Descriminantes putativas t?picas : o erro sobre os elementos normativos formulados negativamente

Submitted by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-05-15T16:58:03Z No. of bitstreams: 1 TES_FABIO_AGNE_FAYET_DE_SOUZA_PARCIAL.pdf: 671822 bytes, checksum: e2dfb30b655c23995c5b074d653987b4 (MD5) === Made available in DSpace on 2017-05-15T16:58:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TES_FABIO_AG...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Souza, F?bio Agne Fayet de
Other Authors: Saavedra, Giovani Agostini
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul 2017
Subjects:
Online Access:http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7270
Description
Summary:Submitted by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-05-15T16:58:03Z No. of bitstreams: 1 TES_FABIO_AGNE_FAYET_DE_SOUZA_PARCIAL.pdf: 671822 bytes, checksum: e2dfb30b655c23995c5b074d653987b4 (MD5) === Made available in DSpace on 2017-05-15T16:58:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TES_FABIO_AGNE_FAYET_DE_SOUZA_PARCIAL.pdf: 671822 bytes, checksum: e2dfb30b655c23995c5b074d653987b4 (MD5) Previous issue date: 2017-03-10 === The present thesis establishes a path to differentiate the conscience of the wrongfulness enough for the existence of deceit, from the one that requires the knowledge itself of prohibition of the conduct practiced by the agent, thus setting the parameters for the treatment of error about the normative element of the crime description formulated negatively in the same way that the putative discriminant. The importance of this analysis bears in the recognition of the error upon the wrongfulness described into crime, beyond the limits of error iuris nocet; is to say, it allows analyzing the error of the agent about the prohibition of conduct when that comes related, explicitly, as the element of the crime description. Therefore, was made a deductive approach of the theme, through the bibliographic research of bias historical comparison, in order to, after weaving an overview about the origin and development of the problem, investigate, into historical evolution and in the universe of the crime descriptions made with these negatively formulated elements, the existence of a path to the analysis of the negative formulations into crime descriptions, delimiting the deceit and the prohibition. In this way, this path allows a new approach of the error on the negatively formulated normative elements in the context of the putative discriminant contained in the crime description, allowing the use of the law, in these cases, closer of the awareness of the prohibition required from the agent at the time of the event. === A presente tese estabelece um crit?rio diferenciador entre a consci?ncia da ilicitude suficiente para a exist?ncia do dolo, daquela exigida pelo conhecimento em si da proibi??o da conduta praticada pelo agente, fixando, assim, os par?metros para o tratamento do erro sobre o elemento normativo do tipo formulado negativamente, nos mesmos moldes estabelecidos para as descriminantes putativas como solu??o para o problema do erro. A import?ncia da presente an?lise consubstancia-se no reconhecimento do erro sobre a ilicitude descrita no tipo, desbordando dos limites do error iuris nocet; ? dizer: permite que se analise o erro do agente sobre a proibi??o da conduta, quando esta vem elencada, de forma expl?cita, como elemento do tipo penal. Para tanto, procedeu-se uma abordagem dedutiva do tema, por meio da pesquisa bibliogr?fica de vi?s hist?rico-comparativo, para, depois de tecer um panorama sobre a origem e o desenvolvimento do problema, investigar-se, na evolu??o hist?rica e no universo dos tipos penais constitu?dos por estes elementos normativos formulados negativamente, a exist?ncia de um crit?rio para a an?lise individualizada das formula??es negativas no ?mbito do tipo, delimitando o dolo e a proibi??o. Desse modo, tal crit?rio permite uma nova leitura acerca do erro sobre os elementos normativos formulados negativamente, no ?mbito das descriminantes putativas t?picas, permitindo a aplica??o do Direito, nestes casos, mais pr?xima da consci?ncia exigida do agente no momento do fato.