Summary: | Made available in DSpace on 2015-04-14T13:47:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
431027.pdf: 4521875 bytes, checksum: c2c0593571a05e04661ac5e3666e1cc2 (MD5)
Previous issue date: 2011-03-24 === Esta disserta??o teve por objetivo compreender o desenvolvimento do pensamento arqueol?gico no Estado do Paran?. Considerando a historicidade da ci?ncia e os contextos de produ??o de ideias, tal estudo buscou entender os mecanismos e estrat?gias levadas a cabo por Jos? Loureiro Fernandes para promover cursos de aperfei?oamento na Universidade do Paran?, nas d?cadas de 1950 a 1970. A fim de organizar as ideias no tempo e no espa?o, a disserta??o foi dividida em quatro cap?tulos. Nos dois primeiros, de forma introdut?ria e sobre o desenvolvimento da ci?ncia paranaense, buscou-se mapear as principais informa??es no campo da arqueologia paranaense produzidas at? a d?cada de 1950, seja por viajantes e colecionadores particulares, seja por autodidatas no Museu Paranaense. A partir da constata??o de Loureiro Fernandes da destrui??o de s?tios arqueol?gicos e, havendo car?ncia de t?cnicas e teorias para uma interven??o adequada e, ainda, devido ao decl?nio das atividades do Museu, notou-se a transfer?ncia das atividades para o ?mbito da Universidade do Paran? no in?cio da d?cada de 1950. Com poucos recursos financeiros algumas pesquisas foram realizadas, acompanhadas por estudantes que tomavam contato com modelos e m?todos de escava??o. Da documenta??o analisada, observou-se o intenso empenho pol?ticopedag?gico de Loureiro Fernandes junto aos ?rg?os de fomento, e entre contatos e viagem internacionais, tomava forma mais clara seu projeto de promover cursos regulares para capacitar estudantes universit?rios interessados na pesquisa arqueol?gica. Com a cria??o do CEPA em 1956, alguns destes cursos foram analisados, como os promovidos pelo casal franc?s Joseph Emperaire e Annette Laming, Wesley Hurt, o casal norte-americano Clifford Evans e Betty Meggers, e outros professores brasileiros. Como resultado dos cursos, alunos foram capacitados para enfrentar os problemas arqueol?gicos brasileiros, teorias foram discutidas e testadas, terminologias criadas, metodologias aperfei?oadas, enfim, da mistura de vis?es de ci?ncia propiciou-se um repert?rio pr?prio, visto atualmente por muitos daqueles alunos como de suma import?ncia para o desenvolvimento da arqueologia brasileira, que naquela ?poca encontrava-se em fase quase amadora.
|