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Previous issue date: 2018-02-23 === Molecular phylogenetic evidence, as well as comparative morphological investigations, allowed us to propose a revised family classification of the suborder Cactineae, recognizing eight monophyletic families. However, they indicate controversial hypotheses between the families of the ACPT clade (Anacampserotaceae, Cactaceae, Portulacaceae and Talinaceae). For each family there appears to be a distinct basic chromosome number, which has not yet been tested from an evolutionary and phylogenetic point of view. In order to contribute to the cytogenetic characterization in the group and to help understand the evolution of the chromosome numbers, a cytophilogenesis (a study of molecular phylogeny combined with cytogenetic data) was carried out based on chromosome numbers. A citomolecular analysis of Portulaca and Talinum species based on chromosomal characteristics, such as banding and distribution of rDNA sites 5S and 35S was also performed. The analysis of character reconstruction of ancestral haploid numbers suggested n = 12 for Cactineae, with different basic numbers for each family of the clade ACPT: Cactaceae and Montiaceae (n = 11), Talinaceae (n = 12) and Anacampserotaceae and Portulacaceae (n = 9). The chromosome evolution of this suborder was mainly due to events of descending disploidia and polyploidy, and the low phylogenetic resolution among the families of the ACPT clade was due to a family divergence within a short period of time. The species of Portulaca and Talinum studied cariologically presented symmetrical karyotypes and small chromosomes, with chromosomal numbers varying from 2n = 18 to 54 in Portulaca and from 2n = 24 to 72 in Talinum, with basic chromosome numbers x = 9 and x = 12, respectively. A pair of satellites close to the centromere were observed in most Portulaca species and in the terminal region in the Talinum and P. oleracea silvestre species, in all cases co-located with the rDNA regions 35S. It was observed the presence of heteromorphism in a chromosomal pair in P. grandiflora. In addition, CMA+/DAPI- proximal bands were observed on the chromosomes of T. paniculatum, P. grandiflora and P. hirsutissima. The results confirmed the existence of cyto-molecular variation among the subspecies of Portulaca oleracea, which may be useful for their differentiation. The karyotype variety within Portulacaceae and Talinaceae added to the cyto-molecular analyzes of Cactaceae representatives suggest an extensive plasticity in the repetitive fraction of the genomes of the suborder Cactineae. === As evidências filogenéticas moleculares, bem como as investigações morfológicas comparativas, permitiram propor uma classificação familiar revisada da subordem Cactineae, reconhecendo oito famílias monofiléticas. No entanto, indicam hipóteses controvérsas entre o relacionamento das famílias do clado ACPT (Anacampserotaceae, Cactaceae, Portulacaceae e Talinaceae). Para cada família parece existir um número cromossômico básico distinto, que ainda não foi testado do ponto de vista evolutivo e filogenético. Com o objetivo de contribuir para a caracterização citogenética no grupo e ajudar a entender a evolução dos números cromossômicos, foi realizada a citofilogenia (estudo de filogenia molecular combinada a dados citogenéticos) baseada no levantamento de números cromossômicos. Também foi realizada uma análise citomolecular de espécies de Portulaca e Talinum baseadas em características cromossômicas, como bandeamento e distribuição dos sítios de DNAr 5S e 35S. A análise de reconstrução de caracteres dos números haploides ancestrais sugeriu n = 12 para Cactineae, com distintos números básicos para cada família do clado ACPT: Cactaceae e Montiaceae (x = 11), Talinaceae (x = 12) e Anacampserotaceae e Portulacaceae (x = 9). A evolução cromossômica desta subordem se deu principalmente por eventos de disploidia descendente e poliploidia, e a baixa resolução filogenética entre as famílias do clado ACPT se deve a uma divergência familiar num curto espaço de tempo. As espécies de Portulaca e Talinum estudadas cariologicamente apresentaram cariótipos simétricos e cromossomos pequenos, com número cromossômico variando de 2n = 18 a 54 em Portulaca e de 2n = 24 a 72 em Talinum, com números cromossômicos básicos x = 9 e x = 12, respectivamente. Um par de satélites próximos ao centrômero foi observado na maioria das espécies Portulaca e na região terminal nas espécies de Talinum e P. oleracea silvestre, em todos os casos co-localizados com as regiões de DNAr 35S. Foi observada a presença de heteromorfismo em um par cromossômico em P. grandiflora. Além disso, bandas CMA+/DAPI- proximais foram observadas nos cromossomos de T. paniculatum, P. grandiflora e P. hirsutissima. Os resultados confirmaram a existência de variação cito-molecular entre as subespécies de Portulaca oleracea que pode ser útil para a diferenciação das mesmas. A variedade cariotípica dentro de Portulacaceae e Talinaceae somada às análises citomoleculares de representantes de Cactaceae sugerem uma extensa plasticidade na fração repetitiva dos genomas da subordem Cactineae.
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