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Previous issue date: 2017-06-28 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão === We analyzed the pollen spectrum of one hundred and thirty geopropollis samples of the
following species of Melipona: M. fasciculata, M. flavolineata, M. seminigra and M. subnitida.
Samples were collected in the municipality of Santa Luzia do Paruá, in the Alto Turi region,
which belongs to the Amazon region, in the state of Maranhao. The objective of this study was
to recognize the phytogeographic and chemical profile of the Melipona geopropolis samples
and to help characterize the resin supplying vegetation for these bees. The geopropolis samples
were collected monthly from December/2013 to December/2014 from nests kept in wooden
boxes in a particular meliponary. The palynological analysis was done according to the standard
methodology proposed by Barth (1998). The chemical profile of the samples was determined
by high performance liquid chromatography (CLAE), liquid chromatography coupled to mass
spectrometry (LC-MS) and gas chromatography coupled to mass spectrometry (GC / MS)
analysis. And also included quantification of the content of total polyphenols (TPT) through the
use of Folin-Ciocalteau reagents and sodium carbonate 20%; total flavonoids (TFT) by the
photocolorimetric method with methanolic solution of aluminum chloride (AlCl3) 5%, and the
antioxidant activity of the hydroalcoholic extracts of geopropolis by the DPPH free radical
assay (Brand-Williams et al). A total of 148 pollen types were identified, distributed in 49
families, 108 genera and two unidentified types. In the geopropolis samples of M. subnitida 107
pollen types were distributed in 40 families and 72 genera. In the M. seminigra, 93 pollen types,
37 families and 70 genera were observed. For M. flavolineata were 98 pollen types, belonging
to 33 families and 72 genera. In M. fasciculata there were 64 pollen types, 28 families and 53
genera, being therefore the one with the lowest pollen richness in the samples. Fabaceae
presented the highest richness of pollen types (39 types), followed by Rubiaceae (11 types).
The pollen types most common to Melipona species were: Attalea speciosa, Anacardium,
Borreria verticilatta, Baccharis, Clusia, Chamaecrista, Croton, Euterpe/Syagrus, Eucalyptus,
Hyptis, Mauritia, Mimosa pudica, M. caesalpinaefolia, Mouriri, Myrcia /Psidium, Protium And
Symphonia globulifera, which characterized the phytogeographic profile of the geopropolis of
this region. Aniardium, Ardisia, Baccharis, Caryocar, Clusia, Clusia grandiflora, Eucalyptus,
Eupatorium, Hyptis, Myrcia/Psidium, Platonia insignis, Protium, Spondias, Symphonia
globulifera, Tapirira and Vismia were the possible resin species suppliers for the Melipona
geoprópolis . The presence of various compounds which have been tentatively characterized as
quinic acid, benzophenone derivatives, O-glycosylated flavonoid and xanthones have been
disclosed. The mangiferin compound was present in all samples. It was also verified the
presence of benzophenones that appear to be involved in the biosynthesis of glycosylated
xanthones. The extracts presented flavonoid contents above 2%, which allows them to be
classified according to Brazilian legislation as a geopropolis with a high content of flavonoids.
