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Previous issue date: 2015-02-23 === African grasses as Brachiaria spp. (Braquiária) and Megathyrsus maximum (guinea grass) were introduced accidentally or for fodder purposes and have become invasive of natural ecosystems, going to compete with the native species in places where natural regeneration, such as Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan, popularly known as mimosa-red. Plants growing next to each other, and compete for resources from the environment interact through a physiological process known as allelopathy, which is defined as any direct or indirect alteration, inhibitory or a stimulatory plant on another through alelochimical substances. Therefore, the objective of this study was to determine the groups of secondary metabolites present in braquiária extracts and guinea grass and the allelopathic action of the same on seed germination and development and growth of P. rigida. Through exhaustive extraction using solvents of different polarities were obtained from the leaves of grasses, leaf extracts, ethyl acetate and methanol, and performed the phytochemical screen to identify the presence of certain groups of secondary metabolites in these extracts. Also aqueous extracts were prepared at different dilutions with fresh leaves braquiária and guinea grass. These were evaluated for their ability allelopathic germination and early development and growth of P. rigida seedlings. The results indicate the presence of alkaloids, steroids and triterpenoids, flavonoids, tannins and saponins espumídica in extracts of both weed species. No allopathic interference of aqueous extracts braquiária and guinea grass germination, development or growth of P. rigida was not identified. Therefore, it is possible to recommend the use of P. rigida for reclamation, since, under laboratory conditions and greenhouse, the species showed no inhibition when subjected to extracts of grasses Brachiaria spp. and Megathyrsus maximum. === Gramíneas africanas como Brachiaria spp. (braquiária) e Megathyrsus maximum (capim-colonião) foram introduzidas acidentalmente ou para fins forrageiros e tornaram-se invasoras de ecossistemas naturais, passando a competir com as espécies nativas nos locais em regeneração natural, como a Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan, popularmente conhecida como angico-vermelho. Plantas crescendo próximas umas das outras, além de competirem por recursos do meio, interagem por meio de um processo fisiológico denominado alelopatia, que é definida como qualquer alteração direta ou indireta, inibitória ou estimulatória que uma planta exerce sobre a outra através substâncias aleloquímicas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi determinar os grupos de metabólitos secundários presentes nos extratos de braquiária e capim-colonião e a ação alelopática dos mesmos na germinação das sementes e no desenvolvimento e crescimento de P. rigida. Através da extração exaustiva, utilizando solventes de diferentes polaridades, foram obtidos das folhas das gramíneas, extratos hexânicos, acetato de etila e metanólico, sendo realizado o screen fitoquímico para identificar a presença de determinados grupos de metabólitos secundários nestes extratos. Também foram preparados extratos aquosos em diferentes diluições, com as folhas frescas de braquiária e capim-colonião. Estes foram avaliados quanto a sua capacidade alelopática na germinação, no desenvolvimento inicial e no crescimento das mudas de P. rigida. Os resultados observados indicam a presença de alcaloides, esteroides e triterpenoides, flavonoides, saponina espumídica e taninos nos extratos de ambas as espécies invasoras. Não foi identificada nenhuma interferência alelopática dos extratos aquosos de braquiária e capim-colonião na germinação, desenvolvimento ou crescimento de P. rigida. Logo, é possível recomendar a utilização de P. rigida para recuperação de áreas degradadas, uma vez que, em condições de laboratório e de casa de vegetação, a espécie não apresentou inibição quando submetida aos extratos dos capins Brachiaria spp. e Megathyrsus maximum.
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