Filogenia e filogeografia g?nero Eurycheilichthys (Siluriformes: Loricariidae)

Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 388533.pdf: 1663288 bytes, checksum: a5e772faa45de50473359445af45907f (MD5) Previous issue date: 2007-03-13 === A fauna de peixes de ?gua doce da Am?rica do Sul ? uma das mais ricas e, ao mesmo tempo, uma das menos conhec...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Liedke, Ana Maria Rubini
Other Authors: Bonatto, Sandro Luis
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul 2015
Subjects:
Online Access:http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/245
Description
Summary:Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 388533.pdf: 1663288 bytes, checksum: a5e772faa45de50473359445af45907f (MD5) Previous issue date: 2007-03-13 === A fauna de peixes de ?gua doce da Am?rica do Sul ? uma das mais ricas e, ao mesmo tempo, uma das menos conhecidas do mundo. O g?nero Eurycheilichthys ? end?mico do sul do Brasil, possuindo apenas duas esp?cies descritas na literatura. Eurycheilichthys pantherinus ocorre na Bacia do Uruguai, enquanto E. limulus ocorre somente na microbacia do alto Jacu?, na bacia do Gua?ba. Atualmente, sete novas esp?cies est?o sendo descritas com base na morfologia, as quais ocorrem na microbacia do Taquari- Antas, tamb?m na bacia do Gua?ba. A ?rea de ocorr?ncia ? restrita ao plat? dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, acima de 600 m de altitude. O presente trabalho estuda a filogenia e a filogeografia das esp?cies de Eurycheilichthys utilizando evid?ncias moleculares. Foram seq?enciados os genes mitocondriais COI e ND2 de 126 indiv?duos sendo os dados concatenados para as an?lises, totalizando 1208pb. A filogenia sugere estrutura??o entre as bacias hidrogr?ficas, assim como para as microbacias. Das esp?cies novas, notadamente ficaram monofil?ticas apenas aquelas tr?s com distribui??o restrita a pequenos rios, enquanto as esp?cies de ampla ocorr?ncia ficaram n?o-monofil?ticas. Quando estimado o tempo de diverg?ncia entre as esp?cies, utilizando duas taxas evolutivas (0,9% e 1,8% por milh?o de anos), percebe-se que o processo de diferencia??o das novas esp?cies foi recente (entre 0.5-1.0 Mya), sugerindo que a n?o-monofilia das esp?cies pode ser causada por compartilhamento de linhagens ancestrais, uma vez que ? poss?vel notar que existe uma expans?o quase simult?nea de todas esp?cies novas. A distribui??o do g?nero nessas bacias hidrogr?ficas deve ter sido modulada por vicari?ncia, com a forma??o da bacia do Uruguai, datada do Plioceno.