"O processo de morte e morrer da criança e do adolescente: vivências dos profissionais de enfermagem"

Passamos por um período de grandes descobertas para a ciência, mas o homem ainda continua sem desvendar o processo de morte e morrer. A morte ainda é um grande mistério que o amedronta; é vista como um tabu, tema interditado e fracasso profissional. Partindo do pressuposto de que os profissionai...

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Bibliographic Details
Main Author: Juliana Cardeal da Costa Zorzo
Other Authors: Regina Aparecida Garcia de Lima
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 2004
Subjects:
Online Access:http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-07072004-114012/
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Morte
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Juliana Cardeal da Costa Zorzo
"O processo de morte e morrer da criança e do adolescente: vivências dos profissionais de enfermagem"
description Passamos por um período de grandes descobertas para a ciência, mas o homem ainda continua sem desvendar o processo de morte e morrer. A morte ainda é um grande mistério que o amedronta; é vista como um tabu, tema interditado e fracasso profissional. Partindo do pressuposto de que os profissionais de enfermagem têm preparo insuficiente para lidar com pacientes em iminência de morte, traçamos como objetivo desse estudo: investigar como os profissionais de enfermagem vivenciam o processo de morte e o morrer das crianças/adolescentes hospitalizados, onde buscam preparo e apoio para enfrentar essa perda e identificar que tipo de apoio eles oferecem à família durante o processo de morte e morrer de seus filhos. Pela natureza dos objetivos propostos, este estudo é de natureza qualitativa. Os participantes são enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem que trabalham em clínicas com leitos pediátricos de um hospital-escola do interior do estado de São Paulo, que tenham vivenciado o processo de morte e morrer das crianças/adolescentes que estiveram sob seus cuidados. Os dados empíricos foram coletados mediante entrevista e organizados em três temas: enfrentando a morte, estratégias de apoio e luto da equipe. Os resultados indicam que os profissionais de enfermagem negam a morte nos hospitais e acreditam que sua função é salvar vidas; oferecem apoio afetivo e emocional às famílias; buscam apoio principalmente na equipe de trabalho e na família e vivem o luto pela morte de seus pacientes. Concluímos, a partir desses resultados, que os profissionais de enfermagem estão necessitando de suporte emocional e educacional para lidarem com a morte de forma mais harmoniosa e assistirem às reais necessidades das crianças e adolescentes que estão em iminência de morte. Recomendamos que seja incluído nos currículos o tema da morte e que as instituições hospitalares busquem a educação permanente como estratégia para promover mudanças de posturas dos profissionais junto ao paciente que está morrendo. === We are in a period of great advancements in science, but men are still seeking to understand the process of death and dying. Death is a great scary mystery, it is seen as a taboo, a theme that we must no approach and considered a professional failure. Basead on the presupposition that the nursing professional is not well prepared to cope with patients tha are dying, the goals of this study were: to investigate how nursing professionals experience the process of death and dying of hospitalized children and adolescents, to verify where they find preparation and support to face this loss and to identify what kind of support they offer to the families during the process of death and dying of their child/adolescent. Due to the nature of the objectives proposed, this study is considered qualitative. Subjects were nuses, nursing auxiliaries and technicians who work in pediatric wards at a university hospital in the state of São Paulo, Brazil and who had experienced the process of death and dying of children/adolescents that were receiving the care provided by them. Empirical data were collected through interviews and were organized in there themes: facing death, support strategies and team mourning. Results indicated that nursing professionals deny death in the hospitals and believe that their function is to save lives; they offer affective and emotional support to families; they look for support mainly within the working team and family and they experience the mourning due to the death of their patients. Author concluded, based on these results that the nursing professionals need emotional and education support in order to cope with death in a more natural way and to assit the children and adolescents’ real necessities whwn they are dying. The author recommends the inclusion of the theme “death” in the curricula and also that hospitals must for permanent education as a strategy to promote changes in posture of the professionals that provide care to patients who are dying.
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