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Previous issue date: 2015-06-24 === Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) === Hepatitis B virus (HBV) chronic infection has a heterogeneous distribution around the world. Its clinical presentation depends on factors of the carrier such as the age at which he got infected, immunological status and associated diseases. Viral characteristics like the genotype can also influence. The aim of this study was to evaluate the influence of the HBV genotype in the clinical presentation of the chronic infection. This study was performed at the Clinical Research Center and the Liver Unit of the Federal University of Maranhão, with 119 chronic carriers of HBV with defined genotypes. We identified those followed for at least 12 months for their clinical definition. It was included 101 patients: 68 (68%) with genotype A1, 26 (26%) D4, 4(3%) F2a, 2 (2%) D3 and 1 (1%) D2. For the purpose of comparison, two groups were defined: A (n=68) and D (n=29). In the HBV-D group the presence of HBeAg (28% vs 10% P=0.03) and immune tolerant (21.5% vs 1.5% P=0.006) patients were more frequent when compared to carriers of genotype A. There was no age difference between groups (39±13 vs 42±11 P=0.26). In conclusion, we can suggest that among the carriers of genotype D, especially the subgenotype D4, which corresponds to 90% of this, there might be late seroconversion of HBeAg, favoring a higher risk of virus transmission. === A infecção crônica pelo vírus da hepatite B tem distribuição heterogênea em todo o mundo. Sua apresentação clínica depende de fatores do hospedeiro tais como a idade em que o indivíduo se infectou, estado imunológico e doenças associadas. Características virológicas também podem influenciar tais como o genótipo do vírus. Este estudo teve o objetivo de avaliar a influência do genótipo do HBV na apresentação clínica. A pesquisa foi conduzida no Centro de Pesquisa Clínica e no Núcleo de Estudos do Fígado da Universidade Federal do Maranhão, com 119 portadores crônicos do HBV com genótipos definidos. Foram identificados aqueles acompanhados por pelo menos 12 meses para definição clínica. Incluídos 101 pacientes: 67 (68%) com genótipo A1, 26 (26%) D4, 4 (3%) F2a, 3 (2%) D3 e 01 (1%) D2. Para fins de comparação foram definidos dois grupos: A (n=67) e D (n=30). No grupo HBV-D foram mais frequentes a presença do HBeAg (28% vs 10% P=0.03) e de imunotolerantes (21,5% vs 1.5% / P=0.006) quando comparados com portadores do genótipo A. Não houve diferença entre as idades nos dois grupos (39±13 vs 42±11 / P=0.26). Em conclusão, pode-se sugerir que entre os portadores do genótipo D, especialmente o subgenótipo D4, que corresponde a 90% do total, pode haver soroconversão tardia do HBeAg, favorecendo maior risco de transmissão do vírus.
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