Din?mica populacional do cavalo-marinho hippocampus reidi no manguezal de Maraca?pe, Ipojuca, Pernambuco, Brasil
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 383594.pdf: 3946584 bytes, checksum: 15724c4a5b54ca271c2494abb1021562 (MD5) Previous issue date: 2005-11-09 === O cavalo-marinho Hippocampus reidi ? um peixe ?sseo, pertencente ? fam?lia Syngnathidae, que habita ?guas lit...
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Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul
2015
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CAVALOS-MARINHOS - PERNAMBUCO REPRODU??O ANIMAL CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA |
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CAVALOS-MARINHOS - PERNAMBUCO REPRODU??O ANIMAL CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ZOOLOGIA Silveira, Rosana Beatriz Din?mica populacional do cavalo-marinho hippocampus reidi no manguezal de Maraca?pe, Ipojuca, Pernambuco, Brasil |
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Previous issue date: 2005-11-09 === O cavalo-marinho Hippocampus reidi ? um peixe ?sseo, pertencente ? fam?lia Syngnathidae, que habita ?guas litor?neas e estuarinas, de norte a sul do Brasil. Os estudos de campo foram desenvolvidos no estu?rio do rio Maraca?pe, 8?32 14,9 S e 35?00 17,8 W, munic?pio de Ipojuca, estado de Pernambuco, regi?o nordeste do Brasil. Os dados foram coletados atrav?s de mergulhos e observa??es semanais, de junho de 2001 a julho de 2003. Ao serem visualizados, os animais foram capturados com a m?o e acondicionados em recipientes pl?sticos, com ?gua do local, para transporte ao laborat?rio, onde foram realizados procedimentos de pesagem, medi??o da altura (medida do topo da cabe?a ? ponta da cauda esticada) e coloca??o de marcas de identifica??o individual que consistiram em etiquetas pl?sticas numeradas. Ap?s a marca??o, os esp?cimes foram devolvidos ao manguezal, nos mesmos pontos onde foram coletados. Os estudos de laborat?rio foram desenvolvidos no LABAQUAC (Laborat?rio de Aq?icultura Marinha), em aux?lio aos estudos de din?mica populacional realizados no manguezal. A manuten??o dos cavalos-marinhos foi feita em fotoper?odo de 09L:15E e, a alimenta??o constou de esp?cimes adultos de Artemia salina, alevinos de Poecilia vivipara (guaru) e p?s-larva do camar?o-marinho, Penaeus vanamei, na freq??ncia de duas vezes ao dia. O per?odo reprodutivo e o pico de reprodu??o foi estabelecido atrav?s da freq??ncia relativa de machos gr?vidos no decorrer dos meses de coleta. O tamanho da primeira matura??o de H. reidi foi determinado atrav?s das freq??ncias absolutas e relativas de machos gr?vidos por intervalo de classe de comprimento. A fecundidade foi estimada atrav?s da contagem dos ov?citos desovados sem a presen?a do macho, enquanto que a fertilidade foi estimada pela contagem de todos os rec?m-nascidos da bolsa incubadora do macho. A curva de crescimento em altura para H. reidi foi feita com base nos dados de marca??o e recaptura, utilizando uma Planilha de Ajuste da Fun??o de Crescimento de von Bertalanffy. A estimativa do tamanho populacional foi elaborada atrav?s do senso visual, os animais foram contados atrav?s dos pontos, levando em considera??o a largura, comprimento e profundidade de cada ponto. Hippocampus reidi, residente no estu?rio do rio Maraca?pe, ? uma esp?cie eurialina, distribuindo-se ao longo de uma faixa de salinidade entre 5-40 ppm, concentrando-se em pontos com salinidade m?dia de 26 ppm. Possui atividade reprodutiva durante todo o ano, com pico reprodutivo estabelecido ente junho e outubro (inverno e parte da primavera). Ao nascer, possui 0,6 cm de altura e, desenvolve as caracter?sticas sexuais secund?ria por volta de 4,3 mese (2,4 e 5,25 meses), quando atinge alturas entre 6,7 e 11,1 cm. Alcan?a maturidade sexual (L50) aos 7,0 meses, com m?dias de 12,3 cm de altura. O menor macho receptivo apresentou 9,7 cm de altura, enquanto que o maior pregnante, 17,7 cm. As g?nadas masculinas e femininas situam-se paralelas aos rins e ventral ? ves?cula gasosa, a f?mea possui o ovopositor, estrutura cont?gua com o ov?rio, para transfer?ncia dos ov?citos para a