Produção de subsistência/autoconsumo e resitÊncia camponesa no assentamento Pedro Ramalho em Mundo Novo/MS

Made available in DSpace on 2017-05-12T14:42:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ivanildo Vieira Lima.pdf: 6405226 bytes, checksum: e5871974e7aeecf7fb31c1401e13e3db (MD5) Previous issue date: 2009-10-26 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === In that research we analyzed re...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Lima, Ivanildo Vieira
Other Authors: Fabrini, João Edmilson
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual do Oeste do Parana 2017
Subjects:
Online Access:http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/97
Description
Summary:Made available in DSpace on 2017-05-12T14:42:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ivanildo Vieira Lima.pdf: 6405226 bytes, checksum: e5871974e7aeecf7fb31c1401e13e3db (MD5) Previous issue date: 2009-10-26 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === In that research we analyzed resistance peasant's forms, we left of the presupposition that besides the fights in the social movements the peasants develop other resistance forms to guarantee its existence in an adverse system as the capitalism. Resultant of the experiences in the fight for the earth, the seated peasants have been trying to organize the production in the establishments in mutirões, cooperatives, collective groups, etc. It has also been trying to implement a subsistence agriculture and autoconsumo for warranty of its own existence, looking for like this, to alleviate the subordination that the domain of the capitalist rules imposes it. This production gone back to the autoconsumption and subsistence is verified in the establishment Pedro Ramalho in Mundo Novo-MS as a resistance strategy to guarantee its existence while class peasant. However, in that study we tried to demonstrate that the peasants have been looking for to cultivate species that allow a flexibility, that is to say, a production that can be destined to the market and still to be addressed for the consumption. Being the autoconsumo production a genuine activity of the peasant and it is part of the essence of this I subject. This autoconsumption production is still today fundamental element in the reproduction and resistance peasant to the impositions of the capitalist system. This flexibility between the autoconsumo and subsistence is very strong in the rural establishments of agrarian reform, as it is the case of the establishment Pedro Ramalho in Mundo Novo/MS. === Nessa pesquisa analisamos as formas de resistência camponesa, partimos do pressuposto que além das lutas nos movimentos sociais, os camponeses desenvolvem outras formas de resistência para garantir a sua existência num sistema adverso como o capitalismo. Resultante das experiências na luta pela terra, os camponeses assentados têm procurado organizar a produção nos assentamentos em mutirões, cooperativas, grupos coletivos, etc. Tem também procurado implementar uma agricultura de subsistência e autoconsumo para garantia de sua existência, buscando assim, aliviar a subordinação que o domínio das regras capitalistas lhe impõe. Esta produção voltada para o autoconsumo e subsistência é verificada no assentamento Pedro Ramalho em Mundo Novo - MS como uma estratégia de resistência para garantir a sua existência enquanto classe camponesa. Nesse estudo procuramos demonstrar que os camponeses têm buscado cultivar espécies que permitem uma flexibilidade, ou seja, uma produção que pode ser destinada ao mercado e ainda ser direcionada para o consumo, sendo a produção de autoconsumo uma atividade genuína do campesinato e fazendo parte da essência deste sujeito. Ainda hoje esta produção de autoconsumo é elemento fundamental na reprodução e resistência camponesa às imposições do sistema capitalista. Esta flexibilidade entre o autoconsumo e subsistência é muito forte nos assentamentos rurais de reforma agrária, como é o caso do assentamento Pedro Ramalho em Mundo Novo/MS.