Summary: | A reconstrução dos maxilares em implantodontia através de métodos de enxertia óssea constitui o procedimento cirúrgico mais utilizado frente à perda fisiológica ou traumática a que estes ossos estão sujeitos. Os enxertos autógenos mostram vantagens em relação às demais técnicas de reconstrução no que se refere ao potencial regenerador ósseo, entretanto, a sua remoção implica obrigatoriamente na necessidade de áreas doadoras. Nas últimas décadas tem ocorrido um grande interesse pelos enxertos alógenos de banco de tecidos músculo-esquelético (BTME) como alternativa às enxertias autógenas, como forma de evitar morbidade do sítio doador e redução de tempo e custos da cirurgia. O propósito do estudo foi comparar o comportamento dos enxertos alógenos com autógenos avaliados por métodos imunohistoquímicos, histológicos e tomográficos. Trinta e seis coelhos da linhagem New Zealand White foram submetidos a cirurgias para enxertia ″onlay″ de osso autógeno (grupo controle) e osso alógeno em lados diferentes da mandíbula de forma aleatória. Seis animais de cada grupo foram sacrificados aos 03, 05, 07, 10, 20 e 60 dias após as cirurgias. Cortes histológicos foram corados com Tricrômio de Mallory para as análises histológicas. As imuno marcações foram realizadas com osteoprotegerina (OPG); receptor activator of nuclear factor-kβ ligand (RANKL); fosfatase alcalina (ALP); osteopontina (OPN); vascular endothelial growth factor (VEGF); tartrate-resistant acid phosphatase (TRAP); colágeno tipo I (Col I) e osteocalcina (OC). A manutenção do volume e densidade dos enxertos foi avaliada por meio de tomografias obtidas após as cirurgias e após os sacrifícios. Os enxertos autógenos e alógenos exibiram padrões de preservação de volume e densidade similares; os dados histológicos mostram que a remodelação óssea no grupo alógeno ocorreu de modo mais intenso que no grupo autógeno; a avaliação por microscopia de luz mostra que a incorporação do osso autógeno ao leito receptor foi mais eficiente que no grupo alógeno; no grupo alógeno os resultados de imunohistoquímica demonstraram um quadro típico de intensa remodelação dos enxertos.
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The reconstruction of jaws in implantology using methods of bone grafting constitutes is becoming the most popular surgical procedure due to the physiologic bone loss that follows teeth extraction or trauma. The autogenous grafts show advantages in relation to the other reconstruction techniques because its potential as bone regenerator. However, its removal implicates obligatorily in the areas donor areas. In the last decades aroused the interest for the bone bank (BTME) as alternative to the autogenous grafting, as a manner to avoid donor sites morbidity and reduction of time and surgery costs. The purpose of the study was to compare the behavior of allografts with autogenous using methods of immunochemistry, histology and tomography. Thirty six rabbits of the lineage New Zealand White were submitted to surgeries for onlay grafting of autogenous bone (group control) and allogenous bone randomly placed bilaterally in the mandible. Six animals of each group were sacrificed to the 03, 05, 07, 10, 20 and 60 days after the surgeries. Paraffin sections were stained with Mallorys Trichrome for histologics analyses. Immuno labeling accomplished with osteoprotegerin (OPG); receptor activator of nuclear factor-kβ ligand (RANKL); alkaline fosfatase (ALP); osteopontin (OPN); vascular endothelial growth factor (VEGF); tartrate-resistant acid phosphatase (TRAP); collagen type I (COL I) and osteocalcin (OC). The maintenance of the volume and density of the grafts was evaluated on tomographs obtained after surgeries and sacrifices. The autogenous grafts and allografts exhibited patterns of volume preservation and similar density; the histological data show that the remodelation bone in the group allograft happened in a more intense way than in the autogenous group; the evaluation for light microscopic shows that the incorporation of the autogenous bone on donors bed was more efficient than in the allogenous group; in the allogenous group for immunohistochemical results demonstrated a typical picture of intense remodelation of the grafts.
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