bolsa incubadora do macho. A fecundidade m?dia por lote foi de 839,66 ov?citos p?s-vitelog?nicos, com fecundidade m?dia para o pico reprodutivo de 8.396,60 ov?citos, caracterizando uma desova parcelada. A fertilidade m?dia por pregn?ncia foi de 691,4 indiv?duos, estimando-se 6.914 rec?m-nascidos por pico reprodutivo. A corte em H. reidi foi sempre iniciativa do macho, desenvolvendo elaborado comportamento nupcial com movimentos e colora??o especiais. O per?odo de pregn?ncia variou com a temperatura da ?gua, o menor e usual per?odo registrado foi de 12 dias, com reacasalamento do par formado no segundo dia ap?s libera??o da prole. Em laborat?rio, H. reidi apresentou-se monog?mico, mas n?o estritamente, pois de 61 observa??es de corte e acasalamento, tr?s foram polig?micas, chegando um macho a copular com duas f?meas num intervalo de 24 horas. Foram registradas intera??es intra-sexuais, tanto em machos, quanto em f?meas; observou-se prolifera??o epitelial semelhante a forma??o de bolsa incubadora em f?meas, cujo significado sugere um passado hermafrodita para os cavalos-marinhos. Identificou-se tr?s faixas et?rias: peixes at? um ano de vida: menores de 15,0 cm de altura; peixes at? dois anos de vida, entre 15,1 e 17,0 cm e, peixes com mais de dois anos de vida, a partir de 17, 1 cm de altura. Igualmente identificou-se dentro dessas faixas, m?dias para tr?s categorias et?rias: juvenil, at? 10, 0 cm de altura (sem defini??o dos caracteres sexuais secund?rios); esp?cimes em idade pr?-maturacional, de 10,1 a 12,0 cm de altura; esp?cimes em idade reprodutiva, a parir de 12,3 cm. O crescimento em peso revelou maior desenvolvimento para machos: em uma mesma idade, os machos apresentaram se mais pesados pelo desenvolvimento da bolsa incubadora. A longevidade n?o foi determinada em ambiente natural, por?m, os dados de laborat?rio apontam para um ciclo de vida superior a quatro anos. O maior e menor deslocamento registrado dentro do estu?rio do rio Maraca?pe foi 552 m e 8 m respectivamente, realizado por f?meas, enquanto que os machos apresentaram deslocamento m?dio de 202,5 m, sendo que o deslocamento m?dio para a esp?cie foi de 228,8 m. Os machos pregnantes permaneceram sempre no mesmo ponto, apresentando deslocamento m?nimo igual ou menor que 1 m2. A densidade populacional apresentou-se baixa (0,060 ind/m2), alcan?ando os maiores valores nos meses de inverno (0,137 ind/m2). Dos substratos utilizados pela esp?cie, as ra?zes de Rhizophora mangle, constitu?ram-se no principal uso. A velocidade da corrente, tomada sempre na vazante, variou de 0,6m/s ? 0,06m/s. Foi registrada acentuada interfer?ncia humana nos pontos onde foram coletados os cavalos-marinhos, atrav?s da pesca de siri ou peixes, com rede, com vara ou com bomba, sendo freq?ente tamb?m a presen?a do turismo ecol?gico. |
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Fontoura, Nelson Ferreira |
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Ao serem visualizados, os animais foram capturados com a m?o e acondicionados em recipientes pl?sticos, com ?gua do local, para transporte ao laborat?rio, onde foram realizados procedimentos de pesagem, medi??o da altura (medida do topo da cabe?a ? ponta da cauda esticada) e coloca??o de marcas de identifica??o individual que consistiram em etiquetas pl?sticas numeradas. Ap?s a marca??o, os esp?cimes foram devolvidos ao manguezal, nos mesmos pontos onde foram coletados. Os estudos de laborat?rio foram desenvolvidos no LABAQUAC (Laborat?rio de Aq?icultura Marinha), em aux?lio aos estudos de din?mica populacional realizados no manguezal. A manuten??o dos cavalos-marinhos foi feita em fotoper?odo de 09L:15E e, a alimenta??o constou de esp?cimes adultos de Artemia salina, alevinos de Poecilia vivipara (guaru) e p?s-larva do camar?o-marinho, Penaeus vanamei, na freq??ncia de duas vezes ao dia. O per?odo reprodutivo e o pico de reprodu??o foi estabelecido atrav?s da freq??ncia relativa de machos gr?vidos no decorrer dos meses de coleta. O tamanho da primeira matura??o de H. reidi foi determinado atrav?s das freq??ncias absolutas e relativas de machos gr?vidos por intervalo de classe de comprimento. A