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Previous issue date: 2013-08-26 === The data from the National Penitentiary Department (Depen), publicized in 2012, depicting the reality of our prison system in the previous year (2011) shows that Brazil is among the four countries with the largest prison population in the world, group that includes also the United States, China and Russia. The prison population more than doubled in just over a decade. Our prisional population is 514,582. 480,523 are men and 34,058 women. It means that about 7% of the country's prison population is female. This paper aims to analyze the reality of women's prison and the prison context relationship with the media. We analyze these through an approach focused on Cultural Studies. In our research we dialogue with a group of prisoners who are serving sentence in Madre Pelletier Penitentiary Women, in Porto Alegre (RS). These conversations yielded Life Stories. We use, therefore, these Life stories to understand how media pervades the daily prison and how it is present in the formation of subjectivities of these prisoners. We believe that the women, when deprived of liberty, are victims of multiple imprisonments that form their identities. We understand that identities which are the base of our study - are processes and, therefore, are constantly changing. Therefore, we seek to understand, in a social and cultural context, what are these multiple arrests. === Os dados do Departamento Penitenci?rio Nacional (Depen), divulgados em 2012, retratando a realidade do nosso sistema prisional no ano anterior (2011) revelam que o Brasil est? entre os quatro pa?ses com maior popula??o carcer?ria do mundo, ao lado dos Estados Unidos, da China e da R?ssia. A popula??o carcer?ria do Pa?s mais que dobrou em pouco mais de uma d?cada. Dos 514.582 presos no Brasil, 480.523 s?o homens e 34.058 mulheres. Ou seja, cerca de 7% da popula??o carcer?ria do Pa?s ? feminina. Este trabalho tem por objetivo analisar a rela??o do contexto prisional com a m?dia na realidade da pris?o feminina, atrav?s de uma abordagem focada nos Estudos Culturais. Como estrat?gia metodol?gica, realizamos di?logos com um grupo de presas que cumprem pena na Penitenci?ria Feminina Madre Pelletier, em Porto Alegre (RS). Essas conversas produziram hist?rias de vida. Usaremos, portanto, estas hist?rias de vida para entender como a m?dia perpassa o cotidiano prisional e como ela est? presente na forma??o das subjetividades destas presas. Partimos ainda do pressuposto de que as mulheres, quando privadas de liberdade, s?o vitimas de m?ltiplos aprisionamentos que passam a constituir suas identidades. Entendemos que as identidades - base de nosso estudo s?o processos e, por isso, est?o em constante mudan?a. Assim sendo, buscamos entender quais s?o essas m?ltiplas pris?es dentro de um contexto social e cultural determinado.
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