Envelhecimento pulmonar: aspectos observados à tomografia computadorizada de alta resolução do tórax em uma população urbana

O estudo da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é um método que vem sendo usado para a análise da função autonômica cardiovascular frente aumentos da poluição atmosférica por material particulado (MP) em diversas populações, porém esse efeito em controladores de tráfego e taxistas permane...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Daniel Hugo Winter
Other Authors: Mario Terra Filho
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 2012
Subjects:
Men
Online Access:http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5150/tde-01032013-111853/
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topic Exercício
Exposição ocupacional/análise
Frequência cardíaca/fisiologia
Homens
Meia idade
Poluição do ar
Sistema nervoso autônomo
Air Pollution
Autonomic nervous system
Exercise
Heart rate/physiology
Men
Middle age
Occupational exposure/analysis
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Exposição ocupacional/análise
Frequência cardíaca/fisiologia
Homens
Meia idade
Poluição do ar
Sistema nervoso autônomo
Air Pollution
Autonomic nervous system
Exercise
Heart rate/physiology
Men
Middle age
Occupational exposure/analysis
Daniel Hugo Winter
Envelhecimento pulmonar: aspectos observados à tomografia computadorizada de alta resolução do tórax em uma população urbana
description O estudo da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é um método que vem sendo usado para a análise da função autonômica cardiovascular frente aumentos da poluição atmosférica por material particulado (MP) em diversas populações, porém esse efeito em controladores de tráfego e taxistas permanece pouco compreendido especialmente durante o exercício. Objetivos: O presente estudo teve o objetivo de avaliar a resposta autonômica, ao repouso e ao exercício, frente variações da concentração de poluição (MP2,5) em indivíduos cronicamente expostos. Métodos: Foram estudados 75 trabalhadores da cidade de São Paulo divididos em grupo trabalhadores do tráfego (GTT; n=57) e grupo de trabalhadores florestais (GTF; n=18), posteriormente os 75 sujeitos foram novamente divididos pela presença ou ausência de comorbidades dando origem ao grupo hipertensão e/ou diabetes (GHD; n=21) e grupo sem comorbidades (GSC; n=54). As medidas de MP2,5 foram realizadas por monitoramento individual da exposição ao poluente e as avaliações ambulatoriais da VFC foram realizadas em 4 dias diferentes, tanto ao repouso quanto durante o exercício leve. Resultados: Foi observado que aumentos de 10g/m 3 de PM2,5 levam a redução de HFms2 ao repouso no GTT sem nenhuma alteração durante o exercício. Por outro lado o GTF não apresentou mudanças durante o repouso, entretanto, durante o exercício o aumento do poluente leva a redução parassimpática (RMSSD), além disso, uma variável observada como interveniente nessa mudança foi a carga horária diária de trabalho exercida. Quando separados por comorbidades o GHD apresentou redução parassimpática ao repouso (HFms2 e HFnu) além de aumento simpático (LFnu) e ao exercício redução predominantemente parassimpática (RMSSD, LFms2, HFms2), já o GSC apresentou somente redução do LFms2 ao repouso sem alterações no exercício. Conclusão: Pequenos aumentos nas concentrações de MP2,5 levaram a alterações autonômicas em sujeitos cronicamente expostos, além disso essas alterações são mais evidentes nos sujeitos portadores de hipertensão e diabetes do que nos indivíduos saudáveis === The study of heart rate variability (HRV) is a method that has been used for the analysis of cardiovascular autonomic function front air pollution increases by particulate matter (PM) in many populations, but the effect on traffic controllers and taxi drivers remains poorly understood especially during exercise. Objectives: This study aimed evaluate the autonomic response, at rest and during exercise, compared to variations in the pollution concentration (PM2, 5) in chronically exposed subjects. Methods: We studied 75 workers of the city of São Paulo divided into group traffic workers (GTT, n=57) and group of forest workers (GTF, n=18), subsequently the 75 subjects were again divided by comorbidities presence or absence leading the group hypertension and/or diabetes (GHD, n=21) and group without comorbidities (GSC, n=54). PM2,5 measures were performed by individual monitoring of pollutants exposure and ambulatory HRV ratings were performed on 4 different days, both at rest and during light exercise. Results: We found that 10g/m3 of PM2,5 increases lead to HFms2 reduction at rest in GTT with no change during exercise. Moreover GTF showed no changes at rest, however, during exercise, pollutant increased leads to parasympathetic reduction (RMSSD) and the daily workload performed also observed as a intervener variable in this change. When separated by the comorbidities, GHD decreased parasympathetic at rest (HFms2 and HFnu) as well as increased sympathetic (LFnu) and exercise predominantly parasympathetic (RMSSD, LFms2, HFms2), the GSC has had only reduced LFms2 at rest without changes in exercise. Conclusion: Small increases in the PM2,5 concentrations led autonomic changes in subjects chronically exposed furthermore these changes are more evident in subjects with hypertension and diabetes than in healthy individuals
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