fecundidade foi estimada atrav?s da contagem dos ov?citos desovados sem a presen?a do macho, enquanto que a fertilidade foi estimada pela contagem de todos os rec?m-nascidos da bolsa incubadora do macho. A curva de crescimento em altura para H. reidi foi feita com base nos dados de marca??o e recaptura, utilizando uma Planilha de Ajuste da Fun??o de Crescimento de von Bertalanffy. A estimativa do tamanho populacional foi elaborada atrav?s do senso visual, os animais foram contados atrav?s dos pontos, levando em considera??o a largura, comprimento e profundidade de cada ponto. Hippocampus reidi, residente no estu?rio do rio Maraca?pe, ? uma esp?cie eurialina, distribuindo-se ao longo de uma faixa de salinidade entre 5-40 ppm, concentrando-se em pontos com salinidade m?dia de 26 ppm. Possui atividade reprodutiva durante todo o ano, com pico reprodutivo estabelecido ente junho e outubro (inverno e parte da primavera). Ao nascer, possui 0,6 cm de altura e, desenvolve as caracter?sticas sexuais secund?ria por volta de 4,3 mese (2,4 e 5,25 meses), quando atinge alturas entre 6,7 e 11,1 cm. Alcan?a maturidade sexual (L50) aos 7,0 meses, com m?dias de 12,3 cm de altura. O menor macho receptivo apresentou 9,7 cm de altura, enquanto que o maior pregnante, 17,7 cm. As g?nadas masculinas e femininas situam-se paralelas aos rins e ventral ? ves?cula gasosa, a f?mea possui o ovopositor, estrutura cont?gua com o ov?rio, para transfer?ncia dos ov?citos para a bolsa incubadora do macho. 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Foram registradas intera??es intra-sexuais, tanto em machos, quanto em f?meas; observou-se prolifera??o epitelial semelhante a forma??o de bolsa incubadora em f?meas, cujo significado sugere um passado hermafrodita para os cavalos-marinhos. Identificou-se tr?s faixas et?rias: peixes at? um ano de vida: menores de 15,0 cm de altura; peixes at? dois anos de vida, entre 15,1 e 17,0 cm e, peixes com mais de dois anos de vida, a partir de 17, 1 cm de altura. Igualmente identificou-se dentro dessas faixas, m?dias para tr?s categorias et?rias: juvenil, at? 10, 0 cm de altura (sem defini??o dos caracteres sexuais secund?rios); esp?cimes em idade pr?-maturacional, de 10,1 a 12,0 cm de altura; esp?cimes em idade reprodutiva, a parir de 12,3 cm. O crescimento em peso revelou maior desenvolvimento para machos: em uma mesma idade, os machos apresentaram se mais pesados pelo desenvolvimento da bolsa incubadora. A longevidade n?o foi determinada em ambiente natural, por?m, os dados de laborat?rio apontam para um ciclo de vida superior a quatro anos. O maior e menor deslocamento registrado dentro do estu?rio do rio Maraca?pe foi 552 m e 8 m respectivamente, realizado por f?meas, enquanto que os machos apresentaram deslocamento m?dio de 202,5 m, sendo que o deslocamento m?dio para a esp?cie foi de 228,8 m. Os machos pregnantes permaneceram sempre no mesmo ponto, apresentando deslocamento m?nimo igual ou menor que 1 m2. A densidade populacional apresentou-se baixa (0,060 ind/m2), alcan?ando os maiores valores nos meses de inverno (0,137 ind/m2). Dos substratos utilizados pela esp?cie, as ra?zes de Rhizophora mangle, constitu?ram-se no principal uso. A velocidade da corrente, tomada sempre na vazante, variou de 0,6m/s ? 0,06m/s. Foi registrada acentuada interfer?ncia humana nos pontos onde foram coletados os cavalos-marinhos, atrav?s da pesca de siri ou peixes, com rede, com vara ou com bomba, sendo freq?ente tamb?m a presen?a do turismo ecol?gico. 2015-04-14T13:09:51Z 2006-10-16 2005-11-09 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis SILVEIRA, Rosana Beatriz. Din?mica populacional do cavalo-marinho hippocampus reidi no manguezal de Maraca?pe, Ipojuca, Pernambuco, Brasil. 2005. 129 f. Tese (Doutorado em Zoologia) - Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005. http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/290 por 2008925231902741151 500 600 36528317262667714 info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul Programa de P?s-Gradua??o em Zoologia PUCRS BR Faculdade de Bioci?ncias reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul instacron:PUC_RS |