Ecofisiologia química de espécies nativas de dois biomas do estado do Paraná

• Main Author: Pilatti, Daiane Maria
• Other Authors: Fortes, Andrea Maria Teixeira
• Format: Others
• Language: Portuguese
• Published: Universidade Estadual do Oeste do Parana 2017
• Subjects: alelopatia; espécies nativas; fitoquímica; allelopathy; native species; phytochemistry; CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOLOGIA GERAL
• Online Access: http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/692

Made available in DSpace on 2017-07-10T14:38:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daiane Pilatti.pdf: 1850290 bytes, checksum: 618af49a9d02126676712eced8763a0c (MD5) Previous issue date: 2012-09-17 === Allelopathy is an ecological phenomenon defined as the chemical, positive or negative interference of compounds produced by plants on growth and development of other plants. This phenomenon can modify the structure of plant communities, significantly influencing processes such as ecological succession and species dominance. However, the production of compounds is often affected by environmental conditions, and the allelopathic response of the same species can be differentiated depending on the habitat that is. Thus, the objective of this study was to assess whether different forest types within the State of Paraná can influence the allelopathic effect of native plant species recommended for restoration. The plant species were collected from two forest types: semideciduous forest and Tropical Rainforest. Representing the group of pioneer species were collected J. micrantha, C. and M. pachystachya bimucronata; The group was composed of secondary species by species S. terebinthifolius and C. fissilis; climax species was chosen as the E. edulis. The chemical composition of the collected individuals and allelopathy on germination and early development of pioneer species in secondary and climax species, and secondary, in the climax species, simulating the ecological succession that occurs in the field was analyzed. Species showed differences in the concentration of allelopathic compounds, but the species S. terebinthifolius was the only one to present qualitative difference between chemical compounds. It was found that these species may show differences in potential allelopathic effect and, depending on the forest type in which they were collected, mainly as to speed germination and seedling height field. Finally, the collected species in semideciduous forest were more chemically aggressive than the same species collected in Dense Forest, within the State of Paraná === A alelopatia é um fenômeno ecológico definido como a interferência química, positiva ou negativa, de compostos produzidos pelas plantas sobre o crescimento e desenvolvimento de outras plantas. Este fenômeno pode modificar a estrutura de comunidades vegetais, influenciando significativamente processos como sucessão ecológica e dominância de espécies. Porém, a produção dos compostos é frequentemente afetada por condições ambientais, e a resposta alelopática de uma mesma espécie pode ser diferenciada dependendo da habitat que se encontra. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar se diferentes formações florestais dentro do Estado do Paraná podem influenciar o efeito alelopático de espécies nativas recomendadas para restauração vegetal. As espécies vegetais foram coletadas em duas formações florestais: Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Densa. Representando o grupo das espécies pioneiras foram coletadas J. micrantha, C. pachystachya e M. bimucronata; o grupo de espécies secundárias foi composto pelas espécies S. terebinthifolius e C. fissilis; como espécie clímax foi escolhido o E. edulis. Foi analisada a composição química dos indivíduos coletados e a alelopatia na germinação e desenvolvimento inicial das espécies pioneiras sob as espécies secundárias e clímax, e das secundárias, sob a espécie clímax, simulando a sucessão ecológica que ocorre em campo. As espécies apresentaram diferença na concentração dos compostos alelopáticos, mas foi a espécie S. terebinthifolius a única a apresentar diferença qualitativa entre os compostos químicos. Constatou-se que as espécies estudadas podem apresentar diferença no potencial e efeito alelopático, dependendo da formação florestal em que foram coletadas, principalmente quanto à velocidade na germinação e altura das mudas em campo. Por fim, as espécies coletadas na Floresta Estacional Semidecidual foram mais quimicamente agressivas do que as mesmas espécies coletadas na Floresta Ombrófila Densa, dentro do Estado do Paraná.