Startups digitais: a travessia na zona cinzenta
As startups digitais ocorrem como um fenômeno da própria Sociedade em Rede e de uma mudança profunda e qualitativa nas relações entre pessoas, espaços e coisas. Seus fluxos produtivos traduzem uma intensa transitividade dos espaços de produção, um protagonismo permanente com novas tecnologias di...
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Universidade de São Paulo
2016
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ndltd-IBICT-oai-teses.usp.br-tde-06032017-0939222019-01-22T00:36:54Z Startups digitais: a travessia na zona cinzenta Digital Startups: The Passage through the Grey Zone Ana Patricia Santana dos Santos Massimo di Felice Paulo Roberto Nassar de Oliveira Julliana Cutolo Torres Leandro Key Higuchi Yanaze Complexidade de Redes Comunicação Digital Empreendedorismo Produção Imaterial Startup Digital Tecnologia Zona Cinzenta Digital Communication Digital Startup Grey Zone Entrepreneurship Network Complexity Immaterial production Technology As startups digitais ocorrem como um fenômeno da própria Sociedade em Rede e de uma mudança profunda e qualitativa nas relações entre pessoas, espaços e coisas. Seus fluxos produtivos traduzem uma intensa transitividade dos espaços de produção, um protagonismo permanente com novas tecnologias digitais e uma mobilização do corpo como máquina produtiva. Esta pesquisa aborda a criação das startups na sua fase inicial, ou seja, nos momentos de idealizações do pensamento que age, na relação entre ideia e ação, especificando o movimento de travessia dos seus criadores, aqui chamados de Novos Idealistas, num percurso de alta criticidade denominado Zona Cinzenta. A partir dos pontos de ideação-previsão e experimentação-criação, a pesquisa produz reflexos sobre a arte desse empreendedorismo em situação-embrião. Com o objetivo de produzir um tecimento das suas ações na travessia, a pesquisa realiza um acompanhamento de processos nos territórios moventes das startups, desenvolvendo uma cartografia de conceitos que pulsam com intensidade neste transcurso. As teorias que situam o contexto desse novo modo de produzir, configurado pela hegemonização do trabalho imaterial, referenciam os caminhos da pesquisa, situando o conhecimento como principal força produtiva. Para entender esta travessia, a pesquisa navegou nos fazeres das startups, observando de dentro os movimentos de produção, a linguagem e o acionamento das máquinas comunicativas. Ao acompanhar os desejos e expor cases das ações, esta investigação assinala o fenômeno das startups como um novo empreendedorismo marcadamente digital, ecossistêmico e comunicativo. Digital startups occur as phenomena of the Internet Society and a deep and qualitative change in relationships between people, places and things. Their production flows reveal an intense transitivity of production spaces, a permanent leading role with new digital technologies, and mobilization of the body as a productive machine. This research deals with the creation of startups in their initial phase. That is, in those moments of idealization of thoughts that relate idea and action, that specify the movement of their creators, here called New Idealists, on a high criticality path through what is called a Grey zone. Starting from the points of ideation-prediction and experimentation-creation, the research produces reflections on the art of this entrepreneurship in an embryo situation. With the goal of interweaving their actions in this passage, the research performs a monitoring process in areas where startups act, mapping concepts that pulsate with intensity along this course. The theories that contextualize this new production mode, in which immaterial labor dominates, reference the paths of research, placing knowledge as the main productive force. To understand this passage, the research navigated the doings of startups, observing from inside the movements of production, the language, the activation of the communication machines. In following the desires and exposing \'cases\' of actions, this research points to the phenomenon of startups as a new entrepreneurship, markedly digital, ecosystemic and communicative. 2016-10-11 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27152/tde-06032017-093922/ por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade de São Paulo Ciências da Comunicação USP BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP instname:Universidade de São Paulo instacron:USP |
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As startups digitais ocorrem como um fenômeno da própria Sociedade em Rede e de uma mudança profunda e qualitativa nas relações entre pessoas, espaços e coisas. Seus fluxos produtivos traduzem uma intensa transitividade dos espaços de produção, um protagonismo permanente com novas tecnologias digitais e uma mobilização do corpo como máquina produtiva. Esta pesquisa aborda a criação das startups na sua fase inicial, ou seja, nos momentos de idealizações do pensamento que age, na relação entre ideia e ação, especificando o movimento de travessia dos seus criadores, aqui chamados de Novos Idealistas, num percurso de alta criticidade denominado Zona Cinzenta. A partir dos pontos de ideação-previsão e experimentação-criação, a pesquisa produz reflexos sobre a arte desse empreendedorismo em situação-embrião. Com o objetivo de produzir um tecimento das suas ações na travessia, a pesquisa realiza um acompanhamento de processos nos territórios moventes das startups, desenvolvendo uma cartografia de conceitos que pulsam com intensidade neste transcurso. As teorias que situam o contexto desse novo modo de produzir, configurado pela hegemonização do trabalho imaterial, referenciam os caminhos da pesquisa, situando o conhecimento como principal força produtiva. Para entender esta travessia, a pesquisa navegou nos fazeres das startups, observando de dentro os movimentos de produção, a linguagem e o acionamento das máquinas comunicativas. Ao acompanhar os desejos e expor cases das ações, esta investigação assinala o fenômeno das startups como um novo empreendedorismo marcadamente digital, ecossistêmico e comunicativo.
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Digital startups occur as phenomena of the Internet Society and a deep and qualitative change in relationships between people, places and things. Their production flows reveal an intense transitivity of production spaces, a permanent leading role with new digital technologies, and mobilization of the body as a productive machine. This research deals with the creation of startups in their initial phase. That is, in those moments of idealization of thoughts that relate idea and action, that specify the movement of their creators, here called New Idealists, on a high criticality path through what is called a Grey zone. Starting from the points of ideation-prediction and experimentation-creation, the research produces reflections on the art of this entrepreneurship in an embryo situation. With the goal of interweaving their actions in this passage, the research performs a monitoring process in areas where startups act, mapping concepts that pulsate with intensity along this course. The theories that contextualize this new production mode, in which immaterial labor dominates, reference the paths of research, placing knowledge as the main productive force. To understand this passage, the research navigated the doings of startups, observing from inside the movements of production, the language, the activation of the communication machines. In following the desires and exposing \'cases\' of actions, this research points to the phenomenon of startups as a new entrepreneurship, markedly digital, ecosystemic and communicative.
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