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Previous issue date: 2017-10-13 === Introduction: Chronic Kidney Disease is a serious public health problem. Diabetes Mellitus and Arterial Hypertension are the main causes of the disease, easily diagnosed and treated by programs used in public health. Primary Health Care is the level of preferential attention to promote prevention and early diagnosis of cases of the disease. Objective: To evaluate the attention given to the person with Chronic Renal Disease in Basic Health Care from the perspective of patients, family members and health professionals. Methodology: Qualitative evaluation research performed in households of patients with Chronic Renal Disease, hemodialysis units and Basic Health Units of Belém-Pará. Participants were patients with chronic kidney disease, older than 19 years old, diabetic and hypertensive, living in Belém and who undertook hemodialysis in 2015, through the Unified Health System; family members indicated by the patients; physicians and nurses of Primary Health Care. In the analysis, the technique of Content Analysis in the Thematic modality was used. Results: The first article evaluated the Trajectories of Care of Chronic Renal Disease patients, seeking to identify the functions of Primary Health Care. Three Trajectories were identified: 1) Did not seek the Basic
Health Unit; 2) He sought the Basic Health Unit, but did not receive the diagnosis; 3) Received a diagnosis in the Basic Health Unit and was referred to the specialty. The second article evaluated the attention given by the Basic Health Care to people with Chronic Kidney Disease, from the perspective of the interviewees, whose analysis resulted in two categories: 1) Primary Care is the place of people with Chronic Disease? (Distrust in Primary Care, Primary Care does not deal with Chronic Kidney Disease, Indifference of the multiprofessional team, Ineffectiveness in communication in the care network); 2) Basic Health Care loses contact with users on hemodialysis treatment. Conclusion: The care trajectories revealed irregular flows of care in the care network. Patients and their families did not perceive Basic Health Care as a place of care. For most professionals, Basic Health Care did not perform its function as coordinator of care, did not identify Chronic Kidney Disease and did not guarantee the maintenance of the link after starting treatment. === Introdução: A Doença Renal Crônica constitui um grave problema de saúde pública. Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial, são as principais causas da doença, facilmente diagnosticadas e tratadas por programas utilizados na saúde pública. Atenção Básica à Saúde é o nível de atenção preferencial para promover prevenção e diagnosticar precocemente os casos da doença. Objetivo: Avaliar a atenção prestada à pessoa portadora de Doença Renal Crônica na Atenção Básica em Saúde, na perspectiva de usuários, familiares e profissionais de saúde. Metodologia: Pesquisa de avaliação qualitativa, realizada em domicílios de portadores de Doença Renal Crônica, unidades de hemodiálise e Unidades Básicas de Saúde de Belém-Pará. Participaram portadores de Doença Renal Crônica, maiores de 19 anos, diabéticos e hipertensos, residentes em Belém e que iniciaram hemodiálise em 2015, pelo Sistema Único de Saúde; familiares indicados pelos usuários e; médicos e enfermeiras da Atenção Básica à Saúde. Na análise,
utilizou-se a técnica de Análise de Conteúdo na modalidade Temática. Resultados: O primeiro artigo avaliou as Trajetórias Assistenciais de portadores de Doença Renal Crônica, buscando identificar as funções da Atenção Básica à Saúde. Foram identificadas três Trajetórias Assistenciais: 1) Não procurou a Unidade Básica de Saúde; 2) Procurou a Unidade Básica de Saúde, mas não recebeu o diagnóstico; 3) Recebeu diagnóstico na Unidade Básica de Saúde e foi encaminhado para a especialidade. O segundo artigo avaliou a atenção prestada pela Atenção Básica à Saúde para pessoas com Doença Renal Crônica, na perspectiva dos entrevistados, cuja análise resultou em duas categorias: 1) Atenção Básica é lugar de pessoas com Doença Crônica? (Desconfiança na Atenção Básica, a Atenção Básica não trata de Doença
Renal Crônica, Indiferença da equipe multiprofissional, Ineficácia na comunicação na rede de atenção); 2) A Atenção Básica perde o contato com os usuários em tratamento de hemodiálise. Conclusão: As Trajetórias Assistenciais revelaram fluxos irregulares de atendimento na rede de atenção. Usuários e familiares, não perceberam a Atenção Básica à Saúde como lugar de cuidado. Para a maioria dos profissionais, a Atenção Básica à Saúde não fez sua função de garantiu a manutenção do vínculo após o início do tratamento.
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