For the antioxidant activity a variation of 2.20 to 44.35% occurred. There was a variation in the
content of phenolic compounds and flavonoids among the different samples of the four
Melipona species analyzed. The results indicate that the bee species and the collection season,
as well as the interaction between these factors, influence the concentration of bioactive
compounds in the geopropolis. Thus, we believe that the results obtained contribute
significantly to the geopropolis characterization of stingless bees from Amazonia Maranhense
and show the importance of expanding the studies of chemical characterization and
standardization of product quality parameters, since thisis a rich source of bioactive compounds
with great pharmacological potential. === Analisou-se o espectro polínico de cento e trinta amostras de geoprópolis das seguintes
espécies de Melipona: M. fasciculata, M. flavolineata, M. seminigra e M. subnitida. As amostras
foram coletadas no município de Santa Luzia do Paruá, na região do Alto Turi, que pertence ao
domínio amazônico, do estado do Maranhão. Este estudo teve como objetivo reconhecer o perfil
fitogeográfico e químico de amostras da geoprópolis de Melipona e auxiliar na caracterização da
vegetação fornecedora de resina para estas abelhas. As amostras de geoprópolis foram obtidas
mensalmente de dezembro/2013 a dezembro/2014 a partir de ninhos mantidos em caixas de
madeira em meliponário particular. A análise palinológica foi feita de acordo com a metodologia
padrão proposta por Barth (1998). O perfil químico das amostras foi determinado por meio das
análises de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), cromatografia líquida acoplada a
espectrometria de massa (CL-EM) e cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa
(CG/EM). Também foram quantificados o teor de polifenóis totais (TPT), por meio do uso dos
reagentes Folin-Ciocalteau e carbonato de sódio a 20%; de flavonoides totais (TFT) por meio do
método fotocolorimétrico com solução metanólica de cloreto de alumínio (AlCl3) a 5%, e da
atividade antioxidante dos extratos hidroalcoólicos de geoprópolis pelo ensaio do radical livre
DPPH (Brand-Williams et al. 1995). Foram identificados 148 tipos polínicos, distribuídos em 49
famílias, 108 gêneros e dois tipos não identificados. Nas amostras de geoprópolis de M. subnitida
identificou-se 107 tipos polínicos distribuídos em 40 famílias e 72 gêneros. Nas de M. seminigra
foram observados 93 tipos polínicos, 37 famílias e 70 gêneros. Para M. flavolineata foram 98
tipos polínicos, pertencentes a 33 famílias e 72 gêneros. Já em M. fasciculata foram 64 tipos
polínicos, 28 famílias e 53 gêneros, sendo, portanto, a que apresentou menor riqueza de pólen
nas amostras. Fabaceae apresentou a maior riqueza de tipos polínicos (39 tipos), seguida de
Rubiaceae (11 tipos). Os tipos polínicos mais comuns às espécies de Melipona foram: Attalea
speciosa, Anacardium, Borreria verticilatta, Baccharis, Clusia, Chamaecrista, Croton,
Euterpe/Syagrus, Eucalyptus Hyptis, Mauritia, Mimosa pudica, M. caesalpinaefolia, Mouriri,
Myrcia/Psidium, Protium e Symphonia globulifera, que caracterizaram o perfil fitogeográfico da
geoprópolis dessa região. Enquanto Anacardium, Ardisia, Baccharis, Caryocar, Clusia, Clusia
grandiflora, Eucalyptus, Eupatorium, Hyptis, Myrcia/Psidium, Platonia insignis, Protium,
Spondias, Symphonia globulifera, Tapirira e Vismia foram as possíveis espécies vegetais
fornecedoras de resina para a geoprópolis de Melipona. Revelou-se a presença de vários
compostos, que foram tentativamente caracterizados como ácido quínico, derivados de
benzofenonas, flavonoide O-glicosilado e xantonas. O composto mangiferina esteve presente em
todas as amostras. Também foi verificada a presença de benzofenonas que parecem estar
envolvidas na biossíntese de xantonas glicosiladas. Os extratos apresentaram teores de
flavonoides acima de 2% que permitem classificá-los, de acordo com a legislação brasileira como
geoprópolis com alto teor de flavonoides. Para a atividade antioxidante ocorreu uma variação de
2,20 a 44,35%. Houve uma variação no teor de compostos fenólicos e flavonoides entre as
diferentes amostras das quatro espécies de Melipona analisadas. Os resultados obtidos indicam
que a espécie de abelha e a época de coleta, bem como a interação entre esses fatores, influenciam
a concentração de compostos bioativos na geoprópolis. Desta forma, acreditamos que os
resultados obtidos contribuem significativamente para a caracterização da geoprópolis das
abelhas sem ferrão proveniente da Amazônia Maranhense e evidenciam a importância de
ampliarmos os estudos de caracterização química e padronização dos parâmetros de qualidade
do produto, visto que este constitui uma rica fonte de compostos bioativos com grande potencial
farmacológico.
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