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Previous issue date: 2018-03-16 === The present work consists of a psychoanalytic study on the subject of femininity, having as its
main axis of discussion the concept of femininity as masquerade, coined by Joan Riviere in
1929, in articulation with the discourse propagated by Claudia magazine in the decade of 1960.
Relating elements theorists who serve as the structural basis of the concept of masquerade, such
as “feminine”, “femininity”, and “female sexuality”, we seek to analyze them in the discourse
promoted by a magazine whose target audience is women. In order to achieve this objective, an
analysis was made of some of Claudia's copies, especially editions published in the 1960s,
based on a research method that we call the Lacanian infiltration discourse analysis whose
peculiarity is the use of key concepts of Lacanian theory that bear on Lacan’s approach to
language. Claudia magazine interested us not as an object of research, but as a means by which
it was intended to conjecture that femininity as masquerade is not free of holes, precisely
because it is a discursive apparatus and, therefore, limited by the vicissitudes proper to the
discourse as understood by Lacan, this made us conclude that the number of versions of the
feminine is directly proportional to the possibilities of know-how to do with the letter, with the
discourse. === O presente trabalho consiste em um estudo psicanalítico sobre o tema da feminilidade, tendo
como eixo principal de discussão o conceito de feminilidade como mascarada, cunhado por
Joan Riviere, em 1929, em articulação com o discurso propagado pela Revista Claudia na
década de 1960. Relacionando elementos teóricos que servem de base estrutural do conceito de
mascarada, como “feminino”, “feminilidade” e “sexualidade feminina”, buscamos analisá-los
imiscuídos no discurso promovido por uma revista cujo público-alvo é formado por mulheres.
Tendo em vista esse objetivo, foi realizada uma análise de alguns exemplares de Claudia,
especialmente de edições publicadas na década de 1960, a partir de um método de investigação
que chamamos de análise de discurso de infiltração lacaniana cuja peculiaridade é a utilização
de conceitos-chave da teoria lacaniana que guardam relação com a abordagem que Lacan faz
da linguagem. A revista Claudia nos interessou como meio pelo qual se pretendeu conjecturar
que a feminilidade como mascarada não é isenta de furos, justamente por ser um aparato
discursivo e, portanto, limitado pelas vicissitudes próprias ao discurso tal como entendido por
Lacan, isso nos fez concluir que a quantidade de versões de feminino é diretamente
proporcional às possibilidades de saber-fazer com a letra, com o discurso.
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