Frequência de fungos associados ao colapso do meloeiro e influência da densidade de inóculo e isolados de Menosporascus cannonballus na severidade da doença

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Bibliographic Details
Main Author: ANDRADE, Domingos Eduardo Guimarães Tavares de
Other Authors: MICHEREFF, Sami Jorge
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal Rural de Pernambuco 2017
Subjects:
Online Access:http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6500
Description
Summary:Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2017-02-21T14:43:15Z No. of bitstreams: 1 Domingos Eduardo Guimaraes tavares de Andrade.pdf: 1134828 bytes, checksum: b275aaaed4ce9ad14aa4a28ddd01f571 (MD5) === Made available in DSpace on 2017-02-21T14:43:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Domingos Eduardo Guimaraes tavares de Andrade.pdf: 1134828 bytes, checksum: b275aaaed4ce9ad14aa4a28ddd01f571 (MD5) Previous issue date: 2004-03-17 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === This study aimed to verify the frequency of fungi associated to melon (Cucumis melo L.) roots with collapse symptoms and their correlation with physical, chemical and microbiologic characteristics of soils. It also aimed to analyze the influence of inoculum densities and strains of Monosporascus cannonballus on the melon collapse, evaluating suitable methods to quantify disease. Melon plants with collapse symptoms and soil samples were collected from 10 producing areas, located in the counties of Mossoró and Baraúna (State of Rio Grande do Norte) and Quixeré (State of Ceará). The isolation frequency (FI) of fungi was obtained for each area, while the soil samples were analyzed in relation to physical, chemical and microbiologic characteristics. Monosporascus cannonballus inoculum densities of 0.1, 0.5, 1, 5, 10, 25 and 50 cfu/g of soil were essayed for collapse severity (SD), plant length (CP), shoot fresh biomass (BFPA) and root fresh biomass (BFR), shoot dry biomass (BSPA) and root dry biomass (PSR), areas of first and second true leaves (A1FD and A2FD), accumulated leaf area (AFA), total volume of plant (VTP), total fresh biomass of plant (BFTP) and total dry biomass of plant (BSTP). In the variability essay were utilized 44 strains of M. cannonballus with inoculum density of 10 cfu/g of soil. In the FI survey, high prevalences were verified for Fusarium solani and Macrophomina phaseolina (100%), while lower values were verified for Rhizoctonia solani (40%), M. cannonballus (30%) and Sclerotium rolfsii (30%). Fusarium solani and M. phaseolina presented similar FI, ranging from 1.6 to 60.0%, while M. cannonballus showed FI from 0.0 to 71.1%, R. solani from 0.0 to 18.0% and S. rolfsii from 0.0 to 13.3%. The FI of F. solani and M. cannonballus were respectively higher in melon type Orange (57.1%) and Cantaloupe (40.9%), as well as in areas with one or two years (45.4%) andwith more than five years (48.2%) of cropping. The FI of F. solani and M. cannonballus were inversely correlated (r = -0.79), and were influenced by the amount of Bacillus spp. in the soil (r = -0.71 and 0.80, respectively). The FI of M. phaseolina correlated with phosphorus level (r = 0.68), the FI of R. solani with flocculation degree (r = 0.67), field capacity (r = -0.81), pH (r = -0.75), aluminum level (r = 0.85) and total acidity (r = 0.69). The FI of S. rolfsii correlated with the permanent wilting point (r = -0.78) and soil available water (r = 0.75). The progress curves of SD, CP, A1FD, A2FD and AFA, related to inoculum densities, were adjusted by non-linear logistic model. Low inoculum densities (0.1, 0.5 and 1 cfu/g of soil) produced high levels of SD, ranging from 15.6 to 53.1%. Densities from 20 to 50 cfu/g of