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Previous issue date: 2010-03-12 === Introdu??o: Pacientes com insufici?ncia renal cr?nica em tratamento dial?tico sofrem uma s?rie de restri??es e perdas f?sicas e emocionais ao longo deste, que lhes exigem uma capacidade de enfrentar tal adversidade atrav?s, tamb?m, de recursos psicol?gicos para este enfrentamento. Estes recursos, a chamada resili?ncia do indiv?duo, pode influenciar a forma como cada paciente responde ao tratamento m?dico e suas condi??es cl?nicas. Assim, o objetivo do estudo foi de avaliar a associa??o existente entre o n?vel de resili?ncia e o estado cl?nico de pacientes renais cr?nicos em hemodi?lise. M?todo: Estudo transversal, de car?ter quantitativo, que mensurou e analisou a distribui??o dos n?veis de resili?ncia apresentados por pacientes em tratamento dial?tico e os relacionou com o estado cl?nico destes. Os participantes do estudo foram 60 pacientes renais cr?nicos de ambos os sexos, adultos (acima de 18 anos), alfabetizados at? pelo menos o primeiro grau, sem d?ficit cognitivo importante, independentemente da doen?a de base que tenha conduzido ao tratamento dial?tico e que este tivesse iniciado h? pelo menos tr?s meses. Os principais instrumentos aplicados foram a escala de resili?ncia de Wagnild e Young (1993), o Mini Exame do Estado Mental (Mini Mental, 1999) e a Escala Beck de Depress?o (2001). O estado cl?nico dos pacientes estudados foi mensurado atrav?s ma m?dia dos tr?s ?ltimos meses anteriores ? coleta, de tr?s principais par?metros: ?ndice de Kt/V, taxa de hemoglobina e o indice de massa corporal (IMC). Resultados: Percebeu-se uma leve tend?ncia dos pacientes com escore de resili?ncia mais elevados apresentarem um ?ndice de Kt/V mais pr?ximo do considerado como ideal para uma boa dialis?ncia (maior ou igual a 1,2 mg/dL), com r = 0,19 e P= 0,15, o que indica uma associa??o n?o significativa. Quando analisada a rela??o entre o n?vel de resili?ncia e a m?dia dos ?ltimos 3 meses anteriores ? aplica??o do estudo da taxa de hemoglobina dos pacientes analisados percebeu-se uma associa??o ainda mais discreta do que a compara??o com o indice de Kt/V, com r= 0,04 3 P=0,76. Isso indica que em mais esse aspecto referido como parte da forma de avaliar o estado cl?nico dos pacientes estudados, n?o h? associa??o significativa. Analisando a rela??o existente entre o n?vel de resili?ncia e o ?ndice de massa corporal (IMC) dos pacientes avaliados, percebe-se uma tend?ncia maior do que em compara??o ?s associa??es feitas anteriormente, com r = 0,27 e P = 0,038. Isso significa que possivelmente pacientes que apresentaram o ?ndice de massa corporal dentro do n?vel tomado como saud?vel tamb?m apresentaram n?vel mais elevado de resili?ncia. Conclus?es: N?o houve associa??o estatisticamente significativa entre o n?vel de resili?ncia e o estado cl?nico dos pacientes avaliados, apesar dos resultados apontarem uma discreta tend?ncia para isso. Novos estudos fazem-se necess?rios para aprofundar o conceito da resili?ncia.
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