Summary: | O estudo avaliou o efeito do treinamento no estado de nutrição em magnésio, ferro, zinco e cobre em atletas de paio aquático feminino pertencentes à Seleção Brasileira, considerando as concentrações de magnésio eritrocitário (Mg2+Er) e sérico (Mg2+S); zinco eritrocitário (Zn2+Er) e sérico (Zn2+S); a atividade da superóxido dismutase (CulZn-SOD) e a concentração de cobre sérico (CU2+S); hemoglobina (Hb), ferritina sérica (FER) e porcentagem de saturação da transferrina (%ST) em períodos pré-competitivo, de destreino e de manutenção. Foi também avaliada a ingestão desses minerais, considerando as novas DRls, que foi associada aos parâmetros bioquímicos do pré-competitivo e comparada a um grupo de controles. Em atletas houve consumo de Mg2+ com maior probabilidade de inadequação e a concentração do Mg2+S mostrou tendência a valores menores, comparadas às controles. O consumo dietético de Zn2+ foi maior para as atletas (p<O,05), entretanto, a sua concentração média de Zn2+Er foi menor (p<O,05). O consumo de ferro não foi diferente entre os dois grupos estudados, porém, o estado nutricional (EN) em ferro foi significantemente maior em atletas. Ambos os grupos apresentaram estado de nutrição em cobre adequado. A atividade da CuIZn-SOD foi maior para atletas (p<O,05) e o CU2+S, sem diferença entre os grupos, foi o parâmetro que melhor associou-se à ingestão dietética. O treinamento pré-competitivo alterou significantemente o estado de nutrição em cobre e em ferro (p<O,05). Possivelmente, o treinamento intenso promoveu redistribuição comparti mental de Zn2+ a partir do eritrócito. O estado de nutrição em Mg2+ não foi alterado pelo treinamento, porém, mecanismos fisiológicos de homeostase podem ter ocorrido, sem evitar, entretanto, o aparecimento de cãimbras após o treinamento intenso. No destreino houve recuperação do Zn2+Er.
===
The study evaluated the effect of training on the magnesium, iron, zinc, and copper nutritional status, in female water polo athletes of the Brazilian national team, considering the concentrations of ErMg2+ and SMg2+; ErZn2+ and SZn2+; Cu/Zn-SOD activity and SCu2+; Hb, FER and %TS in pre-competitive, detraining, and maintenance periods. The intakes of these minerals were also evaluated, considering the new DRIs, which were associated to the biochemical parameters of the pre-competitive, and compared to a control group. Athletes presented a magnesium intake with greater probability of not being adequate and the SMg2+ concentration showed a tendency to lower values, compared to controls. The dietary Zn2+ intake was greater for athletes (p<0.05); however, their mean ErZn2+ concentration was lower (p<0.05). The iron intake was not different between the two studied groups; however, the iron nutrition status was significantly better in athletes. Both groups presented adequate copper nutritional status. The Cu/Zn-SOD activity was greater for athletes (p<0.05) and the SCu2+, with no difference between groups, was the parameter, which was better associated to the dietary intake. The pre-competitive training altered copper and iron nutritional status significantly (p<0.05). Possibly, the intense training promoted the compartmental redistribution of Zn2+ as from the erythrocyte. The training did not alter the Mg2+ nutritional status; however, homeostatic physiologic mechanisms may have occurred, nevertheless not avoiding the occurrence of cramps after intense training. ErZn2+ was recovered in the detraining.
|