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Previous issue date: 2008-01-15 === Este trabalho in vivo controlado e com cegamento avaliou post mortem, atrav?s da an?lise histomorfom?trica, a influ?ncia do laser de baixa pot?ncia na forma??o ?ssea em implantes lisos e texturizados inseridos em t?bias de coelhos, submetidos ou n?o ? irradia??o com laser de GaAlAs com comprimento de onda de 830nm, de forma cont?nua por 10 segundos, com pot?ncia de 100mW. Para tanto foram utilizados seis coelhos da ra?a Nova Zel?ndia, distribu?dos igualmente de forma aleat?ria em grupo irradiado e grupo controle, onde cada coelho recebeu quatro implantes, sendo dois lisos na t?bia direita e dois texturizados na t?bia esquerda. Os animais do grupo experimental receberam irradia??o transcutaneamente em tr?s pontos ao redor dos implantes, durante 15 dias a cada 48 horas, sendo a primeira aplica??o no dia da cirurgia, com total de oito dias de irradia??o e dose total de 24J/cm2 em cada t?bia (3 pontos x 1J x 8 aplica??es = 24J). Os animais do grupo controle foram submetidos ? mesma rotina dos animais irradiados, por?m com equipamento laser desligado. Ap?s 30 dias todos os animais sofreram eutan?sia para obten??o de l?minas histol?gicas coradas com azul de toluidina a partir de cortes das t?bias com os implantes inseridos numa espessura final de 10 a 19μm. Para avalia??o do percentual de contato osso-implante os dois cortes mais centrais de cada amostra, de forma cegada, foram fotomicrografados em microsc?pio ?ptico e analisados atrav?s de um programa digital de processamento de imagens. As m?dias obtidas a partir dos dois cortes de cada implante, ap?s desfeito o cegamento, foram comparadas de forma geral e dentro dos grupos utilizando-se o teste t-student. N?o houve diferen?a estatisticamente significativa (p>0,05) no percentual de contato osso-implante entre os grupos laser (77,048% ? 10,173) e controle (69,516% ? 19,284) de forma geral, nem entre os subgrupos texturizado com laser (81,530% ? 10,155), texturizado controle (72,190% ? 16,778), liso com laser (72,565% ? 8,737) e liso controle (66,842% ? 22,791). Estes resultados sugerem que o laser de baixa pot?ncia, com o protocolo de irradia??o utilizado neste modelo animal, n?o contribuiu significativamente para o aumento do percentual de contato osso-implante. N?o obstante, o osso novo formado submetido ? irradia??o com laser de GaAlAs durante o per?odo de ossoeintegra??o, parece apresentar uma maior vasculariza??o e organiza??o lamelar que o grupo controle, sugerindo uma maior matura??o. Por?m, s?o necess?rias novas pesquisas de modo a preencher as lacunas ainda existentes quanto ao entendimento dos mecanismos biol?gicos da a??o do laser de baixa pot?ncia na media??o dos processos necess?rios ? osseointegra??o de implantes de tit?nio, bem como dos par?metros dosim?tricos para obten??o da bioestimula??o ?ssea.
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