foi possível observar a dominância do genótipo pink de Globigerinoides ruber na margem continental brasileira. Para Globigerinoides sacculifer, foi possível identificar comportamentos de migração vertical distintos entre os morfotipos identificados. Em Globorotalia menardii observa-se que as relações morfométricas-ambientais para o grupo todo se mantém quando a análise é feita separadamente em cada morfotipo, confirmando o potencial da correlação direta da morfometria com variáveis ambientais. Já em Globigerinella siphonifera, a diferença morfológica é atribuída a presença de diferentes espécies e não a influências do ambiente sobre a morfologia. === Although taxonomy in planktonic foraminifera has been subject of debates since the beginning of its use in paleoceanography, disagreement in their classification and identification remains. Genetic investigations have identified the presence of more than one species for some of the species accepted nowadays. Hence, these species display ecological differences among them, resulting in implications for paleoceanographic interpretations. Morphometry and carbon and oxygen stable isotopes were chosen as a more precise and reproducible alternative to identify morphological variations and to explore the ecology of the specimens, respectively. Sediment samples from the Brazilian Continental Margin were used to explore morphometry\'s potential as a paleoceanography tool. It was possible to observe the dominance of the pink genotype in Globigerinoides ruber at Brazilian continental margin. For Globigerinoides sacculifer, it was possible to identify distinct vertical migration behaviour in each identified morphotype. In Globorotalia menardii it is possible to observe that the morphometric-enviromental relations for the whole group is maintained when each morphotype is analysed separately, confirming the potential of direct correlations between morphometry and environmental variables. Meanwhile, in Globigerinella siphonifera the morphological difference is attributed to the presence of two different species and not to the influence of the environment on the morphology.
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