O cotidiano da resistência escrava: São Luís do Maranhão (década de 1830)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-05-22T17:20:59Z No. of bitstreams: 1 AdrianaMonteiroSantos.pdf: 1258970 bytes, checksum: 861a31eb183eb38d25b7037005c647b1 (MD5) === Made available in DSpace on 2017-05-22T17:20:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AdrianaMonteiroSantos.pdf: 125...
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Previous issue date: 2015-10-19 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) === This paper presents the daily life of urban slaves in the capital of the province of Maranhão, in the 1830s The main documentary sources are the municipal ordinances, newspapers circulating in this period, the map of rented houses for slaves and freedmen (1835) and police records, the so-called "day parts" of the Guards Permanent Municipal and Maranhão Police Force, institutions that were responsible for the control of the poor of the city of St. Louis. These records give us the possibility to analyze how engendered surveillance and control of the captives in the urban space, in addition to observing various aspects of urban slavery. At the time, the city was the effects of the fluctuation of the cultivation and marketing of cotton in the province. The aim is therefore to present the spaces of sociability of enslaved subjects, their tactics and resistance strategies in search of better survival modes as well as the means to circumvent the surveillance of their masters and repressive apparatus, observing to what extent Captive took advantage of interference of government in the master-slave relationship, in the middle city to increase its trading field, making use of bargaining tactics and expanding your social network; in addition to approach the problems related to leakage and the social networks that wove with the various social actors. === Este trabalho apresenta o cotidiano dos escravos urbanos na capital da província do Maranhão, na década de 1830. As principais fontes documentais são as posturas municipais, os jornais que circulavam neste período, o mapa de casas alugadas para escravos e libertos (1835) e os registros policiais, as chamadas “partes do dia” das Guardas Municipais Permanentes e do Corpo de Polícia do Maranhão, instituições que eram responsáveis pelo controle da população pobre da cidade de São Luís. Tais registros nos proporcionam a possibilidade de analisar como se engendrava a vigilância e o controle dos cativos no espaço urbano, além de observar diversos aspectos da escravidão urbana. À época, a cidade vivia os efeitos da oscilação do cultivo e da comercialização do algodão na província. O objetivo é, portanto, apresentar os espaços de sociabilidade dos sujeitos escravizados, suas táticas e estratégias de resistências em busca de melhores modos de sobrevivência, bem como os meios utilizados para driblar a fiscalização de seus senhores e dos aparelhos repressivos, observando em que medida o cativo se aproveitou da interferência do poder público na relação senhor-escravo, no meio citadino, para aumentar seu campo de negociação, lançando mão de táticas de barganhas e ampliando suas redes sociais; além de abordarmos as problemáticas relacionadas às fugas e às redes de sociabilidade que teciam com os mais variados atores sociais. |
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