O MST e a luta pela terra no Piauí: história e memórias familiares (1989 – 2014)

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Lima, Marcos Fernandes
Other Authors: CABRERA, Isabel Ibarra
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Maranhão 2017
Subjects:
Online Access:http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1417
Description
Summary:Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-05-17T18:05:01Z No. of bitstreams: 1 MarcosLima.pdf: 2142541 bytes, checksum: d840116857d6b400eadb61ae3214b04a (MD5) === Made available in DSpace on 2017-05-17T18:05:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MarcosLima.pdf: 2142541 bytes, checksum: d840116857d6b400eadb61ae3214b04a (MD5) Previous issue date: 2017-04-18 === La investigación que presentamos tuvo por objetivo analizar la memória de las famílias de trabajadores y trabajadoras rurales sin tierra en el estado de Piauí, articuladas a las experiencias vividas por los indivíduos y sus famílias en la construcción de la primera ocupación de tierras organizada por el Movimiento Sin Tierra (MST) en Piauí. La propuesta de trabajo se planteó cruzar las trayectorias personales y familiares, observadas desde un “punto de vista microscópico”, con las cuestiones políticas e institucionales del MST en Piauí, visando la construcción de una historia social de las famílias envolucradas en este proceso. De estos innúmeros y distintos aspectos que forjan su história, se destaca, a lo largo de esa difícil trayectoria, el papel ejercido por la família de los trabajadores y trabajadoras rurales para la consolidación del MST (STÉDILE, 1999). También aqui, en Piauí, el Movimiento Sin-Tierra se constituyó como base a partir de las vivencias de la organización y estruturación de las famílias de trabajadores y trabajadoras rurales que, antes de entrar en sus “filas”, ya militaban junto a la CPT-PI (Comisión Pastoral de la Tierra-Piauí). Por lo tanto, en esta coyuntura de ebullición política y social surge el MST en tierras piauienses, realizandose, la primera ocupación de latifúndios improductivos en el estado de Piaui (Asentamiento Marrecas en São João do Piauí, en junio de 1989). En ese sentido, el objetivo central de este trabajo fue contar el desarrollo de esa “trama histórica”, con la finalidade de evidenciar el valor simbólico de esta primera ocupación, bien como problematizar la importancia de la família en ese proceso, discutiendo como esa misma institución familiar se fue incorporando al proyecto político, constituyendose así en uno de los principales símbolos de la lucha y resistencia, no apenas de estos trabajadores, como también, para los trabajadores que se agregaron, y todavia hoy se agriegan a esta lenta e infinda caminada. === O trabalho tem por objetivo analisar a memória das famílias de trabalhadores e trabalhadoras Rurais Sem-Terra no Piauí, considerando a articulação das várias experiências vividas pelos indivíduos e suas famílias na construção da primeira ocupação de terras organizada pelo MST no estado. A proposta é cruzar as trajetórias pessoais e familiares, observadas de um “ponto de vista microscópio”, com as questões políticas e institucionais do MST no Piauí, visando à construção de uma história social destas famílias envolvidas nesse processo. Destes inúmeros e distintos aspectos que forjam sua história, destaca-se, ao longo dessa difícil trajetória, o papel exercido pela família dos trabalhadores e trabalhadoras rurais para a consolidação do MST (STÉDILE, 1999). Também aqui, no Piauí, o Movimento Sem-Terra é alicerçado a partir das vivências da organização e estruturação das famílias de trabalhadores e trabalhadoras rurais que, antes de ingressarem em suas “fileiras”, já militavam junto à CPT-PI (Comissão Pastoral da Terra-Piauí). Portanto, deste, e neste, momento histórico de ebulição política e social surge o MST em terras piauienses, realizando-se, a partir daí, a primeira ocupação de latifúndios improdutivos no Estado (Assentamento Marrecas em São João do Piauí, em junho de 1989). Nesse sentido, o objetivo é contar o desenrolar dessa “trama histórica”, no intuito de evidenciarmos o valor simbólico desta primeira ocupação, bem como problematizar a importância da família nesse processo, discutindo como essa mesma instituição familiar foi se incorporando ao projeto político, constituindo-se assim num dos principais símbolos da luta e resistência, não apenas destes trabalhadores, mas também, para os que se incorporaram, e ainda hoje se incorporam a esta lenta e infinda caminhada.