Avalia??o da prefer?ncia alimentar de Panstrongylus megistus (Burmeister, 1835) e infec??o por Trypanosoma cruzi (Chagas, 1909), num fragmento de floresta em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 389724.pdf: 1507104 bytes, checksum: d66164492503d9b8044243e149198bf8 (MD5) Previous issue date: 2007-03-23 === O triatom?neo Panstrongylus megistus ? um dos mais importantes vetores na transmiss?o secund?ria da doen?a de...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Santos J?nior, Jos? Eloy dos
Other Authors: Corseuil, Elio
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul 2015
Subjects:
Online Access:http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/284
Description
Summary:Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 389724.pdf: 1507104 bytes, checksum: d66164492503d9b8044243e149198bf8 (MD5) Previous issue date: 2007-03-23 === O triatom?neo Panstrongylus megistus ? um dos mais importantes vetores na transmiss?o secund?ria da doen?a de Chagas no Brasil. Nos estados do sul, esta esp?cie ocorre principalmente em ec?topos silvestres, ao contr?rio de Minas Gerais, Bahia e algumas ?reas da regi?o nordeste, onde ? encontrado em ec?topos artificiais, apresentando maior valor epidemiol?gico. O presente estudo buscou avaliar os ?ndices de infec??o por Trypanosoma cruzi em P. megistus e no gamb?, Didelphis albiventris, o mais importante reservat?rio silvestre do protozo?rio, bem como as fontes alimentares utilizadas por estes insetos. A ?rea de coleta est? inserida em um fragmento de floresta, localizado no bairro Ponta Grossa, zona periurbana do munic?pio de Porto Alegre. As coletas ocorreram entre outubro de 2005 e setembro de 2006, onde foram investigados anexos no peridomic?lio e tocas, principalmente de gamb?s, no ambiente silvestre. Para o encontro das tocas utilizaram-se as t?cnicas de carretel de rastreamento e transecto. Os transectos foram tra?ados no sentido norte sul do fragmento, considerando tocas encontradas at? 5 metros da linha estipulada. A infec??o dos gamb?s foi determinada por xenodiagn?stico e a amostra de T. cruzi caracterizada por rea??o de polimeriza??o em cadeia (PCR). A an?lise de fonte alimentar dos barbeiros coletados foi realizada atrav?s do teste de preciptina. Os P. megistus adultos foram capturados apenas no ambiente peridomiciliar. Dos 33 encontrados, 28 foram analisados e 18 (64%) estavam infectados por T. cruzi. Os triatom?neos foram observados de outubro a fevereiro e o m?s de dezembro foi o de maior ocorr?ncia. A amostragem do ambiente natural indicou 61 tocas, sendo que, no total, 10 (16%) apresentaram ninfas ou vest?gios de barbeiros. A presen?a do barbeiro foi constatada somente em tocas de ?rvores, o que indica uma prefer?ncia arbor?cola da esp?cie. Nestas tocas foram obtidas 27 ninfas, onde 19 (73%), das 26 analisadas, estavam infectadas por T. cruzi. Entre os 43 gamb?s capturados, 39 foram analisados e 27 (69%) estavam infectados pelo protozo?rio. A an?lise de preciptina resultou em sete fontes alimentares utilizadas pelos barbeiros adultos: ave (13/28 46,4%), roedor (8/28 28,6%), gamb? (4/28 14,3%), tatu (3/28 10,7%), gato (3/28 10,7%), c?o (3/28 10,7%) e lagarto (2/28 7,1%); e seis associadas a ninfas: ave (12/26 46,2%), roedor (9/26 34,6 %), gamb? (7/26 26,9%), tatu (1/26 3,8%), cavalo (1/26 3,8%) e boi (1/26 3,8%). O n?mero de fontes alimentares encontradas indica o ecletismo alimentar tanto em ninfas como em adulto de P. megistus. Os altos ?ndices de infec??o por T. cruzi encontrados, tanto nos barbeiros como nos gamb?s, e a presen?a de ninfas alimentadas em gamb?s nos ocos de ?rvores do ambiente natural, indicam que ambos os indiv?duos s?o respons?veis pela manuten??o do ciclo silvestre do protozo?rio no local. A aus?ncia de col?nias peridomiciliares e a semelhan?a entre as fontes alimentares dos adultos e das ninfas mostram a baixa tend?ncia invasiva da esp?cie no local, possivelmente devido ao estado de preserva??o da mata somado ao clima ?mido.