AJCRỲ / COHPRÕ: dinâmicas de “espalhar” e “ajuntar” no território Krĩkati

Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-06-08T19:06:47Z No. of bitstreams: 1 KatiaCorrea.pdf: 2781617 bytes, checksum: 73ed451502f279fdd9f23d8090d2998c (MD5) === Made available in DSpace on 2017-06-08T19:06:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 KatiaCorrea.pdf: 2781617 bytes, checksum...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Correa, Kátia Núbia Ferreira
Other Authors: Coelho, Elizabeth Maria Beserra
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Maranhão 2017
Subjects:
Online Access:http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1599
Description
Summary:Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-06-08T19:06:47Z No. of bitstreams: 1 KatiaCorrea.pdf: 2781617 bytes, checksum: 73ed451502f279fdd9f23d8090d2998c (MD5) === Made available in DSpace on 2017-06-08T19:06:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 KatiaCorrea.pdf: 2781617 bytes, checksum: 73ed451502f279fdd9f23d8090d2998c (MD5) Previous issue date: 2016-08-31 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) === In this present thesis, I intend to understand the dynamics of Krĩkati mobility, taking the narrative of this people as reference, which concerns to the movements of “spreading” and “joining”. I take this dynamics as an axis to discuss the several meanings that Krĩkati people attribute to their ways of mobility inside their own territory, revealing their motivations to remain in a “big village”, and to “spread”, building “new” villages. Based on a five months field work, making use of direct observation, participations in events, informal talking, I intend to realize how Krĩkatipeople, classified as a Jê/timbira language speaker, make their interpersonal relations, and how they seek to make alternatives to the social structures to reach their goals. Starting from narratives which update the Aldeia Grande myth, I discuss how it has been (re)building the mobility e the Krĩkati relations against a demarcated land by the government, which impose limits to this mobility. When the Brazilian State demarcates the Krĩkati indigenous land, they ignore the dimensions of krikati territory, forcing them to (re) built their territoriality inside this space established as indigenous land. In this analyze, I aim to consider the mobility dynamics in the exercise context of domination/colonization exercised by the Brazilian state above the indigenous people, without discarding the native modes of reflexivity and creativity - of Krĩkati people - to occupy the land where it makes territory. I have highlighted the narratives of Krĩkati interlocutors, also making use of anthropological productions above this people and other Timbira people, as well the documents relatives to the demarcation process. === Na presente tese, busquei compreender a dinâmica da mobilidade Krikati tomando como referência as narrativas desse povo que se referem aos movimentos de.”espalhar” e “ajuntar”. Tomo essa dinâmica como eixo para discutir os vários sentidos que os Krĩkati atribuem às suas formas de mobilidade dentro do seu território, apontando suas motivações para permanecer juntos em uma “aldeia grande”, bem como para “espalhar construindo aldeias “novas”.Com base em um trabalho de campo de cerca de cinco meses, fazendo uso da observação direta, da participação em diversos eventos, de conversas informais, procurei perceber como os Krĩkati, um povo classificado como falante de língua Jê/timbira, constroem suas relações interpessoais e como procuram construir alternativas às estruturas sociais para atingir seus objetivos. Partindo das narrativas que atualizam o mito da Aldeia Grande, discuto como vem se (re) construindo a mobilidade e as relações Krĩkati diante de uma terra demarcada pelo Estado, ato que impõe limites a essa mobilidade. O Estado, ao demarcar a Terra Indígena Krĩkati o faz desconsiderando dimensões do território Krĩkati, forçando –os a (re) construir sua territorialidade dentro desse espaço instituído como terra indígena. Na análise procurei considerar a dinâmica da mobilidade no contexto do exercício de dominação/colonialidade exercidas pelo Estado brasileiro sobre os povos indígenas, sem desconsiderar os modos nativos de reflexividade e criatividade dos Krĩkati de ocuparem de ocuparem a terra demarcada. Privilegiei as narrativas dos interlocutores Krikati, fazendo uso também de produções antropológicas sobre esse povo e sobre outros povos Timbira, assim como de documentos relativos ao processo demarcatório.