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Previous issue date: 2005-02-28 === Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq === The banana is the second largest fruit more consumed in the world, being the fresh fruit that detain the largest market. Brazil blunts as second largest producer of the fruit. In Brazil the varieties Silver and Pacovan approximately 60 % of the cultivate area. However, several phytopathological factors such as fungi and bacteria can cause the banana crop losses that could reach up to 40 %. Among these factors, anthracnose caused by Colletotrichum musae, deserve special attention in harming the commercialization and the consumption in natura. Because of the importance of this disease in banana and the lack of information on the subject, this work had two objectives: 1) study the influence of inoculation methods, different temperatures associates to different wetness period on the development of the disease; 2) verify alterations physicalchemistry happened in the banana fruits. The fruits were inoculated with 17 isolated of C. musae in two ways using PDA disk containing structures of the pathogen and suspension of conidia 4x 106 conidia / mL. The banana fruits were inoculated with the pathogen in the presence or not of artificial wounds. All C. musae isolates were pathogenic independently of the inoculation method used. Lesions could be observed in artificially wounded fruits independently of the inoculation method used (disk and suspension). In order to access the influence of temperature and wetness period, the isolates MAG2, SFV1 and FSA of C. musae were used isolated. These isolates were chosen because they show a wide rage of aggressiveness in the pathogenicity test. The bananas fruits were inoculated and incubated in the temperatures of 10, 15, 20, 25 and 30 oC with periods of wetness of 0, 12, 24 and 36 h, during five days. Temperatures of 20, 25 and 30 oC and with increasing wetness periods favored the development of lesions. Largest lesions wereobserved in the temperatures around 25 to 30 oC and 36 h of wetness period. Several physicalchemical alterations could be observed in the fruits during thexperiment: 1) there was an increase in the banana fruit humidity as the temperature and the wetness period increased, 2) They reach its highest pH value at 30 oC independently of the wetness period, 3) The largest ATT for the isolates SFV and MAG occurred at the same temperature of 25 oC, with wetness period of 12 and 24 h, respectively. The largest ATT value for the isolate FSA occurred at the temperature of 15 oC associated to the wetness period of 36 h, 4) Maximum SST occurred at temperature around 20 oC independent of the wetness period, 5) The largest potassium levels was reach at the temperature of 10 oC with wetness period of 24 h for SVF and MAG and without wetness period in FSA, 6) The total sugars content increased with the elevation of the temperature, decrease as the temperature approached of 30 oC, independent of the wetness period and the isolated of C. musae used. === A banana é a segunda fruta mais consumida no mundo, sendo (a fruta fresca neste contexto detentora de maior mercado no mundo) o Brasil segundo maior produtor, utilizando as variedades Prata e Pacovan em aproximadamente 60% de sua área cultivada. Entretanto, diversos fatores podem ocasionar perdas na produção, podendo chegar à ordem de 30 a 40%. Entre estes fatores encontram-se fungos e bactérias, merecendo destaque especial na pós-colheita a antracnose, causada por Colletotrichum musae, prejudicando a comercialização e o consumo in natura. Diante da importância desta doença na banana e a carência de informações sobre o assunto, este trabalho teve por objetivos, estudar a influência de métodos de inoculação, diferentes temperaturas associadas a distintos períodos de molhamento sobre o desenvolvimento da doença, e sua influência nas características físicoquímica. Avaliaram-se 17 isolados de C. musae, utilizando-se dois tipos de inóculo: disco de meio BDA contendo estruturas do patógeno e suspensão de conídios 4x106 conídios/mL, em duas formas de inoculação: com e sem ferimentos. Todos os isolados de C. musae mostraram-se patogênicos independente do tipo de inóculo utilizado. As lesões ocorreram nas frutas com ferimento, independente do tipo de inóculo (disco e suspensão). Para o estudo da influência da temperatura e período de molhamento, utilizaram-se três isolados do patógeno MAG2, SFV1 e FSA, por mostraram-se mais agressivo, intermediário e menos agressivo, respectivamente, no teste de patogenicidade. Asfrutas foram inoculadas e incubadas nas temperaturas de 10, 15, 20, 25 e 30oC e períodos de molhamento de 0, 12, 24 e 36 h, por cinco dias. As temperaturas em torno de 20, 25 e 30oC independente do período de molhamento favoreceram um maior desenvolvimento de lesões. As alterações físico-química mostraram que houve um aumento de umidade da fruta à medida que a temperatura e o período de molhamento aumentavam. Valores mais elevados de pH ocorreram em torno da temperatura de 30oC, independente do período de molhamento. Em relação a Acidez Titulável Total (ATT) para o isolado SFV1 e MAG2 ocorreu na temperatura ao redor de 25oC, com período de molhamento de 12 e 24 h, respectivamente, e para o isolado FSA ocorreu ao redor da temperatura de 15oC associado ao período de molhamento de 36 h. O teor de Sólidos Solúveis Totais (SST) ficou em volta de 20oC independente do período de molhamento. A temperatura ao redor de 10oC favoreceu a elevação no nível de potássio das frutas, associado ao período de molhamento de 24 h, em frutas inoculadas com os isolados SVF1 e MAG2, e 0 hora quando utilizou-se o isolado FSA. Os teores de açúcares totais aumentaram com a elevação da temperatura, declinando à medida que esta se aproximava de 30oC, independente do período de molhamento e isolados de C. musae.
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