Summary: | Made available in DSpace on 2015-04-14T13:29:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
432506.pdf: 1937560 bytes, checksum: fc3fc30980f0f5ed44cd916abc820846 (MD5)
Previous issue date: 2011-05-10 === Este trabalho avaliou a produ??o de pr?tese dent?ria pelo servi?o p?blico do Munic?pio de Curitiba nos anos de 2007, 2008 e 2009 e desenvolveu um modelo para avalia??o econ?mica de custo-efetividade e custo-utilidade. Ap?s o levantamento de toda a popula??o atendida no servi?o, obteve-se uma amostra por sorteio estratificado. Para an?lise das condi??es de uso e motivos de abandono das pr?teses constru?das durante os 3 anos do estudo foram entrevistados 555 pacientes usu?rios de 899 pr?teses. O custo de produ??o das pr?teses no per?odo foi calculado segundo m?todos e diretrizes do Programa de Nacional de Gest?o de Custos do Minist?rio da Sa?de do Brasil. 0 ?ndice de efetividade do tratamento foi calculado pelo n?mero de pr?teses totais em uso cont?nuo dividido pelo n?mero total de pr?teses instaladas. O indice de utilidade foi constru?do com base num escore modificado gerado pela aplica??o do OHIP- EDENT. O custo m?dio de produ??o das pr?teses totais foi de R$772,09, com varia??o anual: em 2007, o custo m?dio de produ??o por pr?tese foi de R$537,41; em 2008 foi de R$625,31 e em 2009 foi de R51.627,05. As despesas com pessoal foram os itens mais representativos no custo m?dio das pr?teses tanto sob aspecto cl?nico quanto laboratorial. Em 2009 os gastos com pessoal representou 87,55% do custo cl?nico de produ??o das pr?teses totais. O custo cl?nico de produ??o anual das pr?teses totais oscilou entre 62,17% em 2008 e 62,96% em 2007 do custo total de produ??o. Nos 3 anos a m?dia anual variou pouco em rela??o a m?dia de todo o per?odo que foi de 62,61%. O custo laboratorial de produ??o anual oscilou entre 37.04% em 2007 e 37,83% em 2008. A m?dia para o tri?nio foi de 37,39%. Um total de 66,96% das pr?teses instaladas nos pacientes da amostra est?o em cont?nuo uso, 22,13% foram abandonadas e 10,90% s?o usadas eventualmente. As pr?teses mandibulares tiveram maior taxa de abandono do que as maxilares (27,93% e 17,97%, respectivamente). Um total de 65,33% dos pacientes que abandonaram ao menos uma das pr?teses o fizeram antes de 1?. m?s de uso. Dos pacientes que abandonaram ao menos uma das pr?teses, 45,71% alegaram que deixaram de us?-las porque a pr?tese machucava a mucosa de suporte, sendo este o motivo mais citado pelos pacientes. A falta de reten??o ou estabilidade foi a segunda causa mais alegada com 42,14%. O custo-efetividade das pr?teses totais produzidas no Centro de Especialidades Odontol?gicas (CEO) no tri?nio estudado foi de R1.153,05 por pr?tese efetivamente em uso pelos pacientes. O custo-utilidade anual das pr?teses produzidas no CEO Sylvio Gevaerd no tri?nio foi de RS 1.377,55. A gest?o do servi?o deve focar no aumento do n?mero de pr?teses produzidas sem elevar os custos fixos e realinhar os processos produtivos das pe?as com vistas a aumentar a efetividade das pr?teses, sobretudo nos fatores que garantam reten??o, estabilidade e o uso das pe?as sem causar les?es ? mucosa de suporte.
|