O processo de construção dos vínculos afetivos em crianças abrigadas: um aspecto da educação não formal
Made available in DSpace on 2017-07-21T20:31:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vilmara Dechandt.pdf: 1838249 bytes, checksum: 32f2653fe93bb4f32d8968e5373732f0 (MD5) Previous issue date: 2006-05-09 === Esta pesquisa trata da construção do vínculo afetivo como fator de resiliência em crianças abrigada...
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
2017
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ndltd-IBICT-oai-tede2.uepg.br-prefix-12462019-03-27T19:19:45Z O processo de construção dos vínculos afetivos em crianças abrigadas: um aspecto da educação não formal Dechandt, Vilmara Sabim Berger, Maria Virginia Bernardi Paula, Ercilia Maria Angeli Teixeira de Mainardes, Jefferson vínculo afetivo desenvolvimento aprendizagem professora aprendiz subjetividade infantil abrigo bond affectionate desenvolviment aprendizagens teacher apprentice infantile subjectivity shelter CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO Made available in DSpace on 2017-07-21T20:31:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vilmara Dechandt.pdf: 1838249 bytes, checksum: 32f2653fe93bb4f32d8968e5373732f0 (MD5) Previous issue date: 2006-05-09 Esta pesquisa trata da construção do vínculo afetivo como fator de resiliência em crianças abrigadas. A investigação foi orientada pelos seguintes objetivos: caracterizar os vínculos afetivos construídos pelas crianças durante o período que residem no abrigo; identificar as reações afetivas das crianças diante do fato de estarem em situação de abrigagem; e obter configuração pictórica sobre os sentimentos da criança em relação aos vínculos afetivos com o abrigo e a família. A pesquisa teve a duração de um ano, durante o período de 2004 a 2005. A fundamentação teórica foi obtida em Bowlby, Freud e Wallon. Contribuíram para a análise a teoria ecológica do desenvolvimento humano, de Bronfenbrenner, e a teoria psicanalítica. Os sujeitos participantes do estudo constituíram se por uma professora e treze meninos de 6 a 9 anos que freqüentavam a classe de contraturno escolar no abrigo Instituto João XXIII, na cidade de Ponta Grossa, PR. Foram utilizados como procedimentos de coleta de indicadores: observação participante, entrevistas semi-estruturadas, sessões coletivas, registros fotográficos e expressão pictórica. Como instrumentos, utilizaram-se: diário de campo, roteiro de entrevistas, fragmentos das histórias de vida, fotografias e desenhos das crianças. A análise dos indicadores revelou que as crianças abrigadas estabelecem, gradativamente e em rede, novos vínculos com figuras substitutas: padre, cuidador, natureza, animais, meninos e professora. As reações emocionais referentes à situação de abrigagem mudam conforme a fase de adaptação: choro e agressividade, na fase de protesto; isolamento e indiferença, na fase da depressão; cooperação e alegria, na fase do desligamento. Sintomas psicossomáticos, dor de barriga, são freqüentes. Por outro lado, os abrigados demonstram sentimentos de segurança e proteção em relação ao vínculo com o abrigo e sentimentos de tristeza e saudade em relação ao vínculo com a família. Concluiu-se que a professora configura-se como importante figura de apego, substituta da mãe. Na conjuntura de fatores de risco que levaram à situação de abrigagem, ela é elemento de proteção e resiliência. 2017-07-21T20:31:38Z 2006-12-21 2017-07-21T20:31:38Z 2006-05-09 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis DECHANDT, Vilmara Sabim. O processo de construção dos vínculos afetivos em crianças abrigadas: um aspecto da educação não formal. 2006. 170 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA, Ponta Grossa, 2006. http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/1246 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA Programa de Pós-Graduação em Educação UEPG BR Educação reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG instname:Universidade Estadual de Ponta Grossa instacron:UEPG |
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Previous issue date: 2006-05-09 === Esta pesquisa trata da construção do vínculo afetivo como fator de resiliência em
crianças abrigadas. A investigação foi orientada pelos seguintes objetivos:
caracterizar os vínculos afetivos construídos pelas crianças durante o período que
residem no abrigo; identificar as reações afetivas das crianças diante do fato de
estarem em situação de abrigagem; e obter configuração pictórica sobre os
sentimentos da criança em relação aos vínculos afetivos com o abrigo e a família. A
pesquisa teve a duração de um ano, durante o período de 2004 a 2005. A
fundamentação teórica foi obtida em Bowlby, Freud e Wallon. Contribuíram para a
análise a teoria ecológica do desenvolvimento humano, de Bronfenbrenner, e a
teoria psicanalítica. Os sujeitos participantes do estudo constituíram se por uma
professora e treze meninos de 6 a 9 anos que freqüentavam a classe de contraturno
escolar no abrigo Instituto João XXIII, na cidade de Ponta Grossa, PR. Foram
utilizados como procedimentos de coleta de indicadores: observação participante,
entrevistas semi-estruturadas, sessões coletivas, registros fotográficos e expressão
pictórica. Como instrumentos, utilizaram-se: diário de campo, roteiro de entrevistas,
fragmentos das histórias de vida, fotografias e desenhos das crianças. A análise dos
indicadores revelou que as crianças abrigadas estabelecem, gradativamente e em
rede, novos vínculos com figuras substitutas: padre, cuidador, natureza, animais,
meninos e professora. As reações emocionais referentes à situação de abrigagem
mudam conforme a fase de adaptação: choro e agressividade, na fase de protesto;
isolamento e indiferença, na fase da depressão; cooperação e alegria, na fase do
desligamento. Sintomas psicossomáticos, dor de barriga, são freqüentes. Por outro
lado, os abrigados demonstram sentimentos de segurança e proteção em relação ao
vínculo com o abrigo e sentimentos de tristeza e saudade em relação ao vínculo com
a família. Concluiu-se que a professora configura-se como importante figura de
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