soil did not substantially increase SD. In the essay with different M. cannonballus strains, the analyzed variables propitiated formation of threesimilarity groups and evidenced strain variability within and among areas. High coefficients of correlation and determination confirmed the fit of SD with A1FD, A2FD and AFA in two essays demonstrating potential use to quantify the melon collapse. === Este estudo teve como objetivos determinar a freqüência de fungos associados às raízes de meloeiro (Cucumis melo L.) com sintomas de colapso, relacionando-a com as características físicas, químicas e microbiológicas dos solos, e verificar a influência de densidades de inóculo e isolados de Monosporascus cannonballus sobre o colapso do meloeiro, avaliando metodologias adequadas para a quantificação da doença. Meloeiros com sintomas de colapso e amostras de solos foram coletados em 10 áreas produtoras, localizadas nos municípios de Mossoró e Baraúna (RN) e Quixeré (CE). A freqüência de isolamento (FI) de fungos foi obtida para cada área, enquanto as amostras de solo foram analisadas quanto às características físicas, químicas e microbiológicas. No ensaio de densidades de inóculo de M. cannonballus foram utilizadas as densidades de 0,1; 0,5; 1; 5; 10; 25 e 50 ufc/g de solo, avaliando-se a severidade do colapso (SD), comprimentoda planta (CP), biomassa fresca da parte aérea (BFPA) e da raiz (BFR), biomassa seca da parte aérea (BSPA) e da raiz (BSR), áreas da 1ª e 2ª folhas definitivas (A1FD e A2FD), área foliar acumulada (AFA), volume total da planta (VTP), biomassa fresca total (BFTP) e biomassa seca total da planta (BSTP). No ensaio de variabilidade foram utilizados 44 isolados de M. cannonballus, na densidade de inóculo de 10 ufc/g de solo. No levantamento da FI, prevalências elevadas (100%) foram constatadas para Fusarium solani e Macrophomina phaseolina, enquanto valores menores foram verificados para Rhizoctonia solani (40%), M. cannonballus (30%) e Sclerotium rolfsii (30%). Fusarium solani e M. phaseolina apresentaram FI similares, variando de 1,6 a 60,0%, enquanto M. cannonballus apresentou FI de 0,0 a 71,1%, R. solani de 0,0 a 18% e S. rolfsii de 0,0 a13,3%. As FI de F. solani e M. cannonballus foram respectivamente superiores em meloeiros dos tipos Orange (57,1%) e Cantaloupe (40,9%), assim como em áreas com um ou dois anos (45,4%) e com mais de cinco anos (48,2%) de cultivo. As FI de F. solani e M. cannonballus correlacionaram-se inversamente entre si (r = -0,79), sendo estas influenciadas pela quantidade de Bacillus spp. presente no solo (r = -0,71 e 0,80, respectivamente). A FI de M. phaseolina correlacionou-se com o teor de fósforo (r = 0,68), a FI de R. solani com o grau de floculação (r = 0,67), capacidade de campo (r = -0,81), pH (r = -0,75), teor de alumínio (r = 0,85) e acidez total (r = 0,69), enquanto a FI de S. rolfsii correlacionou-se com o ponto de murcha permanente (r = -0,78) e a água disponível no solo (r = 0,75). As curvas de progresso da SD, CP, A1FD, A2FD e AFA, em função das densidades de inóculo, foram ajustadas pelo modelo não-linear logístico dose-resposta. Baixas densidades de inóculo (0,1; 0,5 e 1 ufc/g de solo) produziram elevados níveis deSD, que variaram de 15,6 a 53,1%. Densidades entre 20 e 50 ufc/g de solo não aumentaram substancialmente a SD. No ensaio com diferentes isolados de M. cannonballus, o conjunto das variáveis analisadas propiciou a separação de três grupos de similaridade, ficando evidente a variabilidade dos isolados dentro de uma mesma área e entre áreas. Elevados coeficientes de correlação e determinação confirmaram o ajuste da SD com A1FD, A2FD e AFA nos dois ensaios, demonstrando o potencial de utilização destas variáveis para quantificar o colapso do meloeiro.