Estado nutricional pré-gestacional e seus efeitos sobre o índice de massa corporal ao nascer: Coorte de Pré-Natal BRISA, São Luís - MA

Made available in DSpace on 2016-08-19T12:59:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao-AllannePereiraAraujo.pdf: 10380773 bytes, checksum: d164f581706013a6ea4ad9cfa61ad26f (MD5) Previous issue date: 2015-12-17 === Objective. This study aims to examine the association maternal nutritional statu...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Aráujo, Allanne Pereira
Other Authors: Simões, Vanda Maria Ferreira
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Maranhão 2016
Subjects:
Online Access:http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1005
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-08-19T12:59:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao-AllannePereiraAraujo.pdf: 10380773 bytes, checksum: d164f581706013a6ea4ad9cfa61ad26f (MD5) Previous issue date: 2015-12-17 === Objective. This study aims to examine the association maternal nutritional status on the size of the newborn. Methodology. Cohort study of 1365 pregnant women and their newborns, who attended the St. Louis BREEZE research - MA. Data were collected in 2010 and 2011 and were applied two questionnaires: one during the prenatal and the other was applied after delivery. The main explanatory variable was the body mass index (BMI) before pregnancy. This was classified as underweight/normal weight, overweight and obesity. From the theoretical assumptions, a theoretical model was proposed by directed acyclic graphs (DAGs English): 1) Total effects (ET) adjusted to economic class, education, marital status, maternal age and occupation, 2) direct effect (ED) adjusted to economic class, education, marital status, maternal age, occupation, alcohol and maternal smoking, high blood pressure during pregnancy and conducting prenatal care. Data were analyzed using multiple linear regression with BMI as the outcome of the newborn (NB). Results. The infants had birth average BMI of 13.4 ± 1.7 kg / m2.As for the pre-pregnancy BMI and BMI RN, association was observed in the model proposed by DAG to full effect. However, for the direct effects model, the type of delivery and the realization of prenatal were protective factors to the increase of the BMI RN: ED (p = <0,001; Coef .: 0,51; CI: 0,31 ; 0,70), ED (p: 0,027; Coef: -. 1,88; CI: -3,55, -0,21). However, schooling between 8-11 years of study in all models (ET and ED) were protective factor for increasing RN BMI. As for the pre-pregnancy BMI and BMI RN, is observed even as overweight (p: 0,008; Coef .: 0,08: CI: -0,06; 1,84) and obesity (p : 0,009; Coef .: 0,89; CI: -0,09, 1,86) pre-pregnancy increase the RN BMI also increases. Conclusion. Overweight and pre-gestational obesity appears to be associated with BMI RN such associations underscore the need for early prenatal care and continuing to pregnant women, which may contribute to reducing maternal and child mortality rates and other adverse developments that context. === Objetivo. O presente estudo tem por objetivo analisar a associação entre estado nutricional pré-gestacional e o índice de massa corporal do recém-nascido. Metodologia. Estudo de coorte que envolveu 1365 gestantes e seus recém-nascidos, que participaram da pesquisa BRISA de São Luís - MA. Os dados foram coletados no ano de 2010 e 2011 e aplicaram-se dois questionários: um por ocasião do pré-natal e o outro após o parto. A variável explanatória principal foi o Índice de Massa Corporal (IMC) pré-gestacional. Este foi classificado em magreza/eutrofia, sobrepeso e obesidade. A partir dos pressupostos teóricos, um modelo teórico foi proposto pelos gráficos acíclicos direcionados (do inglês DAGs): 1) efeito total (ET) ajustado para classe econômica, escolaridade, situação conjugal, idade materna e ocupação, 2) efeito direto (ED) ajustado para classe econômica, escolaridade, situação conjugal, idade materna, ocupação, etilismo e tabagismo materno, hipertensão e diabetes mellitus na gestação e número de consultas realizadas durante o pré-natal. Os dados foram analisados por regressão linear múltipla tendo como desfecho o IMC do recém-nascido (RN). Resultados. Os RN tiveram IMC ao nascer médio de 13,4 ± 1,7 kg/m2. Quanto ao IMC pré-gestacional e sua relação com o IMC do RN, foi observada associação no modelo proposto pelo DAG para efeito total. Porém, para o modelo de efeito direto, o parto vaginal e a realização de pré-natal foram fatores de proteção ao aumento do IMC do RN: ED (p: <0,001; Coef.: 0,51; IC: 0,31;0,70), ED (p: 0,027; Coef.:-1,88; IC: -3,55;-0,21). A escolaridade entre 8 a 11 anos de estudo, em todos os modelos (ET e ED), foi fator de proteção para o aumento do IMC do RN. Quanto ao IMC pré-gestacional e o IMC do RN, observa-se ainda que à medida que o sobrepeso (p: 0,008; Coef.: 0,08: IC: 0,06;1,84) e a obesidade (p: 0,009; Coef.: 0,09; IC: 0,09;1,86) pré-gestacionais aumentam, o IMC do RN também aumenta. Conclusão. O sobrepeso e a obesidade pré-gestacionais parecem estar associados a valores elevados de IMC do RN, tais associações ressaltam a necessidade de assistência pré-natal precoce e contínua às gestantes, o que poderá contribuir para redução dos índices de morbimortalidade materno-infantil e demais evoluções desfavoráveis nesse contexto.