Multid?o como classe social depois do humanismo em Antonio Negri
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Previous issue date: 2018-03-28 === Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq === The present work focuses on problematizing the concept of multitude, developed by the philosophers Antonio Negri and Michael Hardt, focusing the investigation in its constitution as a concept of social class in a Marxist sense. For this, since a class thought has to deal with the problematic of the "subject", we take as a starting point the criticisms made, especially by Althusser, to the modern notion of the Subject and to the humanism thought, seeking an endeavor that consists in thinking what would be an anti and post-humanist social class. Negri claims that his work uses the Marxian method, although he is more influenced by Foucault and Deleuze & Guattari than by the Marxist orthodoxy as such, which already indicates his precautions against the subject and humanism, which doesn?t prevents him, however, from insisting on a Marxism that prays for the space of subjectivity. In this way he proposes an update of class discourse using what he claims to be the Marxian method for criticizing the capitalist mode of production and, in the face of the characteristics of a transformed capitalism, rescues or creates new concepts for it ? such as multitude, Empire, immaterial labor, common, biopolitics and real subsumption. The present research, therefore, tries to analyze Negri?s work in order to verify how the concepts are articulated in a movement of thought that differs from the object of criticism of the anti and the post-humanist thought, although Negri declares himself as a humanist ? a humanism of a different kind, naturally. === O presente trabalho se concentra em problematizar o conceito de multid?o, dos fil?sofos Antonio Negri e Michael Hardt, focando a investiga??o na sua constitui??o enquanto conceito de classe social em um sentido marxista. Para tanto, visto que um pensamento de classe tem de se haver com a problem?tica do ?sujeito?, tomamos como ponto de partida as cr?ticas efetuadas, sobretudo por Althusser, ao Sujeito moderno e ao humanismo para uma empreitada que consiste em pensar o que seria uma classe social anti e p?s-humanista. Negri afirma que sua obra utiliza o m?todo marxiano, ainda que ele se coloque mais influenciado por Foucault e Deleuze & Guattari do que pela ortodoxia marxista enquanto tal, o que j? nos indica suas precau??es em rela??o ao Sujeito e ao humanismo, o que n?o o impede, entretanto, de insistir em um marxismo que preze pelo espa?o da subjetividade. Dessa forma, ele prop?e uma atualiza??o do discurso de classe utilizando o que alega ser o m?todo marxiano para a cr?tica do modo de produ??o capitalista e, diante das caracter?sticas de um capitalismo transformado, resgata ou cria novos conceitos para a mesma ? como os de multid?o, Imp?rio, trabalho imaterial, comum, biopol?tica e subsun??o real. A presente pesquisa, portanto, intenta analisar a obra de Negri a fim de verificar como os conceitos se articulam em um movimento de pensamento que difere do objeto de cr?tica do anti e do p?s-humanismo, ainda que Negri ele mesmo se declare um humanista ? um humanismo de outro tipo, por suposto. |
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