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Previous issue date: 2017-04-18 === La investigación que presentamos tuvo por objetivo analizar la memória de las famílias de
trabajadores y trabajadoras rurales sin tierra en el estado de Piauí, articuladas a las
experiencias vividas por los indivíduos y sus famílias en la construcción de la primera
ocupación de tierras organizada por el Movimiento Sin Tierra (MST) en Piauí. La propuesta
de trabajo se planteó cruzar las trayectorias personales y familiares, observadas desde un
“punto de vista microscópico”, con las cuestiones políticas e institucionales del MST en Piauí,
visando la construcción de una historia social de las famílias envolucradas en este proceso. De
estos innúmeros y distintos aspectos que forjan su história, se destaca, a lo largo de esa difícil
trayectoria, el papel ejercido por la família de los trabajadores y trabajadoras rurales para la
consolidación del MST (STÉDILE, 1999). También aqui, en Piauí, el Movimiento Sin-Tierra
se constituyó como base a partir de las vivencias de la organización y estruturación de las
famílias de trabajadores y trabajadoras rurales que, antes de entrar en sus “filas”, ya militaban
junto a la CPT-PI (Comisión Pastoral de la Tierra-Piauí). Por lo tanto, en esta coyuntura de
ebullición política y social surge el MST en tierras piauienses, realizandose, la primera
ocupación de latifúndios improductivos en el estado de Piaui (Asentamiento Marrecas en São
João do Piauí, en junio de 1989). En ese sentido, el objetivo central de este trabajo fue contar
el desarrollo de esa “trama histórica”, con la finalidade de evidenciar el valor simbólico de
esta primera ocupación, bien como problematizar la importancia de la família en ese proceso,
discutiendo como esa misma institución familiar se fue incorporando al proyecto político,
constituyendose así en uno de los principales símbolos de la lucha y resistencia, no apenas de
estos trabajadores, como también, para los trabajadores que se agregaron, y todavia hoy se
agriegan a esta lenta e infinda caminada. === O trabalho tem por objetivo analisar a memória das famílias de trabalhadores e trabalhadoras
Rurais Sem-Terra no Piauí, considerando a articulação das várias experiências vividas pelos
indivíduos e suas famílias na construção da primeira ocupação de terras organizada pelo MST
no estado. A proposta é cruzar as trajetórias pessoais e familiares, observadas de um “ponto
de vista microscópio”, com as questões políticas e institucionais do MST no Piauí, visando à
construção de uma história social destas famílias envolvidas nesse processo. Destes inúmeros
e distintos aspectos que forjam sua história, destaca-se, ao longo dessa difícil trajetória, o
papel exercido pela família dos trabalhadores e trabalhadoras rurais para a consolidação do
MST (STÉDILE, 1999). Também aqui, no Piauí, o Movimento Sem-Terra é alicerçado a
partir das vivências da organização e estruturação das famílias de trabalhadores e
trabalhadoras rurais que, antes de ingressarem em suas “fileiras”, já militavam junto à CPT-PI
(Comissão Pastoral da Terra-Piauí). Portanto, deste, e neste, momento histórico de ebulição
política e social surge o MST em terras piauienses, realizando-se, a partir daí, a primeira
ocupação de latifúndios improdutivos no Estado (Assentamento Marrecas em São João do
Piauí, em junho de 1989). Nesse sentido, o objetivo é contar o desenrolar dessa “trama
histórica”, no intuito de evidenciarmos o valor simbólico desta primeira ocupação, bem como
problematizar a importância da família nesse processo, discutindo como essa mesma
instituição familiar foi se incorporando ao projeto político, constituindo-se assim num dos
principais símbolos da luta e resistência, não apenas destes trabalhadores, mas também, para
os que se incorporaram, e ainda hoje se incorporam a esta lenta e infinda caminhada.
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