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Previous issue date: 2009-11-18 === Descriptive qualitative study aiming at understanding the social representations of mothers of
premature babies when abandoning them. We presumed, in the present study, that preterm
babies are more likely to be discarded due to the mothers early estrangement, prolonged
hospital staying, and because of the increased rates of comorbidity. The research was
undertaken in the neonatology sector, Newborn Intensive Care Unit (NICU)), Mother Baby
Unit (UMB) and ambulatory segment of the University Hospital of the Federal University of
Maranhão Infant Maternal Unit. The project was carried out after approval by the Research
Ethics Board. Mother of preterm baby being treated at the NICU was the inclusion criterion.
Mothers of infants with malformation and those whose babies had suffered anoxia were
excluded from the study. Our sampling followed the qualitative methodology criteria of field
saturation with 12 participating mothers. The data were collected in the period of September
2007 and March 2008, and for such, instrument triangulation was used: reading of social
cards from newborn medical records, semi-structured interviews with the mothers, and
observation at the moment of the interviews, and focus group. The data management were
based on basics of the content analysis method in the thematic analysis modality. Among the
results, it is highlighted that the representation of mothers on the subject undergoes changes
consistent with the period of the baby s hospitalization. It is not possible to talk about the
subject initially, that only happens when in group in the segment ambulatory. They bear the
necessity of being motherly in order to learn to care for their infant. The mother being
abandoned by her mate and her family, as well as economical status, are risk factors for a
mother abandoning her infant. In conclusion, we draw attention to the need of a support
network made up by professionals, mates, and the family in such a maternal fragility moment,
where that protection starts during prenatal care lasting up to the puerperal period. With the
protection those mothers may overcome the fear, the guilt and empower themselves in the
baby s care contributing to not neglecting their care. === Estudo descritivo com abordagem qualitativa, tendo como objetivo compreender as
representações sociais das mães de bebês prematuros e o abandono desses. Nesse estudo,
partimos do pressuposto de que os bebês prematuros estão mais expostos a serem
abandonados, devido ao afastamento precoce das mães, longo tempo de internação e devido
aos elevados índices de co-morbidades por elas apresentadas. A pesquisa foi realizada no
setor da neonatologia, nos espaços da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN),
Unidade Mãe Bebê (UMB) e ambulatório segmento do HU-UFMA Unidade Materno-Infantil.
O projeto só foi executado após aprovação do comitê de ética em pesquisa. Como critério de
inclusão, foi adotado ser mãe de prematuro cujo bebê estivesse na UTIN. Foram consideradas
fora do trabalho as mães de bebês mal formados e mães cujos bebês tenham sofrido anóxia.
Nossa amostra seguiu os critérios da metodologia qualitativa de saturação de campo,
participando 12 mães. A coleta de dados ocorreu no período de setembro 2007 a março 2008.
Para isso, utilizamos a triangulação de instrumentos: leitura das fichas sociais localizadas nos
prontuários dos RN, entrevistas semi-estruturadas com as mães e observação no momento das
entrevistas e grupo focal. O tratamento dos dados baseou-se em princípios do método de
análise de conteúdo na modalidade de análise temática. Dentre os resultados, destaca-se que a
representação das mães, sobre o tema, vai sofrendo modificações, conforme o período da
internação do bebê. No início, não é possível falar sobre o assunto, o que só ocorrerá em
grupo, no ambulatório de segmento. As mães demonstram a necessidade de serem maternadas
para aprender a cuidar. O abandono da mãe pelo companheiro e pela família e condições
econômicas são fatores de risco para uma mãe abandonar um filho. Em termos de conclusão,
ressalta-se a necessidade de uma rede de suporte constituída pelos profissionais, pelo
companheiro e a família, nesse momento de fragilidade materna. Essa proteção deve iniciarse
no pré-natal e se estender ao longo do período puerperal. Só a partir dessa proteção, essas
mães vão poder resignificar o medo, a culpa e se empoderar nos cuidados com o bebê.
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