Summary: | Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-12-05T18:35:05Z
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Previous issue date: 2017-10-02 === The mismatching between supply and oxygen consumption due to intra and
postoperative factors leads to several cardiac surgery postoperative complications,
which may reduce peripheral muscle strength (PMS) and impair functional capacity.
This research proposes to evaluate the repercussion of markers of tissue perfusion in
PMS and functional capacity of patients submitted to cardiac surgery. It is a prospective
cohort study, performed at Hospital Universitário da Universidade Federal do
Maranhão, in São Luís – MA, with 72 participants who underwent cardiac surgery and
were admitted to the Cardiac Intensive Care Unit (Cardiac ICU) between January and
December, 2016. Peripheral muscle strength, by a hydraulic handgrip dynamometer
and functional capacity, through the Functional Independence Measure (FIM), were
assessed preoperatively and on the sixth postoperative day. Arterial lactate, central
venous oxygen saturation (ScvO2) and arteriovenous difference of carbon dioxide
(ΔpCO2) were evaluated by arterial and venous blood gases, collected at four periods:
anesthesia pre-induction (T0), admission to the ICU (T1), six (T2) and 12 hours (T3)
after admission to the ICU. Regarding peripheral muscle strength, there was a
reduction in both dominant (p= 0,03) and non-dominant hands (p= 0,004), when
comparing pre and postoperative periods, as well as functional capacity (p < 0,0001).
No correlation was found between the markers of tissue perfusion and functional
outcomes assessed. Therefore, in this sample, cardiac surgery led to repercussions
on functional capacity and PMS when assessed at the hospital. However, However,
the stratification of the groups regarding the type of surgery in relation to the FMP
showed a weak negative correlation of the ΔpCO2 of the T1 of the dominant hand (p
= 0,04; r = -0,36) and of the non-dominant hand (p = 0,04; r = -0.36) in patients
undergoing coronary artery bypass grafting. Therefore, in this sample, cardiac surgery
caused damages in functional capacity and MPF when measured still in a hospital
environment. In addition, patients undergoing coronary artery bypass g === O desequilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio decorrente de fatores intra e
pós-operatórios consiste em uma das causas para as mais diversas complicações
após cirurgia cardíaca, podendo acarretar em redução da força muscular periférica
(FMP) e limitação da capacidade funcional. Objetivo: Avaliar o comportamento e a
correlação dos marcadores de perfusão tecidual com a FMP e capacidade funcional
de indivíduos submetidos à cirurgia cardíaca. Método: Trata-se de um estudo do tipo
coorte prospectivo, com 72 pacientes submetidos à cirurgia cardíaca e admitidos na
Unidade de Cuidados Intensivos Cardiológicos (UCI Cardio) do Hospital Universitário
da Universidade Federal do Maranhão, Unidade Presidente Dutra, em São Luís – MA,
entre janeiro e dezembro de 2016. Realizou-se a mensuração da FMP, por meio de
dinamômetro hidráulico de mão e a capacidade funcional, por meio da Medida de
Independência Funcional (MIF), no pré-operatório e no 6º dia de pós-operatório. Os
marcadores de perfusão avaliados, por meio de gasometrias arterial e venosa, foram:
lactato arterial, saturação venosa central de oxigênio (SvcO2) e diferença
arteriovenosa de dióxido de carbono (∆pCO2). As coletas foram realizadas em quatro
momentos: pré-indução anestésica (T0), admissão na UCI (T1), seis (T2) e 12 horas
(T3) após a admissão na UCI. Resultados: O lactato arterial apresentou elevação
significativa dos seus valores no T1 em relação ao T0 (p < 0,05), seguido de redução
significativa no T2 em relação ao T1 (p < 0,05). A SvcO2 apresentou valores elevados
em T0, com redução significativa no T1 (p > 0,05), seguida de manutenção nas demais
avaliações. Quanto à ∆pCO2, não foram observadas variações dos seus valores nos
momentos avaliados. Foi observada correlação negativa fraca da ∆pCO2 do T1 com
a FMP da mão dominante (p = 0,04; rs = -0,36) e da mão não dominante (p = 0,04; r=
-0,36) em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (RM). Em
idosos foram encontrados piores valores do lactato arterial mensurado no T3 (p = 0,03)
e da ∆pCO2 avaliada no T2 (p = 0,03) quando comparados aos indivíduos não idosos.
Conclusão: Em pacientes submetidos à RM, maiores valores de ∆pCO2
correlacionaram-se com menor FMP. O lactato arterial e a SvcO2 imediatamente na
admissão apresentam valores inadequados, tendendo a melhorar em até 12 horas.
Por outro lado, o ∆pCO2 não demonstrou variação nas primeiras 12 horas após a
admissão. Pacientes idosos apresentaram piores valores de lactato arterial e ∆pCO2
após a cirurgia cardíaca.
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