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Previous issue date: 2007-10-16 === Study of representations about quality of the women s life with hemiparesis after stroke. It
presents an overview on the history of physical disability, emphasizing the meanings throughout
history. It addresses the various concepts and meanings of quality of life as well as the impact of
the stroke on quality of life. It was used for the definition of quality of life the conceptual model
of Ferrans and Powers (1992). It is defined quality of life as a sense of well-being, a person who
comes from the satisfaction or dissatisfaction with the areas of life. This is a research of a
qualitative methodology. Participated of this study women with Hemiparesis, age among 20 and
59 years, with an average time of occurrence of the stroke of 12 months to 18 months and that
receive attendance of rehabilitation in the Clinic-school Santa Edwiges-APAE. Opted for the
feminine sex, because the historical review of the literature showed significantly the man as the
greatest victim of stroke, leaving the research back in women, a fact that this contradicts the
expectations on the part of women on a broader approach the quality of life that will help them.
It was used the semi-structured interview and the questionnaire for the characterization of the
studied group. The analysis was based information as reasons the analysis of contents of Bardin
(1977). Identified the following thematic nucleus: meaning of the changes in the quality of
women s life after the stroke and, the second thematic nucleus, re-meaning the quality of the
women s life after stroke: rescue of citizen s rights. It was verified, with the research, reflections
about the life quality of the women interviewed, referenced to several objective and subjective
aspects of the human life. It is confirmed, in this study, the multidimensional nature of the
studied phenomena, referencing, that the presence of diseases, impairment and disability, don t
necessarily, lead a reduction on quality of life. It follows that, for women, the quality of life is
related to all the life aspects that should be reflected in the principle of access to citizenship. === Estudo das representações sobre qualidade de vida das mulheres com hemiparesia após o
Acidente Vascular Encefálico. Apresenta-se uma visão panorâmica sobre a historicidade da
deficiência física, ressaltando os significados ao longo da história. Abordam-se os diversos
conceitos e significados de qualidade de vida, bem como a repercussão do Acidente Vascular
Encefálico na qualidade de vida. Utilizou-se para a definição de qualidade de vida o modelo
conceitual de Ferrans e Powers (1992). Define-se qualidade de vida como a sensação de bemestar
de uma pessoa que deriva da satisfação ou insatisfação com as áreas da vida. Trata-se de
uma pesquisa de metodologia qualitativa. Participaram deste estudo mulheres com Hemiparesia,
idade entre 20 e 59 anos, com tempo médio de ocorrência do AVE de 12 meses à 18 meses e que
recebem atendimento reabilitacional na Clínica-escola Santa Edwiges- APAE. Optou-se pelo
sexo feminino, porque a revisão histórica da literatura apontou expressivamente o homem como
a maior vítima de AVE, deixando para trás a pesquisa em mulheres, fato este que contraria as
expectativas por parte das mulheres sobre uma abordagem mais ampla da qualidade de vida que
venha ajudá-las. Utilizou-se a entrevista semi-estruturada e o questionário para a caracterização
do grupo estudado. Analisaram-se as informações conforme a fundamentação da análise de
conteúdo de Bardin (1977). Identificaram-se os seguintes núcleos estruturadores: significado das
mudanças na qualidade de vida das mulheres após o AVE e re-significando a qualidade de vida
das mulheres após o AVE: resgate dos direitos de cidadão. Constataram-se, com a pesquisa,
reflexões sobre a qualidade de vida das mulheres entrevistadas, referenciadas a diversos aspectos
objetivos e subjetivos da vida humana. Confirma-se, neste estudo, o caráter multidimensional
dos fenômenos estudados, referenciando-se que a presença de doenças, deficiências e
incapacidades, não necessariamente, conduzem a uma qualidade de vida baixa. Concluiu-se que,
para as mulheres, a qualidade de vida está relacionada a todos os aspectos da vida que devem ser
traduzidos no princípio do acesso à cidadania.
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