A constru??o social do sil?ncio epidemiol?gico do benzenismo : uma hist?ria negada

• Main Author: Corr?a, Maria Juliana Moura
• Other Authors: Mendes, Jussara Maria Rosa
• Format: Others
• Language: Portuguese
• Published: Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul 2015
• Subjects: SA?DE OCUPACIONAL; BENZENISMO; EPIDEMIOLOGIA; INTOXICA??O; TRABALHADORES - DOEN?AS; PETROQU?MICA; CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIAL
• Online Access: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/421

Made available in DSpace on 2015-04-14T13:20:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 407788.pdf: 1527227 bytes, checksum: e2f735c00bdc019dcfcc2cc3ebaa7dcc (MD5) Previous issue date: 2008-09-19 === A propor??o de casos de benzenismo no Estado do Rio Grande do Sul ?, ainda, desconhecida. Uma das principais dificuldades para o conhecimento sobre os intoxicados e os expostos ao benzeno ? a situa??o de sil?ncio epidemiol?gico dos casos e das contamina??es nos ambientes de trabalho. Com o intuito de desvelar a realidade social da problem?tica do benzenismo e da luta pela prote??o da sa?de dos trabalhadores no Brasil, constroem-se conceitos e m?todos para medir indiretamente a exposi??o e suas conseq??ncias evidentes ou presumidas. O desenho da investiga??o ? um estudo de caso, orientado pelo materialismo hist?rico-dial?tico, com metodologia que combina m?ltiplas abordagens para relacionar a exposi??o e seu efeito em um grupo de trabalhadores. Para integrar as unidades da totalidade, a especificidade e a singularidade das intoxica??es por benzeno no setor petroqu?mico, utiliza-se a triangula??o de procedimentos metodol?gicos, pela s?ntese de tr?s perspectivas: s?cio-hist?rica documental, da percep??o individual interiorizada pelos trabalhadores intoxicados e da percep??o coletiva do grupo homog?neo. Ao desvendar a ocorr?ncia de benzenismo em 9 trabalhadores oriundos do p?lo petroqu?mico de Triunfo, no Estado do Rio Grande do Sul, revelam-se as condi??es de trabalho, as exposi??es ocorridas no passado, os casos e o movimento de contrapoder constru?do pela hist?ria de luta no sindicato pela defesa da sa?de dos trabalhadores e pela efetiva??o das leis de restri??o da exposi??o ao benzeno. Evidencia-se igualmente a import?ncia da categoria da contradi??o na constru??o social do sil?ncio epidemiol?gico do benzenismo. Diante dessa grave situa??o de desconhecimento da dimens?o dos riscos, pelo silenciamento das informa??es e pela incerteza cient?fica dos danos, entendese que s? ? poss?vel romper com esta realidade adotando o princ?pio da precau??o, mediante a??es de fortalecimento da participa??o dos trabalhadores e das pol?ticas p?blicas de prote??o da sa?de dos trabalhadores