Summary: | Pesquisa realizada em uma das unidades do Colégio da Polícia Militar do Estado de São Paulo com enfoque na relação intersubjetiva que se estabelece entre o imaginário militar da instituição, que é movido pela idéia da ordem, da organização e da padronização, e que se propõe a preparar os alunos para o futuro, e o imaginário dionisíaco desses, voltado para a busca do prazer, por um querer viver a vida sem medida e pelo imediatismo, característicos da juventude. Através da metodologia de estudo de caso coletivo/etnográfico busca compreender a violência juvenil dentro da escola como uma forma de resistência às normas, formalismos e imposições que dominam o cotidiano da escola por vezes tornando difícil a recursividade entre o instituído e o instituinte. Para a compreensão foram feitas a análise dos imaginários em confronto a partir da antropologia do imaginário de Gilbert Durand e do cotidiano vivenciado na instiuição a partir da socioantropologia do cotidiano de Michel Maffesoli, ambas as teorias em consonância com o paradigma da complexidade de Edgar Morin.
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Research realized in one of the branches of Colégio da Polícia Militar in São Paulo state approaching the relationship between the military imaginary of the institution, which is moved by the idea of order, organization and standardization, which objective is to prepare the students for the future, and the dionysian imaginary of the students, who want the pleasure and joy, which looks for living life without measure, in an immoderate way, a distinguishing mark of youth. By the methodology called study of common/ethnographic case it intends to understand the youth violence inside the school as a resistance against the precepts, rules, impositions and formalisms that control the school quotidian sometimes making difficult the relationship between the institution and the students. In order to understand this relationship was made the investigation of both imaginaries, which are in confrontation, using the theory of Gilbert Durand (anthropology of imaginary), the socioanthopology of quotidian from Michel Maffesoli based on the comprehension of the daily relationships inside the school between the students and the grown-up persons who work there. Both theories were in harmony with Edgar Morin thought about the theory of complexity paradigm.
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