A infância na psicanálise de Durval Marcondes: patologia e normalização no processo civilizatório
A pesquisa analisa a concepção de criança presente na produção científica do psicanalista paulista Durval Marcondes. Realiza uma discussão sobre a historiografia que estuda o percurso deste autor, estabelecendo as primeiras reflexões que compõem a seqüência deste estudo através do diálogo com as...
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Universidade de São Paulo
2009
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ndltd-IBICT-oai-teses.usp.br-tde-04122009-1331022019-01-22T00:14:39Z A infância na psicanálise de Durval Marcondes: patologia e normalização no processo civilizatório Luis Antonio Gomes Lima Maria Helena Souza Patto Paulo Albertini Lineu Norió Kohatsu Heliana de Barros Conde Rodrigues Lilia Katri Moritz Schwarcz Crianças História da psicanálise - Brasil Marcondes Durval - 1899-1981 Psicanálise e educação Children History of Psychoanalysis-Brazil Marcondes Durval - 1899-1981 Psychoanalysis and education A pesquisa analisa a concepção de criança presente na produção científica do psicanalista paulista Durval Marcondes. Realiza uma discussão sobre a historiografia que estuda o percurso deste autor, estabelecendo as primeiras reflexões que compõem a seqüência deste estudo através do diálogo com as investigações realizadas nessa área temática. Faz um levantamento e leitura de artigos escritos por Marcondes, no intuito de pensar o sentido de criança em sua obra, visando sua problematização. A análise mostra que a criança é significada como doença, constituindo um remanescente da ancestralidade selvagem do homem no interior do processo civilizatório. Contextualiza essa concepção, discutindo sua articulação com a dimensão histórico-social na qual Durval Marcondes escreve seus artigos, o que leva a considerar a educação pública, as transformações nas famílias e o debate protagonizado pelo autor junto à comunidade psicanalítica internacional. O trabalho permite afirmar que a concepção de criança como doença nos textos psicanalíticos de Durval Marcondes sinaliza o estabelecimento de um regime disciplinar que, ainda incipiente no Brasil, envolve a psicanálise como parte do aparato que objetiva o controle dos indivíduos a partir da normalização da infância. Text not informed by the author 2009-05-18 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-04122009-133102/ por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade de São Paulo Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano USP BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP instname:Universidade de São Paulo instacron:USP |
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A pesquisa analisa a concepção de criança presente na produção científica do psicanalista paulista Durval Marcondes. Realiza uma discussão sobre a historiografia que estuda o percurso deste autor, estabelecendo as primeiras reflexões que compõem a seqüência deste estudo através do diálogo com as investigações realizadas nessa área temática. Faz um levantamento e leitura de artigos escritos por Marcondes, no intuito de pensar o sentido de criança em sua obra, visando sua problematização. A análise mostra que a criança é significada como doença, constituindo um remanescente da ancestralidade selvagem do homem no interior do processo civilizatório. Contextualiza essa concepção, discutindo sua articulação com a dimensão histórico-social na qual Durval Marcondes escreve seus artigos, o que leva a considerar a educação pública, as transformações nas famílias e o debate protagonizado pelo autor junto à comunidade psicanalítica internacional. O trabalho permite afirmar que a concepção de criança como doença nos textos psicanalíticos de Durval Marcondes sinaliza o estabelecimento de um regime disciplinar que, ainda incipiente no Brasil, envolve a psicanálise como parte do aparato que objetiva o controle dos indivíduos a partir da normalização da infância.
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