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Previous issue date: 2010-04-28 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === Given that breastfeeding after 1 year old has been reported by some studies as a risk factor
for early childhood caries (ECC), and it is unknown whether breast milk is metabolized in a
structured oral biofilm in children with ECC leading to pH drops, the objective of this study
was to evaluate the milk acidogenic potential in oral biofilm of non-exclusive infants with and
without caries, using sucrose as a control. Biofilm pH measurement were performed in vivo
in 16 children (average 35.2 months) divided into two groups: caries-free (n = 9) and early
childhood caries (ECC) (n = 7). In both groups, samples of saliva and plaque were collected
for microbiological evaluation. The acidogenicity if oral biofilm was evaluated in a cross
shape after breastfeeding or exposure to 10% sucrose solution in both groups of children
through measurements of pH (resting pH, pH30min, pH5min, pH variation in 5 minutes and
AUC6.5) using a touch microelectrode. Higher counts of mutans streptococci was found in
biofilm of children with ECC (p<0.05). Comparing children with or without caries, milk
treatment showed no difference for the variables of pH, but sucrose caused a greater
��pH5min in biofilm of children with ECC (p=0.0317). Within a group, sucrose caused a greater
pH drop in the biofilm of caries-free patients than human milk (p=0.0423). For individuals
ECC, the sucrose solution also showed a greater acidogenic potential than milk for the
variables pH5min (p=0.0308), ��pH5min (p=0.018) and AUC6.5 (p=0.0104). Human milk had no
acidogenic potential in oral biofilm of breastfed children, regardless of caries activity.
Together, these data support the hypothesis that human milk is not cariogenic, and that the
consumption of other carbohydrates should be considered in breastfed infants with early
childhood caries. === Tendo em vista que amamentação após 1 ano de idade tem sido apontada por
alguns estudos como fator de risco à cárie de estabelecimento precoce (CEP), e que é
desconhecido se o leite materno é metabolizado em um biofilme oral maduro em crianças
com cárie precoce, levando a quedas de pH, o objetivo desse estudo foi avaliar o potencial
acidogênico do leite no biofilme oral de lactentes não exclusivos com ou sem experiência de
cárie, tendo como controle positivo a sacarose. Medidas de pH do biofilme foram realizadas
in vivo em 16 crianças (média de 35,2 meses de idade) divididas em dois grupos: livre de
cáries (n=9) e com cárie de estabelecimento precoce (CEP) (n=7). Nos dois grupos foram
coletadas amostras de saliva e biofilme para avaliação microbiológica. A acidogênicidade no
biofilme oral foi avaliada de forma cruzada após amamentação ou gotejamento de solução
de sacarose 10% nos dois grupos de crianças através de medições de pH (pH Descanso,
pH30min, pH5min, variação de pH em 5 minutos e AUC6.5) usando-se um microeletrodo de
contato. Uma maior contagem de Streptococcus mutans foi encontrado no biofilme das
crianças com CEP (p<0,05). Na comparação entre crianças com ou sem cárie, o tratamento
leite não apresentou nenhuma diferença para nenhuma das variáveis de pH, porém a
sacarose provocou um maior ��pH5min no biofilme dos pacientes com CEP (p=0,0317).
Dentro de um mesmo grupo, a sacarose provocou uma maior queda de pH que o leite
humano no biofilme de pacientes livre de cáries (p=0,0423). Para os indivíduos CEP, a
solução de sacarose também apresentou um potencial acidogênico maior que o leite para as
variáveis pH5min (p=0,0308), ��pH5min (p=0,018) e AUC6.5 (p=0,0104). O leite humano não
teve potencial acidogênico no biofilme oral de crianças amamentadas, independente da
atividade da doença cárie. Em conjunto, esses dados dão suporte a hipótese de que o leite
humano não seja cariogênico, e que o consumo de outros carboidratos deve ser avaliado
em crianças amamentadas com cárie precoce.
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